PF e Exército em choque pelo 8/1

A tentativa de golpe de 8 de janeiro botou de lados opostos os militares e a Polícia Federal. Ontem, o Exército apresentou as conclusões de seu inquérito sobre os distúrbios, isentando a tropa e apontando “indícios de responsabilidade” da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que integra o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo o inquérito militar, devido à falta de planejamento, os militares em campo não tinham condições de reagir à investida golpista e, se houvesse planejamento “adequado” no início do governo Lula, seria possível evitar a invasão ou minimizado os estragos. (Folha)

Que viva Cora!

No programa desta terça-feira (1º), celebramos os 70 anos de vida de Cora Rónai. Pedro Doria entrevista sua companheira de programa e pioneira da área de tecnologia no Brasil. Cora Rónai relembra seu início no jornalismo, sua passagem por diversos jornais do Brasil e conta como começou seu interesso pela área de tecnologia. Após a entrevista, em Livros de Cora, a jornalista fala sobre os livros "O que deixamos para trás: A arte sueca do minimalismo e do desapego" de Margareta Magnusson e "Quem te medo de faxina" de Carol Zappa e Suhellen Kessamiguiemon. Celebre com a gente!

Começou a operação Lei da Anistia 2.0

Artigo de general, inquérito PM fajuto, começou a operação abafa, começou a pressão por uma lei da anistia 2.0 para livrar os militares de sua responsabilidade por uma tentativa de golpe de Estado. Não dá. Não mais.

O que nos contam as cenas de horror no litoral paulista?

A contagem dos mortos sobe enquanto autoridades relativizam os tiros a esmo dados por agentes pagos, treinados e equipados pelo estado numa comunidade pobre do Guarujá. No #MesaDoMeio desta terça (1º), Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge, Christian Lynch e Flávia Tavares fazem o primeiro programa a quatro e analisam "operação vingança" da Polícia Militar de São Paulo no litoral do estado. Além disso, o quarteto analisa o retorno das atividades em Brasília após os recessos do Legislativo e do Judiciário.

Reforma tributária é o novo Plano Real?

O Brasil deu um importante passo em direção à reforma tributária. Em julho, o texto foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados. A votação marca um momento histórico – há quem compare a proposta ao Plano Real. Entenda neste episódio do Meio Explica.

Brasília volta do recesso com todos os olhos na decisão sobre juros

O Congresso retoma os trabalhos pós-recesso em uma semana importante para a economia, já que a expectativa é de início da trajetória de corte dos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que acontece amanhã e depois. A economia seguirá na lista de prioridades para o governo na Câmara e no Senado. Arcabouço fiscal, voto de qualidade do Carf — o tribunal da Receita Federal — e reforma tributária já estão na pauta dos parlamentares, assim como o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. De olho no reequilíbrio das contas públicas, que precisam ficar zeradas no ano que vem, o governo deve enviar em breve um novo bloco de medidas para ampliar a arrecadação. Paralelamente, seguem as negociações da minirreforma ministerial para acomodar o Centrão e aumentar a base do governo nas votações. (Folha)

Edição de Sábado: IA: manual do usuário

O estudo da inteligência artificial existe desde que há computadores — Alan Turing, o matemático responsável pelo primeiro cérebro eletrônico já se dedicava à questão. Machine learning, ou aprendizado de máquina, a tecnologia que serve de base para boa parte da IA utilizada hoje, foi desenvolvida nos laboratórios da IBM, em Nova York, a partir de 1955. São, portanto, técnicas antigas. Mas nunca foi um desenvolvimento rápido. Por décadas, a capacidade de processamento e de armazenamento dos computadores impuseram limites importantes. E frequentemente limites na maneira como os algoritmos eram concebidos estancavam o avanço. Na história da computação, nenhum braço teve um desenvolvimento tão acidentado, tão interrompido, quanto o da inteligência artificial. Por isso mesmo, sempre que uma barreira ao desenvolvimento aparecia, faltava verba para pesquisa e, junto, incentivo para a formação de especialistas.

Netflix paga até US$ 900k para gerente de IA

Hollywood segue parada por conta da greve. Mas o que os estúdios querem? Analisando vagas postadas pela Sony, Netflix, Warner Bros., Prime Video e Disney, podemos ver que a indústria quer mesmo usar inteligência artificial. Super vagas com salários de até US$ 900 mil ao ano. Como será o uso de IA dentro da produção de mídias? Atores menores, menos conhecidos, conseguirão sobreviver nessa nova era?

O que faz de alguém fascista?

Nesta edição de respostas aos comentários, Pedro fala sobre por que considera o bolsonarismo um neofascismo, sobre por que a periferia não é de esquerda e segue a polêmica sobre Marcio Pochmann no IBGE.

Elon Musk enterrou o Twitter

Por uma obsessão maluca existente desde 1999 pela letra X, Elon Musk decidiu de vez enterrar o Twitter. A rede social de 17 anos que, nem é tão grande assim, mas que para Musk é uma promessa de superapp. Não é a primeira vez que Musk tenta por esse rebranding em uma empresa que já é bem sucedida. E, talvez, X represente melhor a nova era do Twitter. O que é? Não sabemos. O que representa? Ninguém sabe. Mas o CEO espera recuperar seus bilhões com isso.