A queda de braço entre Lula e o Banco Central

No #MesaDoMeio desta terça (7), Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge discutem a relação espinhosa entre o presidente Lula e o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto. De Brasília, a repórter especial do Meio em Brasília, Luciana Lima, traz os bastidores do café da manhã entre o chefe do Executivo e jornalistas, onde Lula subiu ainda mais o tom contra as políticas lideradas por Campos Neto, “herança do bolsonarismo”, à frente da autoridade financeira do país.

Intolerância religiosa

No dia 21 de janeiro se celebra o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O No Detalhe traz entrevistas com o diretor do documentário Fé e Fúria, Marcos Pimentel, com o Babalawô Ivanir dos Santos e com Makota Celinha, Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira. O programa aponta as relações entre religião e poder.

Quebra-cabeças

Garimpeiros começam a deixar terras ianomâmi

Cerca de 300 garimpeiros já deixaram as terras indígenas ianomâmi desde a última quarta-feira, segundo soube a CNN Brasil de fontes da inteligência do governo roraimense. Eles começaram a fugir do território desde que o governo federal bloqueou o espaço aéreo para inibir a chegada de insumos aos invasores, como combustível, peças e alimentos. Vídeos compartilhados em redes sociais mostram os garimpeiros deixando a região a pé e pelo rio em barco lotado. No sábado, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que esta saída sem a necessidade de uso da força policial era “melhor para todo mundo”. (CNN Brasil e Poder360)

O golpistinha de quinta e outras perguntas

O ponto ao qual chegamos: Do Val, Silveira, Braga Netto, Heleno e Bolsonaro enquanto golpistas. Teve alguma chance de dar certo? E, na toada da análise do golpe de araque, respostas aos comentários de leitores sérios — e também aos comentários de bolsonaristas...

Atletas podem opinar?

Atletas podem opinar? Há alguns anos a atleta de vôlei Carol Solberg precisou se justificar num tribunal por gritar “fora Bolsonaro”. No ápice da pandemia e má gestão do ex-presidente. Essa semana, o atleta do vôlei Wallace postou uma enquete perguntando se alguém atiraria na cabeça do Lula. Incitação à crime é crime.

Senador envolve Bolsonaro em conversas por golpe de Estado

Em 9 de dezembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Daniel Silveira (PTB-SP) tentaram aliciar o senador Marcos do Val (Podemos-ES) em um plano para prender o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A revelação, registrada em áudio, foi feita pelo próprio senador. O plano, segundo Val, consistia em ele gravar uma conversa com Moraes e arrancar dele alguma declaração que indicasse parcialidade na condução das eleições. O equipamento de escuta seria fornecido pela Abin e pelo GSI. Com a gravação, Bolsonaro interviria no TSE e se perpetuaria na presidência. O senador afirmou ter procurado Moraes e denunciado a trama, mas, como se recusou a depor pessoalmente, o ministro disse não poder tomar providências. (Veja)

Ciro Nogueira e Flávio Bolsonaro vão culpar Silveira por trama golpista com Marcos do Val

As revelações do senador Marcos do Val (Podemos-ES) sobre um plano para gravar conversa com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, levaram o ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PP) a se reunir, na manhã desta quinta, com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e afinar o discurso para proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A estratégia vai ser de atribuir a ideia de gravar o ministro Moraes ao ex-deputado Daniel Silveira, preso nesta manhã.

Vitória de Pacheco barra bolsonarismo no Senado

Após um dia de intensa negociação da base governista, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado por 49 votos a 32, derrotando o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Embora o placar tenha ficado dentro do esperado, a situação foi tensa ao longo do dia, com previsões de uma vitória apertada. Na tentativa de atrair indecisos, Pacheco chego a defender a limitação do poder do STF, mirando especialmente as decisões monocráticas. Uma vez eleito e após receber um telefonema de parabéns do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele refutou processos de impeachment contra integrantes do Supremo. Em seu discurso, Pacheco criticou a “polarização tóxica” e defendeu a união dos Poderes. “Os interesses do Brasil vão além de questões partidárias e nós, senadores e senadoras, precisamos nos unir pelo Brasil”, afirmou. (UOL)

A queda derradeira do bolsonarismo

Os placares são os seguintes. Rodrigo Pacheco se elegeu presidente do Senado com 49 votos, seu adversário Rogério Marinho teve 32. Arthur Lira teve a maior votação de um presidente da Câmara da história da República. O que isso tudo diz sobre o ano que vamos ter?