Ponto de Partida

Esteja você na direita ou na esquerda, comece por aqui. Pedro Doria explica didaticamente o início, o fim e o meio da política nacional.

Segundas, quartas e sextas, sempre ao final do dia.

É a hora do impeachment de Bolsonaro

Chegou a hora do impeachment. Nunca um presidente cometeu tantos crimes enquadrados na Lei 1079 de 1950. A lei dos crimes de responsabilidade. Se no caso de Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff era preciso interpretar a lei, com Jair Bolsonaro não tem nada disso. Ele atenta frontalmente, com clareza, sem a necessidade de interpretar. Quebrou inúmeros artigos. E, desta vez, violou diretamente a Constituição que o obriga a fazer de tudo para não por em risco a saúde dos brasileiros. Ao não comprar e depois boicotar as vacinas contra a Covid, Bolsonaro se torna diretamente responsável pela morte de dezenas de milhares, talvez centenas de milhares de nós. Os deputados têm a obrigação de abrir o processo de impeachment, argumenta o editor Pedro Doria.

É censura, Twitter? I Ponto de Partida

Nos últimos dias, o presidente americano Donald Trump foi banido do Twitter. Banido para sempre. Ele, o presidente que fez do Twitter sua plataforma, nunca mais poderá usá-la. É uma decisão inacreditável. É uma decisão forte. Surpreendente. Mas dá para chamar de censura?

Até nos EUA, democracia ameaçada I Ponto de Partida

Se aquilo aconteceu na mais antiga democracia do mundo, uma das mais estáveis do mundo, nos Estados Unidos, então, pode acontecer em qualquer lugar. Pode acontecer aqui. Porque quando uma turba invade o Congresso incitada pelo presidente, é a própria democracia que está ameaçada. E, neste momento, nossos deputados e senadores estão decidindo se suas Casas serão presididas por um nome deles — ou um daquele que está no Planalto.

O perigo de Trump para o Brasil I Ponto de Partida

Se você é brasileiro, devia se preocupar com o que Donald Trump está fazendo nos Estados Unidos. É uma tentativa de golpe de Estado. De mudar o resultado da eleição à força e contra a lei. O que isso tem a ver com o Brasil? O editor Pedro Doria explica.

Motivos para ter esperança com o Brasil I Ponto de Partida

O editor do Meio, Pedro Doria, termina 2020 cheio de esperança com o Brasil. Não é com 2021, não — mas há motivos de otimismo com a década que se inicia. E a razão é simples. No fundo, os problemas que nos trouxeram a esta encruzilhada histórica em que nos encontramos são três. São problemas conhecidos, devidamente diagnosticados e para pelo menos dois há soluções em vista. Quer saber quais são? Confira no vídeo!

Bolsonaro é a tia do WhatsApp I Ponto de Partida

Durante boa parte da pandemia, Jair Bolsonaro e Donald Trump estiveram na mesma página. Quarentena atrapalha a economia, cloroquina cura e tudo o mais. Seguiam a mesma lógica. O tempo passou e Trump continuou com a lógica. Largou a cloroquina e propagandeou os tratamentos modernos contra Covid, torceu o quanto pode para a vacina sair antes de sua eleição. Bolsonaro, que acreditava com razão que precisava do fim da pandemia, agora opera contra a vacina. Não tem lógica. Trump controlava as redes sociais. Bolsonaro é levado por elas. Parece crédulo como a tia do WhatsApp.

O Supremo quase traiu a Constituição I Ponto de Partida

Sabe a decisão do Supremo que por pouco quebrou a Constituição? Aquela que permitiria Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre se reelegerem presidentes da Câmara e Senado? É fruto do encontro de três crises. A da democracia, do neoliberalismo e do nacional-desenvolvimentismo. Todas culminam numa sequência de forçadas de barra jurídicas e políticas que estão ocorrendo desde 2013. Têm nome: jogo duro constitucional.

O Brasil encontrou sua bússola política I Ponto de Partida

Se um brasileiro fosse dormir só uns meses antes de virarmos do século vinte pro vinte um e acordasse perante este Brasil da eleição municipal de 2020, olha, ele teria muito poucas surpresas. Sim, o país se inclinou mais à direita. Mas, diferentemente do que fez há apenas dois anos, nesta eleição votou seguindo suas tradições políticas mais profundas.

A vida negra mexe eleição?

Neste segundo turno, vamos descobrir qual a força da esquerda. Ela está sozinha, com candidaturas puras, em São Paulo e Porto Alegre. Qual seu tamanho, hoje? E o assassinato de Beto Freitas vai mexer com nossos eleitores como o de George Floyd mexeu com os dos Estados Unidos? Para isso, é preciso que o problema grave do racismo deixe de ser uma pauta da esquerda. É necessária uma nova política que universalize a pauta até o ponto em que quem não percebe o racismo entranhado na sociedade se envergonhe de dizer isto em voz alta.

Quem ganhou e quem perdeu I Ponto de Partida

Jair Bolsonaro perdeu, e perdeu muito feio. Seu filho vereador chegou em segundo — um psolista o passou — e ainda teve menos votos do que há quatro anos. Mas ele não foi o único a perder nesta eleição municipal. E ela já ensaia algumas ideias sobre como poderá ser 2022. O editor Pedro Doria comenta.