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Milhares de opositores venezuelanos saíram às ruas em diversas cidades do país para protestar contra o resultado das eleições que Nicolas Maduro se proclamou vencedor, alegando fraude e exigindo a vitória de Edmundo González Urrutia. A líder da oposição, María Corina Machado, juntou-se aos manifestantes em Caracas, declarando que não irão sair das ruas e que González é o verdadeiro presidente eleito. Em resposta, o regime chavista também organizou manifestações em apoio a Maduro. Enquanto isso, González Urrutia permanece escondido devido a uma investigação criminal movida pelo governo chavista. A oposição venezuelana também mobilizou protestos internacionais, refletindo a diáspora de milhões de venezuelanos. (Estadão)

A morte de Sílvio Santos, anunciada na manhã deste sábado, provocou uma onda de mensagens de pesar e admiração nas redes sociais. Em sua conta no X, o presidente Lula classificou o apresentador como “a maior personalidade da história da televisão brasileira”. “Era uma das pessoas mais conhecidas e queridas do nosso país. Ao longo dos anos, nos encontramos em programas de TV, reuniões e conversas, sempre com respeito e carinho. A sua partida deixa um vazio na televisão dos brasileiros e marca o fim de uma era na comunicação do país”, escreveu. Margareth Menezes, ministra da Cultura, foi mais sucinta, lamentando a morte e mandando sentimentos à família e aos fãs do apresentador.

Pesquisadores da UFMG estão desenvolvendo uma vacina brasileira contra a Mpox, utilizando o material doado pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA em 2022. O estudo está na fase de aumento da produção, focando na fabricação em larga escala. A iniciativa faz parte das prioridades da Rede Vírus, comitê criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para o combate de viroses emergentes. . Atualmente, há duas vacinas disponíveis para Mpox: ACAM 2000 e Jynneos, com a última sendo a mais recomendada. O Brasil adquiriu 25 mil doses da Jynneos para vacinar grupos vulneráveis. Especialistas destacam a necessidade de colaboração global para conter surtos na África e evitar uma disseminação global. (Folha)

A Premier League, o principal campeonato de futebol da Inglaterra, usará iPhones para detectar impedimentos nos jogos. A Genius Sports, empresa contratada para implementar a nova tecnologia, usará os smartphones com a tecnologia de achine learning para auxiliar os árbitros a julgar infrações. A nova "tecnologia de impedimento semi-assistida" (SAOT) da Genius cria renderizações tridimensionais precisas dos jogadores, superando os limites do sistema de VAR atual, que usa menos pontos de dados e câmeras 4K. O sistema deve ser implementado antes do final do ano e promete maior precisão na detecção de impedimentos. (Estadão)

Em mais um sinal de que a entrada da vice-presidente Kamala Harris na disputa pela Casa Branca embolou a campanha eleitoral nos Estados Unidos, uma pesquisa feita em parceria entre a Siena e o New York Times mostrou que ela está em empate técnico com o ex-presidente Donald Trump em quatro estados cruciais antes considerados garantidos para o republicano. Kamala aparece à frente de Trump no Arizona (50% a 45%) e na Carolina do Norte (49% a 47%) e atrás em Nevada (48% a 47%) e na Geórgia (50% a 46%). Como as margens de erro variam entre 4,4 e 4,2 pontos para mais ou para menos, a situação é indefinida nos quatro estados. Em maio, quando o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata, a mesma pesquisa mostrou Trump vencendo por 50% a 41% no Arizona, em Nevada e na Geórgia. A Carolina do Norte ficou de fora daquele levantamento. (New York Times)

O X (ex-twitter) anunciou que fechará o escritório e encerrará suas operações no Brasil. Porém, conforme o anúncio, a rede social permanecerá disponível aos usuários do país. Segundo a empresa, a decisão foi motivada por ameaças judiciais do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que teria imposto multas diárias e ameaçado prender a responsável pelo escritório da empresa no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, devido ao não cumprimento de ordens judiciais. A empresa criticou a decisão de Moraes, afirmando que suas ações são incompatíveis com um governo democrático e que a medida foi tomada para proteger a segurança de sua equipe no Brasil. Moraes havia ordenado o bloqueio de perfis que publicavam mensagens antidemocráticas, mas a rede social não cumpriu as determinações. (G1)

A Polícia Federal prendeu neste sábado Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras, que estava foragido. Duque, condenado a 39 anos de prisão por crimes relacionados à Operação Lava Jato, foi encontrado em uma casa em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. O mandado de prisão havia sido expedido em 18 de julho pela Justiça Federal de Curitiba, mas ele não havia sido localizado até então. Após a prisão, Duque foi encaminhado ao presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Ele havia sido preso pela primeira vez em 2015 e liberado em 2020, usando tornozeleira eletrônica. (G1)

A TV brasileira perdeu neste sábado uma de suas maiores referências com a morte em São Paulo, aos 93 anos, do apresentador e empresário Sílvio Santos, que comandou por seis décadas o programa dominical com seu nome e era dono do SBT. Segundo o Hospital Albert Einstein, onde ele estava internado desde o dia 1º deste mês, Sílvio morreu “às 4h50, em decorrência de broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1)”.

Um regime “muito desagradável”. Foi assim que o presidente Lula escolheu definir o que acontece hoje na Venezuela, em vez de usar o termo “ditadura”. “Não acho que seja uma ditadura. É um governo autoritário, mas é diferente de uma ditadura como as que a gente conhece.” Pressionado desde 28 de julho sobre como lidar com a eleição presidencial e o fato de que Nicolás Maduro foi proclamado vencedor sem apresentar as atas das urnas, e mesmo com as abundantes provas da oposição de que ele perdeu, o governo brasileiro vem agindo diplomaticamente antes de decretar apoio a algum dos lados. Enquanto exige de Maduro as tais atas, coisa que o próprio Lula voltou a fazer, busca respaldo de outros países para uma saída menos traumática diante da resistência do venezuelano de deixar o poder. Contava com México e Colômbia na empreitada, mas a nova presidente mexicana já sinalizou um recuo. A nova proposta brasileira é a de que a Venezuela realize novas eleições — o que Maduro refutou prontamente.

Um grupo formado por União Europeia, pelos Estados Unidos e outros 21 países cobrou, em uma declaração conjunta, nesta sexta-feira, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições. Brasil, Colômbia e México não assinaram o texto lido ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato na República Dominicana. “Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz o documento lido pelo chanceler dominicano, Roberto Álvarez. (Estadão)