Uma democracia quebrada

Na internet, toda conversa política vira maniqueísta. Ou é de um lado, ou do outro. Assim, a delicadeza de debater o futuro da democracia se perde.

Documentos confidenciais vazados da Sony

Descubra os detalhes dos documentos vazados da Sony, revelando informações sobre a aquisição da Activision pela Microsoft e até segredos do mercado... Além disso, mergulhe no mundo do Pixel Fold e suas falhas, e se prepare para o provável fim do duelos entre bilionários das big techs. Prepare-se para uma explosão de informações e surpresas neste episódio do PopCorner!

O que pode mudar com a compra da Activision pela Microsoft?

A Microsoft está tentando comprar a Activision Blizzard e, com isso, expandir ainda mais o catálogo de jogos para as suas plataformas. Por que será que a Comissão Federal de Comércio dos EUA quer impedir tal aquisição? Entenda tudo sobre essa negociação que o mercado de games no programa desta semana, com Pedro Doria e Cora Rónai.

Cármen Lúcia, a algoz de Bolsonaro

Apenas um voto, provavelmente da ministra Cármen Lúcia. É o que falta para Jair Bolsonaro ser condenado à inelegibilidade por oito anos por atacar o sistema eleitoral em reunião com embaixadores em julho passado. Ontem, na terceira sessão do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram proferidos mais três votos — dois pela inelegibilidade, seguindo o relator, e um contrário —, deixando o placar em 3 a 1. Já o vice da chapa, general Braga Netto, soma 4 votos por sua absolvição. A sessão será retomada hoje com os votos de Cármen, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes. Ontem, o ministro Raul Araújo votou contra a inelegibilidade e rejeitou a inclusão da “minuta do golpe” na ação. Em fevereiro, no entanto, ele foi a favor de juntá-la ao processo. Araújo minimizou as condutas de Bolsonaro e argumentou que o ex-presidente apenas “expôs sua posição política sobre temas abertos ao diálogo público”. Em seguida, o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto votou pela condenação, rebatendo os argumentos de Araújo. Para ele, Bolsonaro decidiu “desafiar frontal e cabalmente o Judiciário” e colocou em risco a normalidade e a legitimidade das eleições. Já André Ramos Tavares atribuiu ao ex-presidente uma “tática eleitoral contra a democracia”. E afirmou que o julgamento se debruça sobre uma “estratégia política” de disseminação de fake news, que ganhou uma “etiqueta ideológica”. (Folha)

Exclusão social é gritante em novo plano diretor paulista

Entenda os impactos do novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que privilegia carros em detrimento das pessoas. Conheça as consequências para a democratização da moradia, a sustentabilidade urbana e a qualidade de vida dos cidadãos. Um debate necessário sobre o futuro das cidades de todo o país.

Inelegibilidade é vitória de Bolsonaro

O TSE tinha a obrigação de julgar Bolsonaro antes da eleição, cassar o presidente e cancelar a sua candidatura. Teve tempo para isso. Muita gente acredita que é apenas o começo, que ele ainda vai encarar a Justiça em outras situações, mas eu sou bastante cética sobre Bolsonaro ser julgado por outras infrações, olhando para este cenário atual em que as acusações contra políticos têm sido engavetadas. Não acho que Bolsonaro será uma exceção.

Bolsonaristas temem efeito dominó após condenação de Jair

Efeito dominó. É o que temem parlamentares bolsonaristas após o voto do relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, a favor da inelegibilidade de Jair Bolsonaro. “Efeito dominó é a busca de um precedente. Podem usar a jurisprudência para outras pessoas, mesmo que situações não sejam da mesma dimensão. O Direito e a doutrina evoluem assim”, afirmou o senador Espiridião Amin (PP-SC), que criticou o voto pela condenação do ex-presidente. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) reclamou da fundamentação jurídica do ministro e alertou sobre “efeito dominó” contra bolsonaristas. “Estamos vendo uma tentativa de sepultar o bolsonarismo. Mas estão dando grande tiro no pé, porque Bolsonaro vai sair muito fortalecido. Em 2024, vamos ver esse resultado nas eleições municipais”, disse o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara. “Estão fazendo um carnaval com o voto do relator, que todos nós já esperávamos que vinha pela condenação”, alegou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O julgamento será retomado hoje para a apresentação dos votos dos outros seis ministros do TSE. (Estadão e CNN Brasil)

A Jovem Pan deve ser cassada?

O MPF de São Paulo quer cassar a concessão da Jovem Pan. Olha, os caras trabalharam ativamente para criar um clima no qual um golpe de Estado seria possível. Mas chega ao ponto de caber a pena mais grave que se pode usar contra um veículo de comunicação? A pergunta é mais complicada do que parece.

Liderança de Putin depende da avaliação das elites que sustentam seu poder

O censo de um país deprimido e dividido

No fim de dezembro do ano passado, Jair Bolsonaro ainda presidente, o IBGE publicou números prévios do censo demográfico. Os técnicos calculavam que o Brasil teria algo próximo de 208 milhões de habitantes. Apenas um ano antes, sem quaisquer pistas do que o censo diria, o instituto projetava mais de 213 milhões. Há pouco, quando os números do censo foram enfim tornados públicos, a primeira revelação diz muito sobre os últimos dez anos do Brasil. Somos 203.062.512 brasileiros em princípios de 2023, quase dez milhões menos do que apontava o ritmo de crescimento projetado.