Como resistir a um golpe de Estado I Ponto de Partida
Jair Bolsonaro agora manda zap com os amigos sobre contragolpes. Tem músico sertanejo raiz querendo invadir o Supremo e arrancar de lá ministros. As redes bolsonaristas estão em pé de guerra — os golpistas se apresentaram. E agora? Você sabe como é que se resiste a um golpe de Estado?
E PSDB e PT, hein? Que buraco… I Ponto de Partida
A gente tanto fala dos militares, tanto falamos do Centrão, Bolsonaro então. Um autoritário, um mentiroso, alguém que o dia todo trabalha contra a democracia. Mas a gente não fala o suficiente de PSDB e PT. Pois é. Devíamos. Porque, esta semana, os dois, de formas diferentes, também agiram para deteriorar a democracia.
Bolsonaro e o desfile militar I Ponto de Partida
As Forças Armadas vão fazer um desfile para intimidar o Congresso Nacional quando decide sobre o voto impresso. Sabe qual vai ser o resultado? Nenhum. O Centrão não quer voto impresso porque se elege com o sistema como ele é hoje. Tampouco quer ditadura, porque Congressos não têm poder em ditaduras. Mas, aos poucos, ao ceder em tudo ao presidente, até numa tentativa de ameaçar o Legislativo, as Forças Armadas vão se tornando um exército de república das bananas.
Bolsonaro e o desfile militar I Ponto de Partida
As Forças Armadas vão fazer um desfile para intimidar o Congresso Nacional quando decide sobre o voto impresso. Sabe qual vai ser o resultado? Nenhum. O Centrão não quer voto impresso porque se elege com o sistema como ele é hoje. Tampouco quer ditadura, porque Congressos não têm poder em ditaduras. Mas, aos poucos, ao ceder em tudo ao presidente, até numa tentativa de ameaçar o Legislativo, as Forças Armadas vão se tornando um exército de república das bananas.
Voto impresso funciona? I Ponto de Partida
A resposta dá para dizer de bate-pronto: não. O voto impresso, em verdade, aumenta, facilita e barateia a possibilidade de fraude. Mesmo que a premissa do presidente Jair Bolsonaro estivesse correta e a urna eletrônica fosse fraudável, o voto impresso só aumentaria a insegurança. E não é difícil compreender por quê.
Bolsonaro, não. Culpa do Centrão I Ponto de Partida
Daqui a muitos anos alguém vai escrever a história desse momento que estamos vivendo. Jair Bolsonaro conseguiu o nome dele na história. Não vai ser um Venceslau Brás, um Delfim Moreira, esses ex-presidentes cujos nomes a gente vê nas ruas mas nunca sabe que foi presidente. Mas é um erro achar que ele é o único responsável. Bolsonaro tem cúmplices. Há quem o mantenha onde está.
Bolsonaro e os nazistas I Ponto de Partida
Quero contar uma história para vocês que ouvi quando ainda estava no colégio. Uma história que se passou faz um tempo, mas não muito. E que explica tudo sobre o Brasil. Sobre Bolsonaro. Sobre o nazismo.
Queimar monumento pode? I Ponto de Partida
Um grupo de militantes ateou fogo na estátua do Borba Gato e trouxe, para o Brasil, o debate sobre botar abaixo monumentos históricos no mundo. E aí? É do jogo? É crime? Há três debates misturados nisso que valem desempacotar. O da liberdade de expressão política, o do crime e o da definição do que é história.
O golpe em Bolsonaro I Ponto de Partida
Ameaça de golpe de Estado. A Arena, partido do tempo da ditadura, renascendo. Um general demitido do Planalto pela imprensa, sem que soubesse. O Brasil viveu essa semana um turbilhão — mas as peças extraordinárias se encaixam, e dá para compreender. Vamos explicar.
Ou democracia, ou Cuba I Ponto de Partida
A conversa sobre ditaduras precisa começar a ser levada mais a sério. Não dá, no Brasil de Jair Bolsonaro, para defender qualquer tipo de regime autoritário. Porque isso leva a dúvidas graves sobre o real compromisso que qualquer político tem com os princípios democráticos — ou vale para todo mundo, ou há exceção. E, se há exceção, aí o eleitor terá dúvidas. Precisamos conversar sobre Cuba.