Maduro, Lula e a democracia desconhecida

A Venezuela de Nicolas Maduro é o Brasil com o qual Jair Bolsonaro sonhava. Muita gente na direita não gosta da constatação, mas é. Muitas gente da esquerda, inclusive o presidente Lula, também não acha. Mas continua sendo.

Lula tenta retomar protagonismo e diálogo na América do Sul

Nesta terça, 30, além do #MesaDoMeio, Brasília sedia a primeira reunião de cúpula regional, convocada pelo presidente Lula (PT). Por isso, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch analisam o encontro dos principais líderes dos países sul-americanos, as possibilidades geopolíticas do Brasil e o retorno verde e amarelo a uma posição mediadora na região. Além disso, nossa trinca comenta o cenário político no Congresso Nacional e os bastidores da política brasileira.

Succession, Casamento à Moda Judaica e outras séries em alta

Cora Rónai e Pedro Doria dão dicas sobre o que assistir no streaming – e também sobre quais realities e séries não valem a pena. Confira!

Haddad desponta como articulador junto ao Centrão

O mais liberal dos petistas. Assim muitos se referem ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Se para alguns colegas de partido isso é um problema, no jogo político com o Congresso, esse perfil tem ajudado. A nova regra fiscal, que teve Haddad como principal articulador, foi aprovada com folga no plenário da Câmara: 372 votos a 108. A votação ocorreu antes de a medida provisória que muda a estrutura administrativa do governo, também na semana passada, passar na comissão mista — alterada, esvaziando os ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas e gerando uma crise no governo. Embora seja considerado por outros petistas como tendo pouco traquejo político, Haddad tem mostrado ser um articulador eficiente e um interlocutor junto ao Centrão. Enquanto os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Casa Civil, Rui Costa, colecionam queixas por falta de uma articulação adequada, Haddad cria canais de diálogo com lideranças nada simpáticas aos seus colegas. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), definiu Padilha como “um sujeito fino e educado, mas com dificuldades”. Por outro lado, destacou a “sensibilidade gigantesca” de Haddad com o Congresso. Um dos trunfos do ministro da Fazenda é só prometer o que pode cumprir. Já Padilha é alvo de críticas por não conseguir cumprir os acordos que fecha. E, se Costa é criticado por não dialogar com os parlamentares, o chefe da Fazenda se mostra aberto às discussões. Na madrugada de quarta-feira, logo após a aprovação do texto principal do arcabouço fiscal, ele fez questão de agradecer aos líderes partidários, enviando mensagens de celular para cada um deles. (Globo)

Edição de Sábado: Marina na cova dos leões

Já passava de duas horas e meia de audiência pública, quando o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) tomou a palavra. O chapéu preto com abas largas dava mais imponência ao seu porte avantajado diante da esguia ministra Marina Silva, sentada à frente. Na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o bolsonarista — que chegou a ser preso por incitação de atos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e, quando eleito e até duas semanas atrás, ainda usava tornozeleira eletrônica — iniciou seu discurso se dizendo muito preocupado com a Amazônia, com os povos ribeirinhos e “com a grande tragédia da miséria”. Dizia-se indignado porque o Ibama barrou o projeto da Petrobras de prospectar petróleo na foz do Rio Amazonas. “A senhora sabe que estão tirando o nosso petróleo de canudinho? A senhora sabe disso, né?”, provocava o deputado, balançando a cabeça com o sorriso no canto do lábio e se referindo a várias prospecções hoje realizadas na região. “São mais de 11 trilhões de reais”, contabilizava o possível lucro da Petrobras com a exploração.

Netflix na reta do Procon

Que bom que temos o Procon, não? A Netflix já foi notificada e terá que se justificar pela cobrança extra de R$12,90 para quem compartilhou a senha. Inovação da Tudum foi criar a taxa do ponto-extra, parece. Ainda temos mais de Cannes, com a nova série do The Weeknd e filha do Johnny Depp, The Idol. E na quarta-feira a Sony teve seu Showcase com todas as novidades para seus consoles. É, venha ver a tentativa de copiar o Switch no PopCorner de hoje!

O que o Congresso não pode fazer

A Constituição determina que é o presidente, não o Congresso, que organiza o governo. E agora? O governo Lula terá uma política verde? E outras respostas aos comentários de vocês.

Lula procura minimizar reveses no Congresso

Tudo normal. Essa foi a impressão que o presidente Lula procurou passar após a comissão mista do Congresso impor mudanças na MP que reestrutura o governo, esvaziando os ministérios do Meio Ambiente, de Marina Silva, e dos Povos Indígenas, de Sonia Guajajara. “A impressão que tive é que o mundo tinha acabado. ‘Lula foi derrotado pelo Congresso.’ ‘Acaba-se o ministério disso, acaba-se o ministério daquilo.’ Eu fui ler, e o que estava acontecendo era a coisa mais normal”, afirmou em evento da Fiesp pelo Dia da Indústria. Minimizando a crise, ele disse que agora o governo tem que “jogar” e negociar com o Legislativo. “Até então a gente estava mandando a visão de governo que nós queríamos. A comissão no Congresso Nacional resolveu mexer. Coisa que é quase impossível de mexer na estrutura de governo, porque é o governo que faz. E agora começou o jogo. Nós vamos jogar, vamos conversar com o Congresso, vamos fazer a governança daquilo que a gente precisa fazer”, disse o presidente, que afirmou também que “o que não pode é se assustar com a política”. (Estadão)

Minha vez de ser chamada de Monark

Mariliz reage a algumas das centenas de comentários sobre Léo Lins e o cancelamento do humorista Fábio Porchat. Parte da esquerda cancela Porchat, enquanto Léo Lins ganha seguidores.

Antirracismo é bandeira brasileira – e essa é a maior piada

O Brasil inteiro ficou indignado esta semana ao descobrir que a Espanha é racista. Eu conto ou você conta? Nenhum dos dois, quem conta é Bruna Buffara na Curadoria, nosso programa-react ao que bombou nas redes. Veja Bruna reagir ao racismo estrutural, o racismo institucional, o racismo standupcômico, o racismo gamificado, o racismo...