Investigações sobre as joias para Michelle Bolsonaro avançam

As investigações sobre as joias contrabandeadas para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o pouco apreço do família do ex-presidente Jair Bolsonaro às normas do país são assunto do #MesaDoMeio desta terça (7), com Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch. Outros temas do programa são a nomeação da ex-primeira-dama baiana, Aline Peixoto, para a corte de Contas estadual e a posição de Lula sobre dois casos: a decisão de manter Juscelino Filho à frente do Ministério das Comunicações e não ter aceitado participar da declaração de 55 países contra Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, condenado por violações de direitos humanos e crimes contra a humanidade na ONU.

Diamantes, cavalos e a corrupção na pauta

É hora de voltar a falar de corrupção. Michelle Bolsonaro, Juscelino Filho, Sergio Cabral dando sua primeira entrevista. É. O assunto voltou. E vamos encarar de frente o monstro? A Lava Jato, ao fim e ao cabo, terminou dando mais poder os corruptos.

Os diamantes de Michelle

Colar, brincos, relógio, abotoaduras, caneta, diamantes. O assunto do fim de semana foram as joias enviadas ao Brasil pela Arábia Saudita por meio da missão oficial que esteve no país em outubro de 2021. Peças avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões seriam destinadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas foram apreendidas na alfândega por não terem sido declaradas nem como item pessoal, nem como presente para o Estado brasileiro — ultrapassavam mil dólares. As joias estavam na mochila de um militar que integrava a comitiva oficial. A partir de então, diversas ações foram realizadas pelo governo passado para liberar as peças confiscadas. A última delas ocorreu no apagar das luzes da gestão anterior, em 29 de dezembro, quando o primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva tentou conseguir a liberação dos itens em uma visita “em caráter de urgência” à Base Aérea de Guarulhos. (Estadão)

Edição de Sábado: Gleisi, o braço esquerdo de Lula

O PT estava reunido a portas fechadas. Do lado de fora, o sol do início de dezembro castigava jornalistas que cobriam a transição de governo e acampavam na portaria do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, à espera do primeiro que saísse. Do lado de dentro, petistas se apinhavam para o primeiro encontro oficial do partido com seu líder máximo e então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. A dúvida era qual seria o quinhão do PT no novo governo. Quem seriam os escolhidos para a “cozinha” do Planalto? Quem cuidaria do Bolsa Família? Da economia? Diante de olhos curiosos, Lula lançou mão do tom paternal de criador da legenda. Como quem ao mesmo tempo dá uma bênção e uma incumbência, Lula pousou a mão sobre a cabeça da presidente do partido e avisou: “Gleisi não será ministra. Eu penso que ela tem que ficar na presidência do PT”.

A alma escravocrata em nós

Demorou uma semana — mas caiu enfim a ficha das vinícolas da Serra Gaúcha, que perceberam ter um problema gigante nas mãos por conta de terem contratado trabalho escravo. Mas de onde veio essa extrema direita? Essa alma escravocrata? Nesta edição de perguntas e respostas, Pedro Doria fala ainda sobre o conflito entre Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad que está causando irritação em Brasília.

PIB cresce quase 3% em 2022 mas empaca no final do ano

O PIB brasileiro cresceu 2,9% em 2022, totalizando R$ 9,9 trilhões. O resultado foi puxado pelo setor de serviços, com alta de 4,2%, tendo acelerado principalmente no primeiro semestre. Estímulos fiscais também impulsionaram os números, assim como a reabertura pós-pandemia, com o retorno a bares, restaurantes, salões de beleza e turismo. O consumo das famílias teve uma expansão de 4,3%. De acordo com o IBGE, no segundo semestre, esses dois fenômenos perderam força e causaram uma desaceleração gradual da economia e, nos últimos três meses do ano, o PIB registrou queda de 0,2% frente ao período imediatamente anterior. A indústria avançou pouco (1,6%), enquanto a agropecuária teve queda de 1,7%, devido à agricultura, especialmente da soja, cuja produção recuou 11,44%. (g1)

Red Pill, o coach do macho oprimido

O que há por trás do discurso ridículo dos coaches da machosfera e por que esses homens devem ser expostos e denunciados.

Putin é herdeiro político de Stalin?

Em março de 1953, vítima de um derrame, morreu um dos principais comandantes da União Soviética, Josef Stalin. Neste episódio, o Meio Explica como, passados 70 anos, sua imagem ainda se faz presente na Rússia de Vladimir Putin.

A elite brasileira é escravista

Dizem que o ano só começa depois do carnaval, certo? Para a família Bolsonaro isso virou ideia de negócio. A família começou a pré venda de calendários temáticos em março. Ainda conta com janeiro e fevereiro! Mas a semana foi séria e desumana. 208 pessoas foram resgatadas em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves e as vinícolas se isentaram de qualquer responsabilidade. Só lamentaram.

Petrobras tem o maior lucro da história

A Petrobras anunciou ontem à noite o maior resultado de sua história: lucro líquido de R$ 188,328 bilhões em 2022. A cifra é 76,6% superior aos R$ 106,6 bilhões apurados em 2021, que até então era recorde. Esse desempenho, o maior já registrado por uma empresa brasileira, foi puxado por alta de 43% no preço do barril, vendido a uma média de US$ 101,19 no exterior, além de maiores margens na venda de combustíveis, melhor resultado financeiro; e ganhos com acordos de coparticipação em campos da Cessão Onerosa. No quarto trimestre, o lucro da estatal foi de R$ 43,341 bilhões, alta de 37,6%. O preço médio da cesta de combustíveis também registrou novo recorde, a R$ 632,2 por barril, aumento de 51,9% em relação a 2021. A escalada dos preços dos combustíveis levou o ex-presidente Jair Bolsonaro a intervir na estatal, com a troca de dois presidentes no ano passado, e no mercado em geral, com a desoneração de impostos federais – que voltaram a ser cobrados ontem – e a imposição de teto para o ICMS sobre os combustíveis. (Folha)