O saldo dos primeiros dias do governo Lula

No #MesaDoMeio desta semana, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch vão debater quais os pontos positivos e negativos dos 100 dias de governo Lula e, também, como anda a atuação dos governadores estaduais pelo Brasil. O trio comenta, ainda, a repercussão do beijo do Dalai Lama em um menino tibetano e os militares intimados a depor sobre o "8 de janeiro". Logo depois, no segmento exclusivo para assinantes premium, os três continuam o debate em uma sala reservada, de maneira mais intimista.

O que Lula e inteligência artificial têm a ver?

Depois dos primeiros cem dias do governo Lula, já dá para ter um cheiro do que será esse mandato? Aliás, o que deveria ser o governo Lula? Vamos ver como o mundo está organizado para entender que caminho o governo precisa seguir?

Por que ainda existe escravidão no Brasil?

O No Detalhe desta semana trata da escravidão contemporânea, dos casos de trabalho análogo à escravidão que vieram a tona nos últimos meses aponta por que o 13 de maio de 1988 é o dia mais longo da história brasileira. O programa traz entrevistas com o Chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, Maurício Krepsky e com a autora do livro Trabalho escravo contemporâneo: conceituação à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, Lívia Miraglia e o relato de uma mulher que foi vítima de trabalho escravo em uma plantação de café em Minas Gerais.

Meio século do celular

No dia 3 de abril, foram comemoramos os 50 anos da primeira ligação via celular. Do “tijolo”, ostentado pelas pessoas mais ricas há meio século, aos minicomputadores que todo mundo carrega no bolso hoje, a evolução do celular é o assunto do papo entre Pedro Doria e Cora Rónai.

Lula diz que fez ‘o inadiável’ nos primeiros cem dias

Os cem primeiros dias de um governo são considerados um marco simbólico no qual o chefe do Executivo mostra “sua marca” ou ao menos suas intenções. Em artigo publicado ontem pelo Correio Braziliense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de seus cem dias, completados hoje. No texto, ele afirma que priorizou o “inadiável” e trabalhou pela “reconstrução” e “união” do Brasil. “Não existem dois Brasis, o Brasil de quem votou em mim e o Brasil de quem votou em outro candidato. Somos uma nação”, escreveu. Lula destaca o relançamento dos programas Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos. Aborda a recriação de três ministérios (Igualdade Racial, Mulheres e Povos Indígenas) e menciona a articulação com prefeituras e governos estaduais, assim como a retomada da relevância do país na esfera internacional. “Governar é lidar com urgências, ao mesmo tempo em que criamos as bases para um futuro melhor. Nestes primeiros 100 dias, priorizamos o que era inadiável. Começando pelo necessário, para fazer o possível e alcançar sonhos que hoje podem parecer impossíveis.” (Correio Braziliense)

O povo contra Donald J. Trump

Num hall de passagem para se chegar à corte de Manhattan, onde ouviria as 34 acusações listadas no caso 71543-23, em que o Povo do Estado de Nova York o processa pelo escândalo Stormy Daniels, e se declararia “not guilty” (inocente), Donald J. Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, teve de abrir seu próprio caminho. Os oficiais de Justiça que o antecederam não lhe concederam qualquer deferência: passaram e soltaram o que parecia ser uma pesada porta. Sem olhar para trás. Trump, a boca emburrada em U invertido, até disfarçou bem a surpresa de ter de segurar uma porta, provavelmente, pela primeira vez em décadas. Afinal, ele já estava recebendo um tratamento diferenciado, tendo sido dispensado de usar algemas e de fazer uma mug shot, aquelas fotos tradicionais de detidos nos EUA com macacão laranja.

Lula demorou

Em mais uma semana marcada por uma tragédia, a Curadoria da semana passada já se vê datada. No episódio anterior pedíamos que não copíassemos o que há de pior nos Estados Unidos: ataques a escolas. Essa semana, uma creche. Crianças. E o governo Lula não visitou Blumenau. Não foi pessoalmente ao local. Ainda, tiveram a falta de toque de pedir um minuto de silêncio em um evento sobre saneamento básico. É, assista a Curadoria Meio Maravilhosa e fique indignado você também.

Um Lula que vai evitar brigas?

Em todos os temas que tratou na conversa que teve hoje pela manhã com jornalistas convidados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou para uma direção diferente. Não pretende mais atacar o presidente do Banco Central, incitar Moro ou Bolsonaro, em essência compreendeu que no tempo do digital e com este Congresso do Centrão suas provocações mais atrapalhavam do que ajudavam o governo. E, nessa, aponta para uma estratégia nova para redução de juros. Mexendo na meta de inflação.

O submundo da internet e os massacres

Você já parou pra pensar o que as mortes na creche em Blumenau têm a ver com o ataque à escola estadual em São Paulo? O ponto central dessas histórias e o aumento de casos é um submundo na internet alimentado por ódio, ressentimento, todos os tipos de preconceitos que vocês podem imaginar. Um antro que atrai especialmente homens jovens, emocionalmente frágeis, com dificuldade de socialização e que encontram algum tipo de acolhimento justamente entre o pior tipo de gente.

O que há por trás dos massacres em escolas

No programa desta quinta-feira, Pedro Doria e Cora Rónai debatem o que leva alguém a cometer um ataque terrível como o que aconteceu às crianças da creche de Blumenau (SC). Qual a relação com o histórico dos Estados Unidos? E o papel do jornalismo nesses casos? Assista e comente.