As Ideologias de Christian Lynch

A inteligência artificial dá vida às representações do professor Christian Lynch em algumas das ideologias exploradas em seu curso Ideologias Brasileiras.

STF condena os primeiros réus do 8/1

Condenados e com penas duras. Os três primeiros réus dos julgamentos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar e Matheus Lima de Carvalho Lázaro, foram condenados, respectivamente, a 17, 14 e 17 anos de prisão. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) divergiram quanto ao tempo de pena e à tipificação dos crimes. Relator do caso, Alexandre de Moraes foi o mais duro. E, nas três condenações, foi acompanhado por Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes e Rosa Weber. Nunes Marques, primeiro indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao STF, sugeriu o menor tempo, de dois anos e meio em regime aberto, aos três réus. André Mendonça, também indicado pelo ex-presidente, defendeu quase 8 anos de prisão para Aécio, 4 anos e 2 meses para Thiago e, como estava ausente, não votou no caso de Lázaro. E descartou a condenação pelo crime de golpe de Estado, o que gerou discussão entre os ministros. Também houve aplicação de multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos a serem pagos solidariamente pelos condenados. O julgamento deve ser retomado na semana que vem, definindo a situação de Moacir José dos Santos. (Folha)

Moraes e Kassio divergem sobre tentativa de golpe

O primeiro dia de julgamento de Aécio Lúcio Costa Pereira no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos atos golpistas de 8 de janeiro terminou com divergência. O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação, defendendo pena de 17 anos, sendo 15 de reclusão, e multa. Para ele, “está muito claro” que os ataques aos Três Poderes visavam derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. “Às vezes, o terraplanismo e o negacionismo de algumas pessoas faz parecer que no dia 8 de janeiro tivemos um domingo no parque. Então as pessoas vieram, pegaram um tíquete, entraram numa fila, assim como fazem no Hopi Hari, na Disney”, ironizou o ministro. Revisor das ações, Nunes Marques discordou. Ele disse que, “apesar da gravidade e do vandalismo”, os atos “não tiveram o alcance de abolir o Estado democrático de direito”. E defendeu uma pena de dois anos e seis meses em regime aberto. O subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos, responsável pela investigação, destacou que o julgamento representa um “marco na democracia”, que o país deixou de ser uma “república de bananas” e que golpe de Estado é “página virada na história” brasileira. O julgamento será retomado hoje com o voto de Cristiano Zanin. (Globo)

Quando a religião e o crime se misturam

A religiosidade tem um papel importante na vida de uma parcela relevante da população, inclusive com diferentes correntes evangélicas pacifistas. Mas os estudos do jornalista e escritor Bruno Paes Manso mostram que grupos criminosos têm utilizado a fé para justificar suas ações com base na religião, sobretudo apoiando-se no Antigo Testamento da Bíblia. Em entrevista à editora-executiva Flávia Tavares no Conversas Com o Meio, ele explica que existe uma popularização de discursos sedutores para ganhar mais adeptos no mercado da fé, entre eles, o da batalha espiritual, no qual, o mundo está prestes a acabar, sendo urgente a formação de um “exército do bem”, contra um mal formado por grupos que não aceitam os valores bíblicos e cristãos.

Em novo livro, Bruno Paes Manso avalia o laço entre fé e crime organizado

No Conversas Com O Meio desta semana, a editora Flávia Tavares recebe o jornalista e escritor Bruno Paes Manso, que lança "A Fé e o Fuzil: Crime e Religião no Brasil do Século XXI". Autor de "República das Milícias", Paes Manso destrincha o papel da religião e das crenças com o avanço do crime organizado, além da justificativa espiritual que o pentecostalismo concede, em teoria, a redes de pessoas focadas no ganho material. E, também, como um longo período de governos progressistas motivou o crescimento dessa relação entre fé e, claro, o fuzil.

Entre Deus e as urnas

Quando começava o segundo semestre, em 2021, o ministro Luís Roberto Barroso recebeu em seu gabinete o embaixador de Taiwan no Brasil, Tsung-che Chang. Barroso estava ansioso e o embaixador não faria muito para tranquiliza-lo. “Para minha surpresa”, ele lembra, “era um diplomata mórmon que a cada frase repetia ‘Deus há de prover’.” Quanto mais o ministro explicava a situação, por mais que entrasse em detalhes, que descrevesse o problema, a resposta era a mesma. “Deus há de prover.” Ao se despedir, Barroso arriscou. “Mas, além de Deus, alguém mais pode ajudar?”

Câmara avança no ataque à legislação eleitoral

A maior anistia já concedida a partidos e políticos que cometeram irregularidades eleitorais deve ser aprovada hoje em comissão especial da Câmara, seguindo na sequência para o plenário. Esse é o quarto indulto arquitetado pelo Congresso em menos de 30 anos, apesar das críticas de organizações da sociedade civil, de transparência eleitoral e de combate à corrupção. Segundo o texto, não haverá sanções “de qualquer natureza” por irregularidades na prestação de contas apresentadas antes da promulgação da emenda constitucional. Com isso, todas as cobranças, que podem chegar a R$ 23 bilhões, podem ser perdoadas. O relatório da PEC da Anistia também propõe corte de mais de 50% na verba de campanha de candidatos negros. O relator, deputado Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP), afirma que o corte tem o objetivo de tornar a regra mais “simples”, pois a distribuição proporcional ao número de candidatos pretos e pardos é “complexa”. A proposta é que um mínimo de 20% dos recursos de origem pública recebidos pelo partido seja destinado a candidaturas de negros. (Estadão)

Delação de Mauro Cid preocupa ala de militares golpistas

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, fechou um acordo de delação com a Polícia Federal para aliviar sua situação com a Justiça envolvendo crimes como fraude de carteira de vacinação e tentativa de golpe de Estado. Para a colunista Mariliz Pereira Jorge, enquanto há uma ala das Forças Armadas satisfeita, outro grupo, ligado aos movimentos golpistas, incluindo os generais Augusto Heleno e Braga Netto, deve estar muito preocupado. No #MesaDoMeio, ela avalia que o fato de o ministro do STF Alexandre de Moraes ter aceitado esse acordo é porque o militar tem coisas graves a revelar. “Ele não aceitou essa delação porque o cara contou a história da carochinha ou coisas que a gente já sabe. Deve ter informação que torna incontestável essa decisão do Moraes.”

O desespero do bolsonarismo com a delação do tenente-coronel

É uma amizade de longa data e uma relação profissional conturbada, em meio aos papéis mais importantes da República por quatro anos. Por isso mesmo, quando as primeiras notícias de que o tenente-coronel Mauro Cid fechou acordo de colaboração premiada, pipocaram também as reações. No #MesaDoMeio desta terça (12), Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch debatem o que Cid quer falar, e o que quer dizer a corrida de volta à desinformação sobre a tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul.

A União Europeia ditando as novas tecnologias

No programa de hoje, Pedro e Cora conversam sobre as recentes novidades no mundo da tecnologia. De um lado, o burburinho de que a Meta começa a desenhar planos de assinatura para Facebook e Instagram; de outro, a Apple se prepara para lançar a linha 15 do IPhone sem o lightning plug. O que essas duas novidades tem em comum? As regulações feitas pela União Europeia. Quer saber mais? Vem com a gente!