O petróleo é nosso na Amazônia? Jura?

O presidente Lula circula o mundo dizendo que quer tocar o processo de paz com a Ucrânia. Aí, quando se vê perante o presidente da Ucrânia, finge que não o vê para não apertar sua mão. Diz ao mundo que quer fazer uma política verde. Aí sua primeira política para a Amazônia é abrir poços de petróleo. Tipo: jura?

A ascensão do neonazismo no Brasil

O Brasil foi o país que teve o maior partido nazista fora da Alemanha de Hitler, na história. Durante 10 anos, disseminar e incentivar ideais totalitários e antissemitas era legal. Décadas se passaram, e o que mudou?

Falta de reunião com Zelenski ofusca participação de Lula no G7

Primeiro líder dos países convidados para a cúpula do G7 em Hiroshima a ser recebido pelo premier japonês, Fumio Kishida. Uma promessa de empréstimo subsidiado de R$ 1 bilhão. Reuniões bilaterais com 11 autoridades internacionais. Tudo isso acabou sendo ofuscado pelo fato de Lula não ter se encontrado com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski. O europeu chegou de surpresa à cúpula, pediu uma reunião bilateral, mas, por “incompatibilidade de agendas”, não foi possível. Lula explicou que sua equipe marcou um horário, mas Zelenski não compareceu. “O Zelenski é maior de idade, ele sabe o que faz”, brincou. “Eu não tenho problema nenhum de visitar a Ucrânia e viajar à Rússia.” Analistas, no entanto, apontam que o encontro pode não ter ocorrido porque o G7 não seria o fórum adequado. E uma afirmação de Lula em coletiva de imprensa ajuda a confirmar esse entendimento, para além do desencontro do cerimonial: “Aqui no G7 nós viemos para discutir economia e discutir a questão do clima. O espaço para discutir a guerra não é no G7 e nem no G20, mas na ONU, dentro do Conselho de Segurança”. Durante a sessão de trabalho “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”, com a participação de Zelenski, Lula condenou a violação da integridade territorial da Ucrânia e repudiou o “uso da força como meio de resolver disputas”. Disse também que a Rússia deve explicações, mas na ONU, indicando que o G7 não seria o fórum ideal para esse debate, como reforçou depois. Mas chamou a atenção o fato de, nesse painel, diferentes líderes internacionais cumprimentarem o ucraniano, enquanto o presidente brasileiro permanecia sentado. Lula minimizou a não realização do encontro, dizendo que ambos ouviram o discurso um do outro sobre o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Já o ucraniano, ao ser questionado se ficou decepcionado, disse, ironicamente, que achava que Lula é quem deve ter ficado desapontado. (g1 e Globo)

Edição de Sábado: A coalizão de bilhões

Ao romper o mês de maio, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), despencou logo cedo da Residência Oficial da Câmara, no Lago Sul, e foi direto para o Palácio da Alvorada, se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Era uma terça-feira, segundo dia do mês, data marcada para a votação do PL das Fake News no plenário da Câmara. A proposta não era uma prioridade absoluta do Planalto, embora fosse de interesse, já que significaria um teste importante sobre o quanto Lira poderia entregar em votos no universo de 513 deputados.

A difícil arte de se entender

Os comentários da semana foram marcados por polêmica. Será que é possível termos uma conversa sobre a história do Brasil recente sem passar pelo ângulo petistas e antipetistas? Será que a Justiça forçou a barra no caso Deltan Dallagnol?

Cannes e seus escândalos

O Festival de Cannes começou nesta semana e vai até sábado. Looks de alta costura, modelos, famosos, ah o tapete vermelho! Mas o tapete da Riviera Francesa sempre nos garante escândalos. Seja em sessões de cinema com desmaios ou diretores envolvidos em casos nada agradáveis. Além dos anúncios e exibições da fina sétima arte, teremos a adaptação de mais um jogo para a telona. Esse para agradar os amantes do terror. Assista o PopCorner desse domingo e fique por dentro de tudo que ficou na ponta da nossa língua durante a semana.

A política que não nos representa

Será a democracia uma moda passageira? Diversidade é uma palavra de ordem, um conceito sociológico ou um espaço kids de shopping center? Acompanhe os temores e a revolta de Bruna Buffara com esses dois temas na Curadoria.

Supremo forma maioria para condenar Collor

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou ontem maioria para condenar o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Lava-Jato. O relator, Edson Fachin, sugeriu pena de 33 anos e dez meses de prisão, mas o apenamento só deve ser decidido após o julgamento de eventuais recursos. Collor é acusado de receber propina para facilitar negociações da BR Distribuidora (atual Vibra Energia) entre 2010 e 2014. Votaram integralmente com Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. André Mendonça votou pela condenação, divergindo em dois pontos, e Kássio Nunes Marques absolveu Collor. O julgamento será retomado na semana que vem com os votos de Gilmar Mendes, Dias Toffoli (que foi internado com covid-19) e da presidente Rosa Weber. (UOL)

Porchat está errado sobre Leo Lins?

O que me interessa neste episódio Leo Lins é a reação de uma parte da sociedade ao tuíte de Fabio Porchat defendendo a liberdade de expressão no humor. Veja, Porchat pode estar errado na defesa que fez, mas a violência contra a sua opinião me parece muito, mas muito mais errada. A última frase dele foi a seguinte: Não entrem nessa conversa com a emoção, entrem com a razão. Você é capaz de fazer isso por alguns minutos?

Câmara aprova urgência para o arcabouço fiscal

Em uma importante vitória para o governo, o arcabouço fiscal passou com folga pela primeira etapa na Câmara. Por 367 votos a 102, os deputados aprovaram o regime de urgência na tramitação. O resultado superou até a previsão otimista de 350 votos anunciada horas antes pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Apenas a federação governista PSOL-Rede, o PL e o Novo orientaram seus parlamentares a votar contra. Com a urgência, a nova regra fiscal fura a fila de votação, devendo ir a Plenário na quarta-feira. Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto na Câmara, destacou que o texto foi construído com sugestões de direita, centro e esquerda. As críticas ao relatório, disse, foram “poucas e pontuais”. Já a aceitação de emendas, segundo ele, deve ser definida em reunião de líderes. Na negociação com a equipe econômica, Cajado inseriu no texto dois dispositivos que permitirão ao governo ampliar as despesas em cerca de R$ 80 bilhões em 2024 e 2025, segundo estimativas de analistas. Técnicos que assessoram o parlamentar projetam R$ 42 bilhões. Segundo o relator, elas foram incluídas para compensar a desoneração dos combustíveis em 2022. (Estadão)