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Como está, o governo de Jair Bolsonaro não chega ao fim. Esta é a avaliação do cientista político Fabiano Santos, professor do IESP-UERJ. Restam, então, três opções de futuro. Uma, pouco provável, é a de que Bolsonaro se adeque, baixando o tom e negociando com o Congresso como presidentes anteriores. A segunda possibilidade é um impeachment. E, a terceira, um golpe de Estado.

A polarização da política brasileira, que por tantos anos dominou as redes sociais, acabou. A conclusão vem dos contínuos estudos da Diretoria de Análises de Políticas Públicas da FGV, que acompanha com lupa a política como se dá online no país. Esta semana a entrevista do editor Pedro Doria é com o diretor da DAPP, Marco Aurelio Ruediger. Se consolida nas redes um centro orgânico, que recusa o governo assim como recusa a esquerda. Ruediger também fala sobre como pode vir a ser a democracia futura e sobre as técnicas que o grupo de Bolsonaro domina e nenhuma outra força política consegue atingir para atuação online.

Cientista político, Coordenador do Mestrado Profissional em Gestão e Políticas Públicas da FGV em São Paulo, Cláudio Couto entende da Constituição de 1988 como poucos. Suas qualidades, seus defeitos. Quais os riscos de um Golpe de Estado no Brasil? O que, afinal, quer Jair Bolsonaro? Que tipo de dificuldades a Constituição impõe a governantes? Estes são apenas alguns dos muitos temas da conversa.

Vereador em Belo Horizonte, também professor de Direito Constitucional, Gabriel Azevedo está constantemente debruçado sobre a questão da democracia do Brasil. Na conversa, ele trata de como é ter Covid-19, sobre os problemas criados por uma Constituição desenhada para o parlamentarismo e sobre as imensas transformações que, ele aposta, as democracias vão viver após a pandemia.

O professor Christian Edward Cyril Lynch, cientista político do IESP-UERJ e FGV-Rio, explica como o governo Jair Bolsonaro se encaixa na história da República brasileira. Há mais boas notícias do que más.

Pablo Ortellado é um dos maiores especialistas no encontro entre redes sociais e política. Professor da USP, ele organiza pesquisas para compreender a relação do brasileiro com política, tanto no mundo real quanto no virtual. Durante a conversa, ele e o editor Pedro Doria trataram do tamanho do bolsonarismo e da esquerda nas redes, do perfil de cada grupo e, claro, sobre como se caracteriza a disputa ideológica no Brasil de hoje. Afinal: que grupos sociais estão de cada um dos lados?