Os riscos de um governo puro-sangue

O desafio que se apresenta perante o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, não é novo para ele: montar um ministério e, a partir daí, dar uma diretriz para seu governo. Ainda assim, este é também um desafio ao qual, quando apresentado a ele pela primeira vez, Lula errou muito. E, ao errar, abriu espaço para o Mensalão. Não bastasse, o problema que ele tinha de resolver em 2002 era muito menos complexo do que o que encontra em 2022.

Lula muda Lei das Estatais para botar Mercadante no BNDES

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou ontem a indicação do ex-ministro Aloísio Mercadante para a presidência do BNDES, como especulava (e temia) o mercado financeiro. Mais que isso, mandou um recado a investidores estrangeiros dizendo que o ciclo de privatizações no Brasil se encerrou. “Queremos dizer ao mundo inteiro: quem quiser vir para cá, venha, tem trabalho, tem as coisas para você vir fazer. Mas não venha aqui para comprar nossas empresas públicas porque elas não estão à venda, e o nosso país vai voltar a ser respeitado com soberania”, declarou Lula. (g1)

Atos antidemocráticos foram muito bem planejados, diz Leonardo Sant’Anna

O Conversas com o Meio desta semana recebe Leonardo Santana, especialista em segurança pública. Ele foi subcomandante da Polícia Militar do Distrito Federal e explica que ele viu nos atos de segunda-feira muito planejamento e estudo. Confira! __ CONVERSAS COM O MEIO

Xandão, os terroristas e o Batman

Alexandre de Moraes não é o ministro que merecemos, mas o que precisamos para enfrentar golpistas e a ameaça ao Estado democrático de Direito. Ou ele desmantela a rede terrorista inteira ou vai acabar virando vilão.

Ministérios de Lula em formação

Há um ministério tomando forma em Brasília. Com alguns nomes confirmados, o presidente eleito Lula já mandou os recados que pediam o “mercado” e sinalizou com a política de Justiça ao cravar o ex-governador Flávio Dino como o chefe da Pasta. E o anúncio de Mercadante como chefe do BNDES? No #MesaDoMeio, Pedro Doria, Flávia Tavares e Christian Lynch analisam a formação da Esplanada de Lula enquanto os preparativos da posse presidencial vão chegando aos detalhes finais.

Lula e Moraes defendem democracia; bolsonaristas incendeiam Brasília

Lágrimas, muita segurança e discursos duros. Essa foi a tônica ontem da cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB). Ao discursar, Lula chorou, lembrando o período em que esteve preso em Curitiba e sua primeira diplomação como presidente eleito, em dezembro de 2002. Ele fez uma defesa enfática da democracia e da atuação da Justiça nas eleições (íntegra). “Inimigos da democracia usam e abusam dos mecanismos de manipulações e mentiras, disponibilizados por plataformas digitais que atuam de maneira gananciosa e absolutamente irresponsável. A máquina de ataques à democracia não tem pátria nem fronteiras”, afirmou. (Poder360)

Trocar Tite por Ancelotti é como trocar o discípulo pelo mestre, diz Márvio dos Anjos

De Jerusalem a Tel Aviv, um passeio por Israel

No Pedro+Cora de hoje, vamos dar um passeio por Israel para conhecer um pouquinho da sua cultura e costumes, falando também sobre origens e ancestralidade. Quer saber mais? Vem com a gente!

Israel é alerta para Lula e o Brasil

É muito mau sinal que a senadora Simone Tebet não tenha ido à diplomação de Lula. Isso quer dizer que o PT está ganhando a briga e fechando os espaços no governo para estrelas que não sejam da esquerda. É nessa hora que precisamos observar o exemplo de Israel. Porque, lá, os democratas tiveram uma chance. Não se entenderam, perderam o poder, e agora a democracia israelense está morrendo.

Ciclo eleitoral se encerra hoje com diplomação de Lula e Alckmin

O processo das eleições presidenciais de 2022 termina hoje com a diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB). O diploma sacramenta o resultado do pleito de certifica que eles estão aptos a tomarem posse no dia 1º de janeiro. Ao contrário de outras eleições, porém, a diplomação este ano vai contar com um esquema de segurança inédito, devido aos atos golpistas que acontecem pelo pais. Além da costumeira varredura dentro do prédio do TSE, o grupamento antibombas da PF vai examinar as imediações do local, que estará isolado pela PM do Distrito Federal, e haverá duas barreiras com detectores de metais para todos os convidados, incluindo autoridades. Somente Lula e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, vão discursar, mas a plateia terá convidados como a presidente do STF, Rosa Weber, todos os integrantes da Corte Eleitoral, as mulheres dos diplomados e os ministros já apontados por Lula. (UOL)