Realidade invisível: a pobreza menstrual no Brasil

Neste episódio do No Detalhe, tratamos sobre a pobreza menstrual, um tema negligenciado e estigmatizado. Um conceito que reúne em duas palavras um fenômeno que envolve problemas sociais e violações dos direitos de pessoas que menstruam. Com entrevistas de ativistas da causa, como a deputada federal Tabata Amaral e a coordenadora geral de Criola Lucia Xavier, o programa analisa os desafios enfrentados por conta de um problema que é uma consequência da desigualdade brasileira.

Emparedado por Lira, Lula se arma no STF

O governo busca alternativas para driblar as barreiras impostas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o Centrão. E o que mais tem ganhado força é a aproximação do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). O estreitamento das relações com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por onde passam os temas mais relevantes, ficou evidente nos últimos dias. Em meio à crise da MP dos Ministérios, Pacheco foi um contraponto: garantiu que o projeto passaria com rapidamente na Casa. Além disso, desacelerou o trâmite do marco temporal das terras indígenas – aprovado na Câmara na semana passada –, submetendo-o a comissões para que, enquanto isso, o tema seja julgado pelo STF. E fez o mesmo com o projeto do saneamento, também já aprovado pelos deputados. Já Alcolumbre foi convocado por Lula para um encontro no Planalto para tratar da crise dos ministérios. O senador se disse disposto a agir para reduzir a tensão com o Congresso. Para isso, o governo avalia entregar um ministério ao deputado Celso Sabino (União-PA), correligionário de Alcolumbre e próximo de Lira. Quanto ao Supremo, a orientação é que acontecimentos do passado não interfiram nas discussões do governo. Por isso, é necessário manter diálogo com os 11 integrantes do STF, eliminando qualquer barreira com os indicados por Bolsonaro e com o grupo que foi mais alinhado à Lava-Jato. (Globo)

Afinal, a quem serve o marco temporal?

O governo foi derrotado na Câmara esta semana? Para Bruna Buffara, não. Quem foi derrotado foi o país. Grandes retrocessos em relação à demarcação de terras indígenas e ao meio ambiente podem estragar a imagem internacional do Brasil logo agora que ela estava começando a se recuperar. Tudo isso e os primeiros momentos da CPI da Baderna você relembra na Curadoria de hoje.

Edição de Sábado: Mano a mano

Era madrugada em Pequim. No bar do hotel, alguns deputados e senadores brasileiros papeavam para passar as horas até o momento marcado para embarcar para o Brasil. O avião decolaria às 7h. Dormir poderia significar risco de perder o bonde. Era a turma de uns cinco parlamentares do Centrão. Tinham acompanhado a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China em meados de abril. A noite avançava em queixas.

Lançamento do Diabo IV vem com festão

Um domingão gostoso com fim de Succession e lançamento de Diablo IV amanhã, segunda mesmo. O jogo já teve seu early access e um tanto de bugs. Pois é, jogadores que compraram com antecedência não conseguiram jogar. Apenas mais um dos erros da Blizzard, não é? Fazer o que. De Bobby Kotick a IA em NPCs o PopCorner resume os melhores acontecimentos dessa semana!

E Lira ganhou?

Na edição de respostas aos comentaristas de hoje, Pedro fala sobre as possibilidades de governança para o Planalto perante a força dos deputados. Debate, também, sobre a polarização que nos impede de chegar a acordos. Enfrenta um comentarista particularmente agressivo. E faz uma defesa contundente da democracia.

Cosplayers playing com seus cos

O Brasil é tricampeão mundial de cosplay. E aqui estão algumas das apresentações de sucesso de duplas brasileiras por aqui e no Japão, onde acontece a finalíssima anualmente.

Lula quer seu advogado pessoal no Supremo

Agora é oficial. O advogado Cristiano Zanin, que desde 2013 atua na defesa do presidente Lula, é o indicado à vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) em abril, com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. Zanin, de 47 anos, ficou conhecido por defender o petista nos processos da Lava-Jato. Foi dele o pedido de habeas corpus no STF que resultou na anulação das condenações de Lula, após a Corte reconhecer a incompetência e a parcialidade do então juiz Sergio Moro. O nome do advogado, especializado em litígios criminais e empresariais, foi publicado no Diário Oficial da União. Mas, para chegar de fato ao Supremo, ele terá de passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que tem Moro entre seus 27 membros, e no plenário do Senado, onde precisará de ao menos 41 votos. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União-AP), deve atuar para que a aprovação ocorra neste mês. Em geral, a indicação foi bem recebida e não deve haver resistência. Nascido em Piracicaba (SP) e formado pela PUC-SP, ele sempre foi apontado como o favorito do presidente. (Poder360)

Quem é Zanin na fila do pão?

Até ontem, Cristiano Zanin era um ilustre desconhecido mesmo na área, nem de longe um nome respeitado entre seus pares, sem livros publicados, sem outros casos de grande repercussão, além do de Lula. Não há nada que justifique sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, além do uso de uma das instituições que é pilar da democracia para que o presidente Lula faça um afago em seu advogado.

Câmara aprova MP dos Ministérios e empareda Lula

Apesar da “insatisfação generalizada” com a articulação política do governo, como descreveu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os deputados aprovaram, na noite de ontem, por 337 votos a 125, o texto-base da medida provisória que reorganiza os ministérios, mas esvazia as pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas. O governo, no entanto, ainda corre contra o tempo: o Senado precisa votar o texto até as 23h59 de hoje, já que a MP caduca amanhã. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já marcou a sessão. A vitória na Câmara foi obtida em um dia marcado por muita tensão, em que Lira não poupou críticas ao governo. “O que há é uma insatisfação generalizada dos deputados — e talvez dos senadores, que ainda não se posicionaram — com a falta de articulação política do governo, não de um ou outro ministro”, disparou. Ele chegou a dizer que, se a MP não fosse aprovada ou votada, a Câmara não deveria ser responsabilizada, mas sim o governo. Para garantir a aprovação, Lula entrou pessoalmente na articulação política. À tarde, ligou para Lira e confirmou a liberação de recursos via emendas parlamentares. Também conversou com parlamentares como Elmar Nascimento (União-BA), líder da legenda na Câmara, e Isnaldo Bulhões, (MDB-AL), líder do partido e relator da MP no Congresso, conta Gerson Camarotti. O presidente ouviu as queixas sobre a lentidão na liberação de emendas e de cargos no governo e foi avisado de que essa seria a última grande carta de crédito da Câmara. Veja como cada deputado votou. (g1)