Como o Equador se tornou antro do narcotráfico na América Latina?

Em 9 de agosto, o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros após um compromisso de campanha. O crime brutal, no entanto, marca apenas o ápice de uma cadeia de violência que toma o país há décadas. Neste episódio do Meio Explica entenda como, do início do milênio aos dias atuais, a nação deixou de ser conhecida como ‘ilha da paz’ tornando-se antro do narcotráfico na América Latina.

Arte gerativa e NFTs se popularizam na comunidade artística

No programa desta quinta (17), Pedro Doria e Cora Rónai conversam com Monica Rizzolli, um dos mais importantes nomes da arte gerativa (também chamada de generativa) do Brasil. Na conversa, os apresentadores discutem o processo de criação de Monica e como ela começou a criar obras de arte com um computador. Além disso falam sobre como funciona o mercado de NFTs. Imperdível!

Relatora da CPI quer indiciar Bolsonaro

Há grandes chances de Jair Bolsonaro ser indiciado na CPMI do 8 de janeiro. A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou em entrevista ao Estadão que o caso das joias e o repasse de dinheiro para auxiliares do ex-presidente podem indicar que essas verbas foram usadas para financiar os atos golpistas. Mas não é só isso que pode levá-lo a ter de se explicar na CPMI. “A gente precisa também entender a autoria intelectual. Quem planejou? Quem instigou o 8 de janeiro? O indiciamento é muito possível exatamente por isso”, disse. Eliziane afirma, ainda, que as Forças Armadas “impediram um golpe”. “A instituição como um todo não se curvou, não aceitou, na verdade, essa provocação, e tanto que nós não tivemos um golpe no Brasil”, afirmou, esclarecendo que isso não livra de responsabilização pessoas que instigaram os atos. (Estadão)

Argentina dá adeus ao bipartidarismo

Há peronismo, ainda que muito diverso, e antiperonismo ou radicais na Argentina. Com o surgimento de Javier Milei representando uma ultradireita, o país conta agora com uma terceira força. “Acabou o bipartidismo na Argentina, por ora”, afirma a jornalista Sylvia Colombo, em entrevista à editora-executiva Flávia Tavares no programa Conversas com o Meio. Ela explica, ainda, que o país tem uma forma própria de rotular seus modelos partidários, sendo difícil classificar Milei no espectro político, por conta de sua trajetória.

Como o Brasil funciona (vale ouvir Marx)

O Brasil tem um ciclo de golpes militares que o assombra. Mas, se a gente sabe ler história, vai ver que estamos vivendo um momento único. Uma oportunidade incrível.

O Níger, a Rússia, a Argentina, o Brasil

Enquanto ainda circulavam pelas redes sociais piadas com a ideia de que Yevgeny Prigozhin surgiria morto num suicídio forjado, o líder do grupo mercenário Wagner reapareceu nas mesmas redes. Não estava no exílio anunciado de Belarus, tampouco havia fugido para algum canto obscuro do mundo. Pelo contrário. Vestindo jeans, camisa polo branca enfiada na calça e cinto de couro preto, Prigozhin apareceu sorridente num hotel cinco estrelas de São Petersburgo, a segunda capital da Rússia, cumprimentando um diplomata africano. Prigozhin estava lá, com toda saúde, numa foto publicada por seu lugar-tenente para os negócios subsaarianos, Dmitri Sytyi, em sua conta pessoal do Facebook. Como se fosse um instantâneo de família, um flagrante entre amigos. Horas depois, apareceu mais uma vez, conversando com um jornalista. Também africano. No mesmo hotel. Desta vez, foi no canal de Telegram do Grupo Wagner. Vladimir Putin, o presidente russo, se reunia com outros diplomatas a poucos quilômetros dali — São Petersburgo estava recebendo chefes de Estado e agentes de governo africanos para uma reunião de cúpula. E Prigozhin, exato um mês depois de ter liderado um motim que levou tanques de guerra a poucos quilômetros de Moscou, circulava candidamente pela mesma cidade. Intocado. Fazendo política.

“Por hora, o bipartidarismo na Argentina acabou”, afirma Sylvia Colombo

No Conversas com o Meio desta semana, Flávia Tavares entrevista a jornalista Sylvia Colombo, colunista da Folha de São Paulo e conhecedora como poucos da política argentina. Ela tenta explicar pra gente em que caixinha ideológica colocar Javier Milei, o candidato ultra libertário que ficou em primeiro lugar nas prévias das eleições presidenciais da Argentina. Spoiler: em nenhuma. Confira. __ CONVERSAS COM O MEIO Quarta, às 11h15, aqui no YouTube. https://www.youtube.com/MeioEmVideo

Advogado de Bolsonaro admite recompra de Rolex

Um dia depois de afirmar que nunca tinha visto o Rolex presenteado pelo governo saudita a Jair Bolsonaro (PL) ou qualquer joia, o advogado Frederick Wassef admitiu ter comprado o item nos EUA, mas disse ter usado recursos próprios. “Usei do meu dinheiro para pagar o relógio. O meu objetivo era cumprir decisão do Tribunal de Contas da União (TCU)”, afirmou sem dar detalhes. A compra foi feita em 14 de março, véspera de o TCU dar cinco dias úteis para a entrega das joias recebidas em viagem oficial à Arábia Saudita em 2019. “O governo do Brasil me deve R$ 300 mil”, disse, mostrando um recibo de compra no valor de US$ 49 mil. “Eu fiz o relógio chegar ao governo”, acrescentou, sem explicar quem o avisou sobre o Rolex, mas alegando que não foi um pedido de Bolsonaro nem de seu ajudante de ordens Mauro Cid, com que disse ter “uma relação muito formal”. O advogado afirmou que já tinha viagem pessoal marcada para os EUA, que pagou em dinheiro para obter um desconto de US$ 11 mil e que a aquisição foi declarada à Receita. (g1)

Se um general quatro estrelas for preso, 1889 acaba, afirma Pedro Doria

Se ao menos um ou dois generais quatro estrelas forem presos por golpismo, 1889, ano do golpe contra a monarquia que inaugura a República brasileira, acaba finalmente. Essa é a conclusão do jornalista Pedro Doria, no programa #MesaDoMeio. Para ele, Alexandre de Moraes é o ministro certo do STF para conduzir esse processo por “ter noção do papel histórico que ele pode vir a executar”. “E ele quer esse papel”, destaca.

Os militares e o apagão do bolsonarismo

É engraçado testemunhar a patacoada corrupta de bolsonaristas e militares? Se é. Só que por trás da comédia pastelão tem o fato de que instituições brasileiras, inclusive as Forças Armadas, estiveram dispostas a endossar o bolsonarismo sabendo exatamente do que se tratava. É hora de o PT agir pra diminuir de vez o poder dos militares na política.