Meio

Enfim começou um debate a respeito da cultura de cancelamento — os linchamentos virtuais. São, em essência, mostras de autoritarismo, de uma tentativa de calar a diversidade no debate e preservar a polarização, diz Pedro Doria, editor do Meio.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, mudou. Está completamente diferente do que era em 2019. E o modelo 2020 não só começou a fazer política como está em campanha. Até enfrentando o presidente, comenta o editor do Meio, Pedro Doria.

Liberdade de imprensa não serve só para jornalista. Direito ao sigilo de fonte, também não. E democracias funcionam (muito) melhor quando jornalistas podem receber informação obtida ilegalmente e publicar. Sabe por quê? O editor Pedro Doria conta.

A gente sabe, vocês já ouviram isso. A gente já foi polarizado antes. No período Vargas, nos anos 60. A gente já teve autoritários no governo antes. Não à toa, nos mesmos períodos. O que Pedro Doria, editor do Meio lembra, é que desta vez há motivos para otimismo.

Mais mulheres se formam em engenharia e ciências, lá, do que homens. O olho por olho, literalmente, é lei. O Estado financia por dever religioso cirurgias trans. A tortura é regra. País complexo, o Irã. E seria um novo Vietnã.

Você conhece a história do Papai Noel? A história de verdade? No último vídeo do ano, o editor do Meio Pedro Doria conta como um poema, dois desenhistas, o encontro de dois folclores e um refrigerante criaram o bom velhinho.

Desde o século 17 se discute o direito de poder falar o que se deseja. E nunca foi um direito simples — sempre pressionado, sempre ameaçado, sempre debatido. Pedro Doria, editor do Meio, conta essa história e mostra as ameaças pelas quais a livre expressão passa no tempo das redes sociais.

Uma campanha movida pelo Centrão, o braço fisiológico do Congresso, quer definir o que é centro na política brasileira. Em meio à polarização, quando parece que só duas visões de futuro existem para o Brasil, é uma perda. É urgente que outros grupos políticos, principalmente social-democratas e liberais (de verdade), se pretendem disputar as eleições presidenciais de 2022, se apresentem. Em cima da hora, explica o editor do Meio Pedro Doria, vai ser tarde demais para fazer a apresentação de um novo projeto de Brasil. Sobrarão as duas opções à mesa.

Passamos as últimas décadas, desde os anos 1960, num período de expansão das liberdades individuais. Não só o Brasil — o mundo. O que está acontecendo agora, conta o editor do Meio Pedro Doria, é a resposta de quem não aguenta mais uma sociedade que muda tanto.

A esquerda diz que, quando fala em corrupção, o outro lado está sendo moralista e inventando uma desculpa para tirá-la do poder. A direita argumenta que corrupção é o principal problema do país. E os dois estão certos — mas não pelas razões que parece.