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Marcos Benchimol, professor e médico cardiologista, é o entrevistado do Diálogos com a Inteligência desta semana. Passados pouco mais de quatro anos desde que a pandemia da covid-19 foi declarada, o médico faz um resumo de como a doença se desenrolou no mundo. Será que sabemos quais são todos os efeitos do coronavírus e quais, de fato, ainda permanecem na população? Confira!

A incursão das forças ucranianas na região russa de Kursk pode ser mais que uma escaramuça para forçar Moscou a negociar um cessar-fogo. Segundo o presidente Volodymyr Zelenski, o objetivo é estabelecer uma “zona tampão” entre os dois países, protegendo a região de Sumy, do outro lado ucraniano da fronteira. Em uma indicação de que, de fato, não pretendem sair de Kursk tão cedo, os ucranianos destruíram uma das principais pontes que dão acesso à região e danificaram seriamente outra, o que deve tornar mais difícil uma contraofensiva de Moscou. Segundo o site de notícias russo Mash, somente um ponte na área está intacta, afunilando tanto o movimento de tropas quanto a evacuação de civis. (AP)

Para ler com calma. Há 200 anos, a fazenda de café São José do Pinheiro, localizada a 120 km do Rio de Janeiro, era uma das maiores propriedades do Brasil, com cerca de 500 pessoas escravizadas por José de Souza Breves, um dos homens mais ricos do país. Hoje, a cidade de Pinheiral, com 24 mil habitantes, ocupa a área onde ficava a fazenda. Restos do antigo palácio, como pedaços de colunas e paredes, tornaram-se um espaço público chamado Parque das Ruínas. Descendentes dos escravizados na fazenda conseguiram financiamento do governo brasileiro para transformar o parque em um museu e uma escola de jongo, uma tradição afro-brasileira que mistura música, dança, espiritualidade e narração de histórias. O projeto de transformar as ruínas em um memorial inclui um museu, escola de jongo, restaurante, centro de visitantes e biblioteca, tem um orçamento total de R$ 5 milhões . Até agora, o governo brasileiro aprovou R$ 300 mil para o desenvolvimento do projeto executivo, com a construção prevista para começar no próximo ano. (Guardian)

Não foi só Michael Jackson que mudou de cor. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao menos 42 mil candidatos que disputaram as eleições de 2020 e estão concorrendo ao pleito deste ano alteraram a declaração de cor e raça – praticamente um em cada quatro políticos registrados nas duas eleições. A maior parta, 40,4%, alterou a declaração de cor de branca para parda, o que permite ao candidato usufruir de cotas eleitorais. Mas 27,6% fizeram o caminho inverso e agora se declaram brancos, perdendo o benefício. As mudanças de pardo para preto e vice-versa não têm efeito para fins de cotas. (Folha)

Especialistas alertam para os riscos à saúde mental, física e ao comportamento de crianças e adolescentes , como distúrbios cognitivos, sedentarismo, problemas de sono e exposição a conteúdos nocivos quando expostos demasiadamente às telas. Autoridade em saúde pública dos EUA, Vivek Murthy, afirmou que não há evidências suficientes para garantir que as redes sociais sejam seguras para crianças e adolescentes. A Unesco também destacou os efeitos negativos das telas no desempenho escolar, revelando que 1 em cada 4 países já restringe o uso de celulares nas escolas. Algumas plataformas estão já dotam medidas de controle de idade e moderação de conteúdo, mas a eficácia dessas ações ainda é limitada. (Globo)

Garantir mais rapidamente o dinheiro, mesmo recebendo menos. Esta foi a estratégia adotada pelo Itaú e pelo Banco do Brasil no leilão de descontos em parte da dívida da Americanas – outra parte foi convertida em ações e restante em debêntures. As duas instituições aceitaram receber uma parcela da dívida à vista e conceder um desconto maior sobre o restante, mas em um número menor de parcelas. Com isso, também receberam uma fatia menor de ações da varejista. Segundo fontes, o Itaú ficou com 1% do capital e o BB com 3%, que repassou a um fundo, como forma de reduzir a exposição em seu próprio balanço. (Estadão)

A baixa no índice de desemprego – 6,9%, a menor taxa em dez anos – é uma ótima notícia para os trabalhadores, mas não está deixando os empresários muito felizes. Diversos setores já reclamam da falta de mão de obra, mesmo a pouco qualificada. “Quando aparece (candidato), não tem qualificação. Treinamos e ele não fica, a demanda é muito grande. Não conseguimos reter”, diz Leonardo Vitali, dono de um restaurante em Goiânia, onde o índice de desemprego é ainda menor que média nacional, 5,1%. Outros setores muito afetados são construção civil e serviços de alojamento. (Globo)

O apresentador Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo. A cerimônia aconteceu sem velório, conforme o desejo do próprio, seguindo o rito judaico. Em respeito à família, as emissoras de TV, incluindo o SBT, evitaram o uso de helicópteros para captar imagens da cerimônia. Alguns fãs foram à porta do local, levando cartazes e homenagens com a foto do apresentador. Silvio foi enterrado ao lado de seu irmão Leonel, falecido em 1982. (Uol)

Oeste Outra Vez, filme dirigido por Erico Rassi, foi o grande vencedor do 52º Festival de Cinema de Gramado, que teve a cerimônia de encerramento neste sábado. A produção que retrata a fragilidade de homens abandonados pelas mulheres no sertão de Goiás, ganhou três Kikitos: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Rodger Rogério) e Melhor Fotografia (André Carvalheira). Destaque também para Estômago 2: O Poderoso Chef, de Marcos Jorge, que recebeu seis Kikitos, incluindo Melhor Filme pelo júri popular, Melhor Ator (João Miguel e Nicola Siri), Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, e Melhor Trilha Musical. O público aplaudiu Silvio Santos enquanto o telão do evento reproduzia uma foto do apresentador.

Morreu neste domingo na França, aos 88 anos, o ator Alain Delon, um dos maiores ícones do cinema mundial, astro de filmes como O Sol por Testemunha, O Leopardo e Rocco e seus Irmãos. Em um comunicado, os filhos disseram que o artista “morreu em paz em sua casa em Douchy, cercado da família”, mas não especificou a causa da morte. “Ele era mais que um astro. Era um monumento francês”, escreveu nas redes o presidente Emmanuel Macron.