Zanin já é ministro do Supremo

Sob o olhar das principais autoridades dos Três Poderes, o advogado Cristiano Zanin, de 47 anos, tomou posse na tarde de ontem e se tornou o mais jovem ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ser o sétimo integrante da corte nomeado em governos petistas. Ex-advogado de Lula — o qual defendeu desde 2013, com especial destaque durante a Lava-Jato —, ele substitui Ricardo Lewandowski, de quem herda 520 processos. O novo ministro integra a Primeira Turma do STF, na qual não tramitam casos da Lava-Jato. A presidente, Rosa Weber, declarou a posse e, em rápida fala, deu as boas-vindas à Corte e desejou felicidade. O novo ministro participa de sua primeira sessão hoje, no plenário virtual. (CNN Brasil)

Brasil precisa discutir direitos humanos

Zambelli e o Hacker, em breve uma série da Netflix. Para ajudar a gigante do streaming a dar dois polegares para cima neste projeto, Bruna Buffara resume o plot cheio de twists dessa história que traz invasões cibernéticas, tentativas de golpe e encontros furtivos em restaurantes de frango assado à beira da estrada. Onde? Na Curadoria.

José Loreto passou dos limites?| De Tédio a Gente Não Morre

Não deveria ser difícil entender a diferença entre paquera e assédio. O problema é que a barreira que separa uma relação consensual de uma situação forçada ou constrangedora parece que ficou um pouco turva. Tem gente que não sabe diferenciar assédio sexual de um encontro desastroso ou de uma simples paquera.

Com voto de Campos Neto, Copom corta juros em 0,5 ponto

O dia começou com Lula atacando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao afirmar a jornalistas estrangeiros que ele “não entende de Brasil”. Mas terminou com o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciando o primeiro corte na taxa básica de juros em três anos. A decisão não foi unânime. Cinco votos — incluindo o de desempate do próprio Campos Neto e os dos diretores escolhidos por Lula, Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Ailton Aquino (Fiscalização) — levaram ao corte de 0,5 ponto percentual na Selic, passando de 13,75% para 13,25% ao ano. Outros quatro diretores queriam uma redução menor, de 0,25 ponto percentual. O corte era esperado pelo mercado, mas ficou acima da média das expectativas. A redução se deve à melhora do quadro inflacionário e das expectativas, que deram confiança para começar um ciclo gradual de política monetária, segundo o Copom. De forma unânime, o comitê, indicou que, “em se confirmando cenário esperado”, haverá novos cortes de 0,50 nas próximas reuniões. De março de 2021 a agosto de 2022, o BC elevou os juros em 11,75 pontos percentuais, no ciclo de alta mais agressivo desde a criação do regime de metas de inflação, em 1999. A Selic ficou estacionada em 13,75% por 12 meses. (Valor)

Arthur Lira é um Eduardo Cunha mais frio, diz Ricardo Berzoini

“Um partido não pode viver de um líder só”, afirma Ricardo Berzoini

No Conversas com o Meio desta semana, Luciana Lima entrevista Ricardo Berzoini. Com um extenso currículo, ele foi ministro do Trabalho, das Comunicações, da Previdência Social e das secretarias de Relações Institucionais e de Governo durante os governos Lula e Dilma Rousseff. Aqui no Meio, ele falou sobre as perspectivas do PT para os próximos anos e como o atual governo vem lidando com as pressões do Planalto.

O Meio apresenta seus valores

Pela primeira vez desde que nascemos, a gente atualizou nosso manifesto. É a lista dos nossos valores, da maneira como compreendemos o mundo. Muita gente pergunta: mas de que lado vocês estão? O que é o Meio?

Pochmann e o futuro de Simone

Na semana passada, o governo anunciou que Marcio Pochmann será o novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A notícia caiu como uma bomba. O economista é altamente controverso; a decisão foi tomada à revelia da ministra do Planejamento, Simone Tebet, à qual o IBGE se subordina; o instituto é órgão chave para o governo e para o Brasil em geral; a escolha é uma sinalização de para onde vai o governo.

Lira trava votação do arcabouço fiscal; quer ministérios

Sem troca nos ministérios para acomodar o Centrão, sem votação do arcabouço fiscal. A decisão foi tomada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com os líderes partidários. A apreciação do projeto de lei só deve ocorrer após a definição das mudanças no primeiro escalão do governo, com PP e Republicanos garantindo ministérios. A nova regra fiscal já passou pela Câmara, mas precisará de novo aval dos deputados devido às mudanças feitas no Senado. O governo quer a aprovação até o dia 11, lançamento do Novo PAC. Para isso, frente à pressão de Lira e do Centrão, integrantes da articulação política tentam convencer Lula a bater o martelo até esta sexta-feira, conta Igor Gadelha. (Metrópoles)

Uma chacina na operação policial em Guarujá