Ponto de Partida

Esteja você na direita ou na esquerda, comece por aqui. Pedro Doria explica didaticamente o início, o fim e o meio da política nacional.

Segundas, quartas e sextas, sempre ao final do dia.

Um golpista à americana

Há algo que a esquerda latino-americana não compreende a respeito dos EUA. Com todos seus defeitos, o país é uma inspiração democrática para muitos no mundo. Quando sua democracia se porta como uma República das Bananas, quando seu presidente atua como golpista, a notícia é ruim para todos.

O Brasil vai ficar sozinho no mundo?

O que acontecer terça-feira, nos Estados Unidos, definirá a década de 20 para todo o mundo. E, não, esta não é uma divisão entre esquerda e direita. Não é mais isso que separa o debate político mundial. Aliás, dependendo de como terminar, pode acontecer de o Brasil ficar sozinho no mundo, conta o editor Pedro Doria.

Como Donald Trump pode vencer?

A imprensa e os analistas interpretaram mal pesquisas que tinham erros ligeiros na eleição de 2016. A soma fez parecer que não havia chance de Hillar Clinton perder. Havia — e perdeu. Mas os erros são conhecidos e dá para explicá-los. Pode acontecer de novo? O editor Pedro Doria explica.

Garantistas e Punitivistas

Garantistas têm razão em alguns de seus pontos. Punitivistas têm as suas noutros. A Lava Jato teve muitos problemas, dentre eles o fato de que foi contaminada por política. E, ainda assim, a soltura de André do Rap e a cueca do vice-líder do governo Bolsonaro no Senado lembrar que este ainda é um país no qual se resiste a fazer da lei igual para todos.

Brasil, República das Bananas

Este já é outro governo Bolsonaro. Um no qual o reacionarismo de Damares, a barbárie de Salles e a incompetência de Guedes se misturam com o Centrão, daí se livram do bolsolavismo, para criar algo novo talvez não pior mas igualmente ruim que desemboca numa nova fórmula de Supremo. O Brasil se encontra, enfim, com sua vocação de república das bananas.

Bolsonaro 40%

Bolsonaro representa de fato uma ameaça à democracia? Como explicar, então, uma popularidade tão alta? E o que fazer, pergunta o editor Pedro Doria.

A perda da crença na democracia

Já vinha da direita o ataque à democracia liberal nas redes. Agora, começa a vir de uma nova extrema esquerda. E é perigoso. Com todos os defeitos que o regime tem, este encontro entre democracia e liberalismo que celebramos na Constituição de 1988 é o que nos protege da barbárie.

O Rio é um problema brasileiro

Algumas cidades estão amarradas à ideia de Brasil. O Rio foi a capital do Brasil, o centro brasileiro, por trezentos anos. Durante quase todo este período, foi vendida como a imagem do país. Continua sendo a imagem do país. Porque só elegia governadores de oposição, os ditadores escolheram destruir a política da cidade fundindo com o estado vizinho. Sabiam que a política paroquial do lado contaminaria a da cidade. Mais um governador foi afastado. E, agora, o pior do Rio está no Planalto.

Cancelamento não funciona

O debate sobre se é crítica ou se é cancelamento é um falso debate. Porque é preciso compreender que, pela mecânica das redes, todo nosso debate público está sendo tragado por uma corrente de ódio. Não é um problema de simples solução. Mas é um sobre o qual precisamos refletir, compreender, porque quando o debate vira ódio, quem ganha eleições é quem vive pelo ódio.

Bolsonaro sobe, Queiroz cai. E agora?

Segundo o Datafolha, Bolsonaro está no momento mais alto de popularidade de sua presidência. O feito tem motivo de ser: vem do Nordeste, dentre os mais pobres, que estão recebendo o auxílio emergencial por conta da pandemia. Enquanto isso, Queiroz volta para a prisão com sua mulher. Bolsonaro tem de romper com o lavajatismo e está para romper com o liberalismo. O que está acontecendo? O editor Pedro Doria explica.