É impossível ser mulher?

É verdade que é impossível ser mulher, como discursa a America Ferrera, no filme Barbie, se nós, mulheres adultas, não amadurecemos o suficiente para entender que sempre haverá cobranças, em todas as fases da vida, independentemente das escolhas que a gente faça.

Bia Granja e a economia digital

No Pedro+Cora de hoje, nossos anfitriões recebem Bia Granja, cofundadora e CCO da Youpix, considerada uma das maiores especialistas em influência e marketing digital do país. Eles conversaram sobre como os influenciadores digitais estão formando uma nova economia e estão se tornando, cada vez mais, essenciais para grandes e pequenas empresas divulgarem seus serviços e produtos, conquistando novos públicos.

Prisão de ex-diretor-geral da PRF aumenta pressão sobre Torres e Bolsonaro

Agentes federais amanheceram ontem na porta do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques com um mandado de prisão emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele é acusado de organizar blitzes no dia 30 de outubro de 2022, segundo turno das eleições, para dificultar o acesso de eleitores na Região Nordeste, onde o hoje presidente Lula havia liderado no primeiro turno. Vasques já é réu em outra ação por ter, como diretor da PRF, pedido votos em Jair Bolsonaro e, segundo a PF, poderia influenciar testemunhas na atual investigação. Pesaram contra ele imagens e planilhas encontradas em celulares de policiais rodoviários federais mostrando as cidades onde Lula teve mais votos no primeiro turno. Elas serviriam de base para o “policiamento orientado” no dia da eleição. Em seu despacho, Moraes classificou a conduta descrita pela PF como “ilícita e gravíssima”. Vasques foi transferido de Florianópolis, onde foi preso, para Brasília durante a tarde. (g1)

Qual modelo de economia sustentável o Brasil precisa desenvolver?

O texto final da Cúpula da Amazônia deixou de fora um assunto incômodo para o governo brasileiro: a exploração de petróleo na região. A discussão em evidência no momento é sobre o modelo econômico a ser adotado para a matriz energética nacional. Independentemente do modelo a ser escolhido, o biólogo e conselheiro ambiental Roberto Waack afirma que o importante é o país encontrar um meio sustentável de exploração ambiental. “Uma coisa é claríssima: é preciso desenvolver a economia da floresta em pé. É preciso que a valoração dos ativos naturais, da conservação, seja reconhecida como algo que pode, de alguma maneira, ser distribuída para a população que vive aqui [na Amazônia].” Em entrevista à jornalista Flávia Tavares no programa Conversas com o Meio, ele avalia que a pressão da Petrobras para exploração de áreas sensíveis, como a Margem Equatorial, pode acelerar, na outra ponta, o desenvolvimento da economia verde. “Eu acho que é nesse momento que estamos vivendo.” Waack julga favorável o debate atual sobre os prós e contras de se explorar petróleo na Foz do Amazonas por não acreditar em uma verdade absoluta sobre o tema. Enquanto uma ala defende a atividade para se beneficiar dos royalties de petróleo, há a comunidade científica e ambiental exigindo que a possibilidade seja vetada. Mas, um ponto importante nessa conversa é quem deve financiar a transição energética, de fontes fósseis para renováveis. “É mais uma questão de como serão alocados os recursos derivados dos combustíveis fósseis e se eles são absolutamente necessários para que a riqueza que a população precisa realmente surja”, explica. A resposta, segundo o biólogo, deverá vir dessa discussão.

No país que queremos, polícia mata

Chacina em São Paulo, chacina na Bahia e no Rio de Janeiro é um pranto só. É para isso que serve polícia no Brasil. Pra matar gente pobre, gente negra. Sempre foi. Não fizemos nada para mudar. Nenhum governo fez.

O ‘sudestinismo’ de Romeu Zema

A entrevista concedida pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ao jornal O Estado de S. Paulo causou polêmica ao questionar as políticas federais de redistribuição de renda por região. Chegara a hora de cessar o protagonismo político do Nordeste, que lhe garantiria aqueles privilégios. Esta seria uma das missões do Consórcio Sul-Sudeste, cujos governadores estariam inconformados com o percentual baixíssimo de retorno dos impostos pagos por seus estados ao governo federal. “Se não você vai cair naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito. Daqui a pouco as que produzem muito vão começar a reclamar o mesmo tratamento. É preciso tratar a todos da mesma forma”, disse Zema.

“Amazônia não é algo isolado, é 60% do território nacional”, aponta Roberto Waack

No Conversas Com O Meio desta semana, Flávia Tavares recebe o biólogo e conselheiro ambiental Roberto Waack para tratar da Floresta Amazônica. Em meio às discussões na Cúpula da Amazônia, em Belém, Waack aponta que o Brasil precisa se voltar com mais afinco à proteção e, claro, ao desenvolvimento verde na Região Norte, de forma a expandi-la para o mundo.

Cúpula da Amazônia termina sem metas de desmatamento ou petróleo

O texto final da Declaração de Belém, documento aprovado ontem pelos oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), na Cúpula da Amazônia, deixou de fora metas claras para o desmatamento e a exploração de petróleo na região, restando apenas intenções sobre esses pontos. O objetivo de zerar o desmatamento ilegal do bioma até 2030, proposto pelo Brasil, não foi incluído por falta de consenso entre os países. Isso já era esperado, devido à resistência da Bolívia. Já o obstáculo imposto pelo governo brasileiro foi sobre a adoção de um veto à exploração de petróleo, por defender a atividade pela Petrobras. O documento fala sobre “consciência quanto à necessidade urgente de cooperação regional para evitar o ponto de não retorno na Amazônia” e do lançamento da Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento a partir das metas nacionais adaptadas a cada país. (Metrópoles)

Governo Lula não acredita em economia verde, afirma Pedro Doria

A gente precisa da polícia. Mas de qual?

Policiais que estão sempre em estados de guerra, com cada vez menos preparo e orientação, incitados por governantes que querem mais ação e menos inteligência, não conseguem fazer bem seu honrado trabalho de proteger os cidadãos. E o preconceito com a polícia ou com os direitos humanos não ajuda a resolver essa equação.