Privatização do Ensino Médio
A reforma do Novo Ensino Médio é a sugestão de um abismo. Entre o ensino público e o privado. Óbvio que quem sai perdendo é o ensino público, que já sofreu durante a pandemia de covid-19. Mas quem pode, ou melhor, quem deve sugerir essas mudanças? O governo federal ou empresas privadas?
Lula deixa com Centrão estatais de gastos altos
A fim de garantir os votos do Centrão na Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em dois postos cobiçados: a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Ambos têm orçamentos elevados e impacto no Nordeste. A presidência da Codevasf será indicada pelo líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), enquanto o Dnocs será chefiado por um nome do Avante. Juntos, PP e UB, que negociam uma federação, tem 108 deputados e 15 senadores. (Globo)
Haddad e Padilha tentam convencer Lula a baixar o tom com o BC
As críticas constantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, podem agradar a base petista, mas já incomodam integrantes do governo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vêm tentando, com apoio de assessores, convencer Lula a baixar o tom. A avaliação é que o confronto vem contaminando agendas positivas do governo, como as medidas para reduzir a fila de cirurgias pelo SUS. O silêncio do presidente sobre os juros nos últimos dias já seria resultado desse movimento dentro do governo. (Globo)
Onde está a esperança no Brasil
Quantos são fascistas no Brasil? Quão diferentes são os eleitores de Bolsonaro e os eleitores de Lula? A gente, como sociedade, está realmente dividido? Quando olhamos para o resultado das eleições, sim. Mas o retrato que as novas pesquisas da Quaest revelam é mais complexo.
O homem dos 100 livros conta suas histórias
Temos convidado no programa hoje! Neste episódio, Antonio Ramalho, autor do livro "Storytelling: Cativando com a Narrativa", conversa com Pedro e Cora sobre seu mais novo livro e conta algumas histórias de viagens.
A cabeça de Lula
Não é por juros que Lula briga. Ou, melhor: não é apenas por juros. Após um mês e meio de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu três brigas. Não há nada de errado em um presidente escolher brigas — seu trabalho inclui escolher em que brigas entrar, porque elas são inevitáveis. Pois Lula escolheu três pontos de atrito maiores ou menores. Um foi a declaração, em visita à Argentina, de que a ex-presidente Dilma Rousseff havia sofrido um golpe de Estado. A segunda é um apanhado de ataques recorrentes ao mercado e a empresários. E, mais recentemente a terceira, quando em essência pediu a cabeça do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por questionar sua política de juros.
Decreto golpista será usado como prova contra Bolsonaro
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o recurso dos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a minuta de um decreto de teor golpista fosse retirada de uma ação contra ele. O documento, encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, previa uma intervenção no TSE para revogar o resultado das eleições. A ação, proposta pelo PDT, acusa Bolsonaro de abuso de poder político. Se condenado, o ex-presidente pode ficar inelegível. (g1)