Privatização do Ensino Médio

A reforma do Novo Ensino Médio é a sugestão de um abismo. Entre o ensino público e o privado. Óbvio que quem sai perdendo é o ensino público, que já sofreu durante a pandemia de covid-19. Mas quem pode, ou melhor, quem deve sugerir essas mudanças? O governo federal ou empresas privadas?

Lula deixa com Centrão estatais de gastos altos

A fim de garantir os votos do Centrão na Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em dois postos cobiçados: a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Ambos têm orçamentos elevados e impacto no Nordeste. A presidência da Codevasf será indicada pelo líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), enquanto o Dnocs será chefiado por um nome do Avante. Juntos, PP e UB, que negociam uma federação, tem 108 deputados e 15 senadores. (Globo)

Haddad e Padilha tentam convencer Lula a baixar o tom com o BC

As críticas constantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, podem agradar a base petista, mas já incomodam integrantes do governo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vêm tentando, com apoio de assessores, convencer Lula a baixar o tom. A avaliação é que o confronto vem contaminando agendas positivas do governo, como as medidas para reduzir a fila de cirurgias pelo SUS. O silêncio do presidente sobre os juros nos últimos dias já seria resultado desse movimento dentro do governo. (Globo)

O Carnaval da volta

O Carnaval de 2023 é o retorno oficial da festa pós-pandemia. Em 2022, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram desfiles de escolas de samba em abril, mas, as demais capitais do país permaneceram com as ruas vazias. O No Detalhe desta semana aborda o retorno da festa após o hiato pandêmico, conversando com David Butter, autor do livro "De sonho e de desgraça: o carnaval carioca de 1919", com a professora, pesquisadora e curadora Angélica Ferrarez, com a diretora comercial da Mangueira, Célia Domingues e com o professor da Universidade Federal da Bahia, Coordenador do Grupo de Pesquisa O Som do Lugar e o Mundo, Milton Moura. Bom programa e bom Carnaval da volta!

Onde está a esperança no Brasil

Quantos são fascistas no Brasil? Quão diferentes são os eleitores de Bolsonaro e os eleitores de Lula? A gente, como sociedade, está realmente dividido? Quando olhamos para o resultado das eleições, sim. Mas o retrato que as novas pesquisas da Quaest revelam é mais complexo.

O homem dos 100 livros conta suas histórias

Temos convidado no programa hoje! Neste episódio, Antonio Ramalho, autor do livro "Storytelling: Cativando com a Narrativa", conversa com Pedro e Cora sobre seu mais novo livro e conta algumas histórias de viagens.

“Eu só pensava: ‘Não quero morrer aqui’”, lembra sobrevivente ao terremoto na Turquia

A cabeça de Lula

Não é por juros que Lula briga. Ou, melhor: não é apenas por juros. Após um mês e meio de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu três brigas. Não há nada de errado em um presidente escolher brigas — seu trabalho inclui escolher em que brigas entrar, porque elas são inevitáveis. Pois Lula escolheu três pontos de atrito maiores ou menores. Um foi a declaração, em visita à Argentina, de que a ex-presidente Dilma Rousseff havia sofrido um golpe de Estado. A segunda é um apanhado de ataques recorrentes ao mercado e a empresários. E, mais recentemente a terceira, quando em essência pediu a cabeça do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por questionar sua política de juros.

Decreto golpista será usado como prova contra Bolsonaro

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o recurso dos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a minuta de um decreto de teor golpista fosse retirada de uma ação contra ele. O documento, encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, previa uma intervenção no TSE para revogar o resultado das eleições. A ação, proposta pelo PDT, acusa Bolsonaro de abuso de poder político. Se condenado, o ex-presidente pode ficar inelegível. (g1)

Governo Lula tem um olho no mundo e outro nos juros