A extrema direita e os ataques às escolas

Nesta semana, o No Detalhe aborda os ataques que estão ocorrendo contra escolas no Brasil. Com entrevistas com o Doutor em economia, cientista de dados, professor do Insper e do mestrado profissional do Instituto de Direito Público, Thomas Conti, com a Doutora em Educação pela USP e uma das coordenadoras da Rede Nacional de Pesquisa sobre Militarização da Educação, Catarina de Almeida Santos e com a assessora de políticas sociais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Marcele Frossard. O programa explica a relação dos ataques com a cooptação dos jovens por grupos de extrema direita na internet.

Interino do GSI liga Heleno ao 8 de janeiro

Com a divulgação das cenas de 8 de janeiro gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, a instalação de uma CPMI é dada como certa. Até o governo já aceita a investigação. O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, no entanto, mantém o discurso governista inicial: acha que a CPMI apenas reafirma que houve uma tentativa de golpe, pois “não é possível falsificar a história”, e que o Congresso deveria manter o foco na aprovação de medidas essenciais, como o ajuste fiscal. Em entrevista ao Congresso em Foco, ele diz estranhar o sumiço do general Heleno, ex-chefe do GSI sob Bolsonaro, e indica que as investigações da Polícia Federal “muito possivelmente” indicarão seu envolvimento nos atos golpistas. “Ele desapareceu. Acho que quem se esconde teme a verdade, essa é minha opinião. O general Heleno está escondido. Onde? Quem consegue falar com ele?”, questiona. Cappelli também critica outros dois generais bolsonaristas: o ex-candidato a vice-presidente Walter Braga Netto e ex-secretário-geral da presidência Luiz Eduardo Ramos. Por outro lado, elogia os também generais Gonçalves Dias, que deixou o GSI na quarta-feira, e Tomás Paiva, comandante do Exército. Além disso, destaca a importância do GSI e da divulgação das imagens de 8 de janeiro. (Congresso em Foco)

Edição de Sábado: Quem tem medo de uma CPI?

Às 23h49 da sexta-feira, dia 6 de janeiro de 2023, André Fernandes (PL-CE), eleito deputado federal, usou suas redes sociais para recrutar: “Neste fim de semana acontecerá, na Praça dos Três Poderes, o primeiro ato contra o governo Lula. Estaremos lá!”, chamava a postagem dirigida ao derrotado bolsonarismo, que acampava em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, a cerca de três quilômetros das sedes dos Poderes. A convocação era para a intentona bolsonarista do dia 8 de janeiro. Fernandes não compareceu, alegou “motivos pessoais” para justificar sua ausência. Mesmo longe dos protestos, comemorou nas redes os resultados da anarquia. Uma foto com a porta arrancada do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ganhou destaque na sua timeline, enquanto vândalos quebravam tudo no STF, no Planalto e no Congresso. “Quem rir vai preso”, legendou, ironicamente, a imagem. Os dois posts, o da convocação e o da porta arrancada, foram apagados assim que surgiram as primeiras repercussões negativas sobre os atos terroristas.

Opa, a Aloy é lésbica?

Um bom dia para os gamers não tóxicos e não problemáticos. Sim, mais uma protagonista forte feminina não é hétero. A Aloy, de Horizon Zero Dawn, tem uma quest romântica na nova DLC do jogo. Mas calma que isso é só o começo, temos resenha de Suzume, o line-up do The Town saiu e impressionou e, também, um editorial para os metaleiros. Acompanhe o PopCorner e fique por dentro dos assuntos da semana.

Atinja a beleza rápido, fácil e sem dores

Você sabia que soroterapia não tem embasamento científico? Ozonioterapia também não. Chip da beleza? Menos ainda. ILIB? Também não. A ciência concorda em um ponto em relação a esses itens: infundados. Mas tudo isso é vendido com facilidade por influencers e ‘celebridades’ contratadas por clínicas estéticas. É. E, nos diga, por que só valemos de algo quando somos bonitos?

Mentiras, verdades e dúvidas sobre o 8 de janeiro

A máquina bolsonarista ocupou as redes sociais com a teoria que eles tentam emplacar desde as invasões e depredações na Praça dos Três Poderes: de que o próprio governo Lula facilitou a entrada dos golpistas e que eles seriam petistas infiltrados para promover toda aquela destruição. As mentiras, as verdades e as perguntas que ainda precisam de resposta

O bolsonarismo sequestrou o tempo político

Quem não é transparente no tempo do digital perde o controle da situação. Gente no governo sabia que o chefe da segurança do Planalto estava dentro do Palácio no dia da intentona. Alguém tomou a decisão de esconder isso dos brasileiros. Agora, os bolsonaristas ganharam um prêmio na forma de CPI e sequestraram nossa atenção pelos próximos quatro meses. É só do que vamos falar.

General do GSI é a primeira baixa no ministério de Lula

Após 109 dias, o governo Lula perdeu seu primeiro ministro. O general Marco Edson Gonçalves Dias pediu demissão ontem da chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), depois da divulgação, pela CNN Brasil, de imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto, mostrando que ele não confrontou os golpistas que invadiram o prédio em 8 de janeiro. As cenas mostram o general sozinho na antessala do gabinete do presidente. Minutos depois, ele aparece caminhando no mesmo corredor com alguns invasores. Nas imagens, ele parece indicar a saída de emergência ao grupo. Outros integrantes do GSI também aparecem no vídeo. Logo após a divulgação, GDias, como é conhecido, alegou estar com uma crise hipertensiva para não comparecer a uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara sobre o 8 de janeiro. Lula convocou uma reunião de emergência com o general e seus ministros mais próximos e aceitou o pedido de demissão. A função de Gonçalves Dias já havia sido esvaziada devido às desconfianças surgidas com o 8 de janeiro e à transferência da segurança presidencial para policiais federais. Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública e homem de confiança do ministro Flávio Dino, assumiu interinamente o cargo. Ele atuou como interventor federal na segurança do DF, durante o afastamento do governador Ibaneis Rocha. (Estadão e CNN Brasil)

Vídeo flagra ministro do GSI, que pede demissão

O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo ao presidente Lula (PT). O pedido foi apresentado após imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrarem o general nos atos golpistas de 8 de janeiro, em vídeo revelado nesta quarta-feira (19) pela CNN. É um assunto para Pedro+Cora? Sim. Os bolsonaristas seguem dando uma volta em comunicação digital. Vem entender!

Internet precisa ser regulada, mas não pelo governo