Inteligência Artificial tem direito autoral?

Falar de tecnologia é falar de inteligência artificial. E como toda tecnologia nova, não existe ainda leis e regulamentações prontas. A discussão que está começando é sobre os direitos que criações feitas por uma IA tem direito autoral. Complicado? Vem com Pedro Doria e Cora Rónai que vão te explicar tudo!

Mercenário que desafiou Putin morre em queda de avião

A queda de um avião na região de Tver, na Rússia, matou ontem Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, um exército mercenário que participou ativamente da invasão russa na Ucrânia, mas que ensaiou, em junho, uma rebelião contra o presidente Vladimir Putin. Outras nove pessoas morreram na queda do Legacy da Embraer, entre elas Utkin Dmitriy e Valeriy Chekalov, dois dos principais auxiliares de Prigozhin. Imagens divulgadas pela imprensa estatal russa mostram o avião caindo, aparentemente sem uma asa, e uma coluna de fumaça no local do impacto. Ao menos oito corpos já foram recuperados. No Telegram, o grupo mercenário disse que seu líder foi assassinado, sem especificar a mando de quem. (CNN)

O problema das favelas e a política de drogas

Não tem como levar as forças de segurança para trabalhar a Lei e a Ordem nas favelas, porque lá “reina a desordem e a injustiça”. É o que pensa o rapper, líder social e ex-presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé. Em entrevista a Pedro Doria no programa Conversas com o Meio, ele esclarece que os moradores dessas áreas vivem em um constante sentimento de desconfiança e necessidade de segurança, porque de um lado há aqueles que defendem a violência policial nas comunidades para combater a criminalidade, mas de outro, a PM não define quem está ou não no crime. “Então, ela acaba colocando todo mundo no pacote.”

Dilma inocentada. Mas e o golpe?

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região arquivou o processo por improbidade administrativa da ex-presidente Dilma. E já tem um monte de gente gritando por aí. Ahá! Foi golpe! Tá vendo? Quer entender o que a decisão do TRF1 realmente diz?

É hora de os civis terem coragem

“A República deve ser agraciada com silêncio dos militares.” Essa é a conclusão de alguém que, por ofício, ouve o que os militares dizem e pensam. Francisco Carlos Teixeira da Silva é historiador. Por mais de 15 anos, tentou ensinar a novatos e veteranos a verdadeira história do Brasil. Encontrou a resistência de uma corporação que tem sua própria versão da história, que lhes atribui a missão de fundar a nação e protegê-la de inimigos, inclusive imaginários, internos. Tudo pelo filtro de uma elite conservadora, agrária e patrimonialista. Chico, como pede para ser chamado, foi assessor do Ministério da Defesa no segundo governo Dilma. Chegou a fazer uma proposta de reforma do ensino militar, discutida, em partes, com Darcy Ribeiro, com quem trabalhou. No currículo, haveria leitura obrigatória de 10 livros da literatura sobre a realidade brasileira, de Érico Veríssimo a José Lins do Rego, passando por Machado de Assis e Graciliano Ramos. “Não dá para formar oficiais que sejam bons funcionários públicos e guerreiros só com matemática binária”, ele acredita. Mas Chico encontrou uma oposição arrasadora — dentro da estrutura militar, mas também entre civis.

Câmara aprova arcabouço e acaba com teto de gastos

Por 379 votos a 64, a Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto-base do arcabouço fiscal. Os deputados analisaram apenas as alterações feitas pelo Senado. O projeto segue agora para sanção do presidente Lula. A votação ocorreu após acordo entre as lideranças em mais uma reunião na residência do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A principal mudança feita pelo Senado — a pedido do governo — e rejeitada pela Câmara é referente ao cálculo da inflação que servirá de base para a regra fiscal em 2024. Essa medida, que garante uma folga de R$ 32 bilhões no próximo ano, será incluída no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. Além disso, a Câmara recolocou as despesas com ciência e tecnologia no arcabouço. Já os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) foram mantidos fora do limite de gastos, como proposto pelo Senado. A nova regra substitui o teto de gastos, em vigor desde o governo Temer. O arcabouço fiscal tem regras mais flexíveis e permite que as despesas cresçam acima da inflação, variando entre 0,6% e 2,5%, dependendo do aumento da arrecadação. (Valor)

A lenda da honradez militar

O Dia do Folclore, comemorado nesta terça-feira, dia 22, é momento de relembrar as lendas e os mitos que fazem parte da cultura brasileira. Mas a política nacional também tem suas próprias fantasias, como a da completa honradez de militares incorruptíveis. O cientista político Christian Lynch explica que essa lenda é contada pelos próprios militares desde o final da Monarquia. Como as famílias mais ricas não tinham membros das Forças Armadas, o Exército começou a se ressentir com as elites civis. “Começou aí, a ideia de que os políticos são corruptos, partidários, que só pensam neles, não no bem da pátria.”

Amor de mãe pra “família militar”

Comandante do Exército falando em “família militar”, general pedindo pra jantar com a Janja, hacker querendo Nescau. Tem muito macho golpista precisando de afago e colo. Mas não se releva ou se premia crime oferecendo prestígio político em troca. Qualquer mãe sabe disso.

Preto Zezé: “Polícia não define bandido em favela, põe tudo no mesmo pacote”

Polícia, drogas, empreendedorismo e religiões. Tem muito mais dentro da favela do que levam a crer as manchetes de páginas policiais. No Conversas Com O Meio desta semana, Pedro Doria recebe o rapper, líder social e ex-presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé. O papo vai desde as ações policiais que deixam rastros intermináveis de sangue até o pensamento político nas comunidades, nos morros e nas periferias. __ CONVERSAS COM O MEIO Quarta, às 11h15, aqui no YouTube. https://www.youtube.com/MeioEmVideo

O computador jujuba

No programa desta terça (22), Pedro Doria e Cora Rónai conversam sobre os 25 anos do lançamento do Imac e os 40 anos do Apple Lisa. Dois computadores icônicos na história da computação. E no Livro de Cora, Cora Rónai fala sobre Experiência e Pobreza de Vicente Valero. Vem!