Como explicar a explosão de 2013?

2013 é o nosso 1968. É um ano que claramente não terminou, que separa nossa história entre antes e depois. Ainda estamos vivendo suas consequências, ainda estamos tentando compreender. Este é o primeiro de dois vídeos sobre aquele ano. Este primeiro é para entender o que foi e no que deu. O outro será um quê mais pessoal — sobre como foi trabalhar como jornalista naquele 2013.

Junho de 2013 e o grito contra a “corrupção”

Quem estava nas ruas nas Jornadas de Junho, afinal? E com que pauta? Memórias de uma repórter que cobriu os protestos em Brasília e viu o discurso anticorrupção tomar forma para condensar todo tipo de moralismo, sem nenhum resultado produtivo.

O sentido e os resíduos de 2013

Regimes se baseiam em instituições políticas, cujo desenho básico se acha normativamente descrito em leis e Constituições. Tais instituições são ocupadas por agentes políticos, encarregados de modificá-las, interpretá-las e reinterpretá-las conforme as tradições, mas também as circunstâncias. A capacidade de sobrevivência de um regime depende de sua legitimidade. A legitimidade de um regime democrático, por sua vez, depende de sua capacidade de transmitir ao povo soberano a sensação de exercer o poder por seus representantes. Na prática, a famosa “vontade geral” se divide conforme as ideologias presentes na sociedade, elas mesmas sujeitas a maior ou menor expansão, conforme as configurações de cada época. A sobrevivência de um regime, por fim, reside na capacidade que têm os agentes políticos de adaptar o jogo das instituições à natureza movediça dessa sociedade, de modo que o povo não perca a sensação de estar representado.

Supremo arquiva denúncia, mas deixa Lira em alerta

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por unanimidade, arquivar uma denúncia de corrupção passiva que ela própria havia aceitado em 2019 contra o hoje presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de receber propina para distribuir cargos na CBTU quando era líder do PP. Em abril deste ano, a PGR voltou atrás e pediu o arquivamento da denúncia, alegando que ela era baseada somente em delação, sem provas que a sustentassem. A tese foi aceita pelos ministros André Mendonça, Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. (g1)

Supremo rasga a fantasia e joga com Lula, diz Pedro Doria

“Impeachment foi sobrevivência política mal gerida”, diz Fernando Limongi

No Conversas com o Meio desta semana, Pedro Doria e Flávia Tavares entrevistam o cientista político Fernando Limongi, que acaba de lançar o livro "Operação Impeachment". Em um papo aberto, ele nos fala sobre a Lava Jato, o processo que tirou Dilma Rousseff do poder, como esse jogo político ocorreu e, principalmente, quais foram as principais consequências para a política brasileira e os desafios que enfrentamos hoje. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro será julgado pelo TSE no dia 22

O julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível já tem data: 22 de junho. A ação, que será julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral, foi apresentada pelo PDT, questionando a conduta de Bolsonaro em uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho de 2022. Na ocasião, ele pôs em dúvida a segurança das urnas e a lisura do processo eleitoral. (UOL)

Guerra nuclear em Brasília

O confronto entre Lira e Lula é um no qual vale tudo. De nomeação de ministro do Supremo a ameaçar desmonte do governo. Os três poderes estão em desequilíbrio e, do jeito que está, tudo o que da para garantir é mútua destruição assegurada.

Democracias correm risco com a inteligência artificial?

Após executivos e pesquisadores de inteligência artificial terem divulgado uma carta alertando sobre a extinção da humanidade, houve muitas dúvidas por parte dos nossos espectadores. Cora Rónai e Pedro Doria respondem sobre o que consideram ser a real ameaça da IA. Serão as armas químicas? Vírus criados em laboratórios de IA? O risco às democracias do mundo? Vem ver!

Presidente assume articulação com o Congresso em meio a crises

Na relação entre Planalto e Câmara, o "toma lá" até vem, mas o "dá cá" ainda não deu as caras para o terceiro governo do presidente Lula. No #MesaDoMeio desta terça, 6, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch abordam o vai e vem nas conversas entre o Executivo e uma parte do Legislativo, e das tentativas do petista em tomar as rédeas da atuação parlamentar -- ou ao menos cobrar os favores já entregues ao presidente da Casa Baixa, Arthur Lira (PP-AL). Logo depois, no segmento exclusivo para assinantes premium, os três continuam o debate em uma sala reservada, de maneira mais intimista.