Não há risco de guerra civil em Israel, tranquiliza cientista político

Caso Marielle: quem são e quem deveriam ser os protagonistas?

O ministro da Justiça, Flávio Dino, é, sim, um protagonista no avanço da Polícia Federal na investigação sobre o assassinato da vereadora e seu motorista. Falta descobrir o protagonista mandante. E cabe a Lula, protagonista da esquerda, assegurar que mulheres, e mulheres negras, estejam em posição de poder, na Esplanada e no STF.

A importância de estar com o inglês em dia

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Israel à beira de perder sua democracia

A despeito de imensos protestos em todo o país, o Knesset, o Parlamento de Israel, aprovou ontem o principal ponto da polêmica reforma do Judiciário, tirando da Suprema Corte o poder de anular decisões do governo que considere antidemocráticas — o país não possui uma Constituição escrita e a Corte toma suas decisões baseada em jurisprudência. O projeto foi aprovado por 64 votos a zero, após a oposição deixar o plenário em massa. Segundo o governo, a mudança é necessária para “corrigir o desequilíbrio” entre poderes, diante de uma série de anulações de leis pela Justiça nos últimos anos, mas não interfere na independência da Suprema Corte. Para os opositores, porém, a reforma compromete a própria democracia israelense ao tirar a possibilidade de serem revisadas leis que atentem contra o Estado de direito, especialmente diante da crescente presença de partidos ultra-religiosos no governo. No momento em que a Suprema Corte não tem mais voz sobre se o que o Knesset está dentro ou fora da democracia, deixam de haver dois Poderes independentes e equilibrados. (BBC)

Israel aprova reforma que enfraquece Suprema Corte

Debaixo de muitos protestos e prisões arbitrárias, o presidente israelense Benyamin Netanyahu conseguiu aprovar um projeto de remodelação do sistema judicial do país. Os críticos, que são muitos, apontam que a medida faz parte de uma escalada autoritária no país. No #MesaDoMeio desta terça (25), Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Andrea Freitas, editora da newsletter do Meio, conversam com o cientista político André Lajst e analisam as consequências da aprovação para o futuro de Israel e, também, nas relações do país com o mundo. Além disso, os três se debruçam sobre as novas revelações do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta a tiros há mais de cinco anos.

Bolsonaro derrotado na Espanha

A eleição ontem, na Espanha, foi incrivelmente importante para o Brasil. A derrota da extrema direita na Espanha enfraquece o movimento internacional e, por isso, enfraquece também o bolsonarismo. Quer entender como esse processo funciona?

Segurança pública atua a favor da ocupação das cidades?

A madrugada do domingo dia 16 de julho de 2023 teria sido como outras tantas, corriqueiras, no bairro Cidade Baixa, que fica na zona central de Porto Alegre e que tem uma vida noturna agitada. O que ocorreu, no entanto, com um grupo de pessoas que ocupava a área externa de bares na Travessa dos Venezianos – uma rua pequena por onde não transitam carros com frequência – foi um exemplo de como a polícia pode ser hostil. As pessoas que ali estavam foram proibidas de permanecerem ao ar livre, e, ao questionarem, receberam spray de pimenta na cara. O No Detalhe desta semana traz reflexões sobre o direito à cidade e à ocupação dos espaços públicos e sobre como a segurança pública deve atuar.

‘Derrotamos Bolsonaro, não o bolsonarismo’, diz Lula

Jair Bolsonaro foi derrotado em 2022, mas os bolsonaristas seguem ativos. A avaliação foi feita pelo presidente Lula na tarde de ontem durante um evento com metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), berço do PT. Segundo ele, a presença de “malucos na rua ofendendo pessoas” é uma indicação de que o efeito social do governo anterior ainda é sentido. “Nós vamos dizer pra eles que queremos fazer com que esse país volte a ser civilizado”, afirmou. O presidente citou especificamente o incidente em que um apoiador de Bolsonaro teria ofendido o ministro do STF Alexandre de Moraes e agredido o filho deste em Roma. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. (UOL)

Edição de Sábado: Joga, bonita

De trás da linha do meio campo, Formiga lança para Tamires na esquerda, numa invertida precisa. A lateral toca, de primeira, para Marta. Ela domina sem tocar na bola. A linha de três da defesa adversária está montada. Marta ergue a cabeça. Enxerga Cristiane invadindo a zona do agrião e apontando para o meio. Marta cruza. A essa altura, já são sete adversárias na área. Cristiane marca. De letra. Go-la-ço. Era o segundo do Brasil, que ganhou de 5 a 1 da Suécia. Esse gol de Cristiane sacramentou o recorde de um atleta, masculino ou feminino, com mais gols em Olimpíadas, até hoje não superado: 14. Quase 23h e o Engenhão estava lotado naquele segundo jogo da Seleção feminina nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. “Marta é melhor que Neymar” foi o grito mais entoado pela torcida de mais de 43 mil pagantes. Ela já havia sido eleita a melhor jogadora do mundo cinco vezes. Ele, nenhuma. Nas camisas verde-amarelo dos torcedores, o nome do camisa 10 da Seleção masculina começava a aparecer riscado, dando lugar ao da camisa 10 da feminina. As jogadoras de futebol do Brasil haviam, enfim, conquistado os brasileiros.

A gente escolhe como o Brasil é?

Aviso: a aula inaugural do curso “O Fim da Nova República?” será na segunda-feira, 24 de julho, às 20h, em nosso site canalmeio.com.br.