Ponto de Partida

Esteja você na direita ou na esquerda, comece por aqui. Pedro Doria explica didaticamente o início, o fim e o meio da política nacional.

Segundas, quartas e sextas, sempre ao final do dia.

Teto, Guedes, Bolsonaro, cabresto I Ponto de Partida

Muitos economistas se classificam como liberais. Poucos, dentre essa turma, mantiveram um discurso radicalizado por tanto tempo quanto Paulo Guedes. Pois foi sob a guarda dele que o teto de gastos foi rompido. E para algo muito pior do que o Bolsa Família. Porque o Auxílio parece bom, mas quebra uma das melhores políticas que o Estado brasileiro tem.

Ciro tem razão sobre Lula…I Ponto de Partida

Tanta coisa acontece na política que, muitas vezes, os acontecimentos passam com muita gritaria, muito comentário, muita hipérbole, e logo somem sem que a gente tenha tido certeza se algo importante aconteceu ou não. A briga entre Lula e Ciro Gomes não foi isso, pelo contrário. Demonstrou que Lula ainda não tem resposta para críticas mais contundentes ao seu governo e ao de Dilma.

E se Bolsonaro renunciar? I Ponto de Partida

Vamos sonhar um pouco? E se Jair Bolsonaro ficar tão preocupado com cadeia que escolher não brigar pela presidência e concorrer a uma vaga certa no Senado? Esta é uma possibilidade discutida abertamente em Brasília. O presidente tem medo da prisão — se concorresse ao Senado, sua vida seria mais fácil. É remoto, mas vai quê? O que que aconteceria?

Vai dar Lula vs Bolsonaro? I Ponto de Partida

Vai dar Lula e Bolsonaro mesmo no segundo turno do ano que vem? Quais as chances de um candidato de terceira via chegar ao segundo turno? A um ano das eleições, ainda é cedo para afirmações definitivas. Mas o caminho para um terceiro é difícil.

Quando toda política é ódio

O próximo presidente, seja quem for, terá metade do país o odiando. Este não é um problema pequeno. A principal causa não está em nenhum acontecimento recente — está nos algoritmos que incentivam uma conversa baseada em ódio. O próximo presidente terá na economia, na educação, na saúde, no meio ambiente uma penca de problemas imensos. Não bastasse, uma democracia para restaurar. E metade da população o odiando. Mais do que nunca, é preciso um líder capaz de fazer discursos de união — não de divisão.

Facebook fora do ar I Ponto de Partida

Facebook, Instagram, WhatsApp, tudo fora do ar por metade dum dia. Parece grave? Grave mesmo é o depoimento marcado para esta terça-feira, no Congresso americano, em que uma ex-executiva do Face vai revelar como a rede espalha ódio e, de acordo com suas próprias conclusões internas, como o Insta é tóxico para meninas adolescentes.

Prevent, pesadelo bolsonarista I Ponto de Partida

Quando todo o pesadelo passar e a gente for se debruçar no que foi o bolsonarismo, um capítulo vai ter de ser dedicado a essa história da Prevent Senior. Ainda é cedo, mas os indícios começam a se amontoar. Para atender a um capricho do presidente, seres humanos foram usados como cobaias.

O buraco que vai ser 2023 I Ponto de Partida

O presidente eleito em 2023 terá uma economia desandando feio, uma democracia para reconstruir e um Congresso ocupado pela muralha PP, PSL+DEM e PMDB. Não bastasse, é preciso dar um cavalo de pau para tornar o Brasil eficiente na economia digital e na economia verde. E as duas ideias de Estado que temos discutido nos últimos anos devem responder a perguntas muito difíceis. Quando Bolsonaro passar, estaremos num nó.

Bolsonaros, Hangs e a festa da Covid I Ponto de Partida

Foi a segunda festa da covid brasileira nos Estados Unidos. De novo volta a delegação cheia de infectados. E repetem o comportamento perigoso, mesmo botando em risco a própria família. Desta vez, a irresponsabilidade em relação a doença deixou a neta de Bolsonaro doente. Luciano Hang, enquanto isso, havia dito que sua mãe talvez tivesse sobrevivido à Covid tivesse tomado o coquetel da cloroquina. Agora sabemos que tomou. A que custo incentivam a doença?

Que comunismo é esse, Bolsonaro? I Ponto de Partida

Quando um presidente brasileiro vai à ONU dizer, em 2021, que venceu o comunismo, a gente pode tratar como piada. Como mico. Só que um quarto dos brasileiros de alguma forma compra essa história — então é piada, mas é também sério. Uma realidade paralela, talvez, mas que precisa ser compreendida. Que comunismo é esse?