Massacre em Blumenau expõe escolas como alvo da violência

Mais uma tragédia no ambiente educacional. Dessa vez, em uma creche em Blumenau (SC). Na manhã de ontem, um homem de 25 anos invadiu o Cantinho Bom Pastor com uma machadinha, matou quatro crianças, todas entre quatro e sete anos, e deixou outras cinco feridas. As vítimas, diz a prefeitura, eram filhas únicas. Após deixar a cena do crime, o agressor se entregou à PM, que o encaminhou à Polícia Civil. Inicialmente, os investigadores veem um “caso isolado”, sem indícios de ação coordenada por redes sociais ou jogos online. Ainda assim, dizem psiquiatras, um meio violento e uma sociedade intolerante potencializam o risco desses atos. Desde 2002, 41 pessoas foram mortas em ataques a escolas, incluindo a professora esfaqueada há dez dias por um aluno de 13 anos em São Paulo. (Estadão)

Governo vai liberar R$ 150 milhões para estados reforçarem segurança de escolas

O governo federal vai apresentar em 90 dias um plano de ações para conter a violência nas escolas. Esse foi um dos resultados da reunião ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou tão logo soube do ataque à escola em Blumenau (SC), que deixou quatro crianças mortas.

No IR, a regra é clara: entregue primeiro, corrija depois

Trump, Bolsonaro, Bibi e seus crimes

Donald Trump, Benjamin Netanyahu e Jair Bolsonaro. Três chefes de Estado investigados por corrupção aberta, aquele tipo de corrupção mais pessoal, que não é pelo partido, pela causa, por nada, é para seu ganho pessoal de poder. Os três casos ensinam muito sobre nossas democracias.

Tecnologia no IR ampliou malha fina, diz Antonio Gil

No Conversas Com O Meio desta semana, a editora Andrea Freitas recebe Antonio Gil, sócio de Impostos da EY, que promove uma verdadeira aula magna a respeito da declaração de impostos e de como isso impacta na vida de todos nós. Além disso, o economista também se debruça sobre as variações das taxas de juros e os efeitos práticos, na ponta. __ CONVERSAS COM O MEIO

O ‘incondicionalismo’ como método de escolha

O direito de nomear magistrados é uma prerrogativa tradicional dos reis, mesmo constitucionais. Na Constituição do Império (1824), cabia ao imperador nomear magistrados. A composição do Supremo Tribunal se fazia pelos desembargadores mais antigos dos Tribunais de Justiça (art. 163). Na República, quando o Supremo adquiriu a condição de guardião da Constituição, adotou-se na Constituição de 1891 um critério político. O presidente indicaria o nome, devendo o Senado verificar se o candidato dispunha de notório saber jurídico e reputação ilibada (art. 48 XII e 56). A fórmula, quase sem alteração, foi consagrada na Constituição de 1988 (84 XIV e 101).

Trump é oficialmente réu; Bolsonaro depõe hoje

Donald Trump tornou-se ontem o primeiro ex-presidente dos EUA indiciado por um crime — aliás, um não, 34 crimes diferentes. Visivelmente irritado diante do tribunal em Manhattan, especialmente por ter tido as digitais registradas, o ex-presidente se declarou inocente de todas as acusações e foi liberado, voltando para sua mansão na Flórida. No pedido de indiciamento (íntegra em inglês) aceito pela Justiça, os promotores traçaram um padrão de fraudes fiscais cometidas para acobertar o pagamento em 2016 de suborno a pessoas que pudessem ter informações negativas sobre ele, então candidato à Casa Branca. O caso mais rumoroso foi da atriz pornô Stormy Daniels, que afirma ter tido um relacionamento com o magnata em 2006. Ela recebeu US$ 130 mil (cerca de R$ 660 mil) de Michael Cohen, advogado do candidato, que o reembolsou após tomar posse, registrando a despesa como “serviços jurídicos”, o que caracterizaria fraude. Após o indiciamento, Trump publicou em uma rede social usada pela extrema direita que “nada foi feito ilegalmente”. A próxima audiência do caso está marcada para 4 de dezembro, e o ex-presidente pode continuar tocando sua campanha para recuperar o cargo. (CNN)

Justiça assombra ex-presidentes Trump e Bolsonaro

Bolsonaro é Trump amanhã?

Como a forma como os Estados Unidos vão conduzir os processos contra Donald Trump pode ensinar sobre como tratar Jair Bolsonaro e seus crimes ou, no pior cenário, turbinar um retorno da extrema direita lá e aqui?

Sob pressão, governo suspende reforma do Ensino Médio

O governo vai publicar nos próximos dias uma portaria que suspende a implementação do Novo Ensino Médio. A medida também adia as mudanças no Enem, previstas para 2024, quando o exame se adequaria à nova grade curricular. Por enquanto, a suspensão será mantida até o fim da consulta pública aberta pelo Ministério da Educação no mês passado, com duração de 90 dias, possibilidade de prorrogação, e outros 30 dias para que a pasta formule um relatório. A pressão para revogar a reforma aprovada tem sido intensa por diversos setores da educação. Mas, para suspender o novo modelo em definitivo, seria preciso o Congresso derrubá-lo, já que foi estabelecido por lei. (Folha)