Meio

Lula está desanimado. Caiu a ficha de que tem muito menos poder, como presidente, do que nos seus mandatos anteriores. Isso quer dizer também que este vai ser o governo menos de esquerda da história do PT. Quer entender?

No programa desta semana, Cora Rónai e Pedro Doria reagem aos comentários que a audiência faz aqui no nosso canal. Gentilezas, críticas, xingamentos, elogios e perguntas, há comentários de várias naturezas – tem até sobre as meias do Pedro! Algum lover ou hater por aí? Vem ver!

Até o último ano, as autoridades identificaram 329 tipos diferentes de drogas K. As novas sintéticas tem se espalhado como praga pelo país. Como são feitas? O que causam? Como o Estado tem tentado conter seu alastramento?

O julgamento das contas partidárias referentes a 2017 terminou no mês passado. Dezenove foram reprovadas e 16, parcialmente aprovadas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou ressarcimento e multa no valor de R$ 40 milhões — que ainda será corrigido pela inflação. Entre os problemas encontrados estão gastos sem relação com a atividade partidária e em benefício de dirigentes e falta de comprovação da destinação das verbas. Os desvios, no entanto, podem ser perdoados, se a PEC da Anistia passar. A medida, que inicia sua tramitação amanhã, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, é apoiada por governo e oposição. Desde a proibição do financiamento empresarial a políticos, os partidos têm os cofres públicos como principal fonte de recursos: em 2022, o Fundo Eleitoral repassou R$ 5 bilhões e, neste ano, o Fundo Partidário destinará às siglas R$ 1,185 bilhão. E a PEC proíbe qualquer punição a ilegalidades cometidas até a sua promulgação. Para ser aprovada, a PEC precisa passar em dois turnos em cada Casa, com 60% dos votos — de 308 de 513 na Câmara e 49 de 81 no Senado. Se passar, a PEC é promulgada sem possibilidade de veto do Poder Executivo. (Folha)

Ouvir o doutor em microbiologia Atila Iamarino discorrer sobre a pandemia de Covid-19 e seus efeitos é de uma familiaridade perturbadora. Por um lado, sua voz serena e seus argumentos sensatos reconfortam. É como escutar um amigo. Ao mesmo tempo, causam uma sensação de reprise de um dos momentos mais desafiadores, sem qualquer medo da hipérbole, deste século. Um tempo em que o vírus do negacionismo adoecia a humanidade e Atila e outros divulgadores científicos tentavam ser anticorpo num organismo descontrolado — o das redes sociais.

A Disney+ apresentou seu resultado e o streaming perdeu vários assinantes. O motivo? Críquete. O vício do esporte indiano. Zelda, Tears of the Kingdom lançou na sexta feira, deixando os nintendistas com entretenimento por pelo menos umas 100 horas. Valeu a pena os anos de espera, né? Além disso tudo, Kaijus retornam às telas e - esperamos - aos tempos de glória. Mas calma que não é só, o Popcorner desse domingo conta com a estreia de um novo bloco, o Poplist. Listas inusitadas que você não vai encontrar em outro lugar. Acompanhe com a gente, todo domingo, às 11:15.

Após quase quatro meses, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou ontem a soltura do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso por suspeita de conivência com a tentativa de golpe de 8 de janeiro. Moraes, entretanto, determinou uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, suspensão do porte de arma e do cargo de delegado federal temporariamente e proibição de deixar o Distrito Federal, usar as redes sociais e ter contato com outros investigados. Ao autorizar a soltura, o ministro do STF disse que a prisão “alcançou sua finalidade” com novas diligências da PF que estavam pendentes. A decisão foi recebida com alívio entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conta Gerson Camarotti. Para eles, a libertação diminui a possibilidade de o ex-ministro assinar um acordo de delação premiada. (g1)

O Ponto de Partida defendendo que as plataformas tenham o direito de se manifestar foi pesadamente criticado. Em seu episódio de resposta aos espectadores, Pedro aprofunda seu argumento — e brinca com as críticas mais bem-humoradas.

Na Curadoria de hoje, Bruna Buffara se revolta contra as medidas eugeniais que o governo de Mato Grosso do Sul resolveu tomar contra o bullying nas escolas: oferecer cirurgias plásticas para que as vítimas se adequem ao padrão de beleza dominante. George Orwell revirou-se na tumba enquanto o esqueleto de Josef Mengele sambava em cima dela. Assista ao programa e depois veja o filme Os Meninos do Brasil para se espantar com a vida imitando a arte.

A sordidez do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas ao não declarar luto oficial no Estado pela morte de Rita Lee. E o feminismo na prática de um ícone do movimento, que não se declarava feminista.