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Fincando bandeira na corrida pela IA, a Amazon anunciou hoje que vai investir até US$ 4 bilhões na empresa de Inteligência Artificial (IA) Anthropic. Com o acordo, a Amazon assume uma fatia minoritária da companhia, além de conceder à Anthropic o uso dos chips da Amazon Web Service (AWS), desenvolvidos especificamente para construir modelos de machine learning (aprendizado automático). A parceria entre as empresas dará a funcionários e clientes da nuvem da Amazon acesso antecipado à tecnologia da Anthropic, que poderá ser incorporada em seus negócios. A Anthropic, sediada em São Francisco, na Califórnia, foi fundada por ex-funcionários da OpenAI. Em meio à onda de novas IAs lançadas na esteira do ChatGPT, a empresa colocou recentemente no ar o seu novo chatbot de IA generativa, o Claude 2. Com o anúncio de hoje, a empresa de Jeff Bezos passa a competir com o crescente número de rivais na divisão de nuvem e inteligência artificial, como o Google, a Apple, a Meta, Microsoft e Nvidia. (Estadão)

A OpenAI anunciou novos recursos para o ChatGPT. A atualização permite que o chatbot responda a perguntas e comandos com sua própria fala ou apenas enviando uma imagem. Com a novidade, que chegará nas próximas semanas, os usuários poderão escolher uma voz no aplicativo chatbot, definindo entre cinco personas com nomes como “Juniper”, “Breeze” e “Ember”. O ChatGPT produzirá então o áudio do texto gerado naquela voz – por exemplo, lendo em voz alta uma história gerada por Inteligência Artificial (IA). As novas ferramentas estarão disponíveis no plano ChatGPT Plus, de US$ 20 por mês, e para o plano corporativo. Em evento de IA organizado hoje pela fundação beneficente de Terry Gou, fundador da Foxconn, em Taipei (Taiwan), o CEO da OpenAI, Sam Altman, CEO da OpenAI, disse que é possível errar na regulamentação da IA, mas ela é importante para e não deve ser temida. “É possível errar na regulamentação, mas eu não acho que devemos ficar sentados com medo dela. Na verdade, acho que alguma versão dela é importante”, afirmou. (Valor e Olhar Digital)

Partiu do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, a ordem para interromper uma operação que deveria retirar os bolsonaristas acampados na porta do QG da força em Brasília no fim do ano passado, conta Marcelo Godoy. A ação havia sido determinada pelo comandante militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, sem o conhecimento de Freire, que ficou furioso. Ele era signatário, junto com os comandantes da Marinha e da FAB de uma nota divulgada no dia 11 de novembro defendendo o direito a “manifestações pacíficas”, vista pelos golpistas como apoio ao movimento. A colegas de farda, o general justificou a interrupção dizendo que não sabia qual seria a reação de Jair Bolsonaro, ainda presidente, a um tumulto diante do QG. (Estadão)

Para ler com calma. Martin Scorcese, um dos maiores cineastas vivos, fará 81 anos em novembro. A velhice, diz ele, é a hora de “deixar de ligar”. Deixar de ligar para a opinião dos outros, para algumas experiências cinematográficas, para a Academia etc. Mal tem paciência para os 206 minutos de seu último filme, Assassinos da Lua das Flores (trailer). Mas um assunto o tira do sério, a predominância do cinema juvenil de super-heróis. “Algumas gerações vão achar que esse é o único tipo de filme que existe”, reclama. (GQ)

Magdalene Song, canção inédita da irlandesa Sinéad O’Connor (Spotify), que morreu em julho, é um dos destaques do último episódio da série The Woman in the Wall, que vai ao ar hoje à noite pela BBC. O seriado trata das “lavanderias de Madalena”, instituições de freiras na Irlanda que funcionavam como campos de trabalhos forçados para “mulheres com comportamento desviante”. Sinéad, que chegou a ser internada numa “lavanderia”, relatava ter testemunhado crueldades por parte das freiras. A cantora denunciou ao longo de toda a vida os abusos cometidos pela Igreja Católica em seu país. (Globo)

Cada vez mais mulheres dos EUA estão viajando para o México com o objetivo de fazer abortos, que são legais no país. Desde que a Suprema Corte americana derrubou a garantia constitucional ao aborto, estados conservadores como Texas e Louisiana vêm aprovando leis para proibir ou restringir a prática. Anos atrás o fluxo era inverso. Com o aborto banido no México, mulheres atravessavam a fronteira atrás de clínicas nos EUA. (New York Times)

O Tinder criou um novo plano de assinatura para ajudar os apaixonados em busca de uma alma gêmea. Batizado de Tinder Select, o plano com recursos exclusivos de busca e match custará US$ 500 (R$ 2.466) por mês, cerca de US$ 6 mil (R$ 29.595) por ano. Por enquanto, a novidade estará disponível apenas para usuários selecionados, considerados os “extremamente ativos” na plataforma. No futuro, a expectativa é oferecer a assinatura a todos os usuários. Vale lembrar que o aplicativo de relacionamento já oferece uma versão gratuita e outras opções pagas, como o Plus, Platinum e Gold. (Época Negócios)

A Anvisa aprovou nesta segunda-feira um novo remédio injetável de uso semanal contra a diabetes tipo 2. O Mounjaro (tirzepatida), da farmacêutica Eli Lilly, simula dois hormônios, GIP e GLP-1, que melhoram a liberação de insulina após a refeição, e é aparentemente mais eficaz que o Ozempic e o Wegovy (semaglutida), que simulam apenas o GLP-1. Tanto a tirzepatida quanto a semaglutida retardam o esvaziamento do estômago, aumentando a sensação de saciedade e levando a um emagrecimento rápido, mas o uso contra a obesidade não é reconhecido pela Anvisa nem pelo FDA, agência dos EUA. Ainda não há data prevista para a chegada do Mounjaro ao mercado. (UOL)

Apenas em agosto de 2023, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a tese da legítima defesa da honra - uma tese que sequer esteve no Código Penal Brasileiro. Até então, muitas mulheres foram mortas e seus assassinos permanecem impunes por uma tutela jurídica misógina e arcaica. O No Detalhe trata da importância da declaração da Corte em inconstitucionalizar a tese, mesmo que apenas na segunda década do século XXI, como isso reconhece e pode beneficiar as demais lutas feministas e também aborda a falta de representatividade feminina nos espaços de poder da magistratura. Entrevistas com as advogadas Andréia Souza, Patricia Oliveira e Soraia Mendes.

O Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 778 milhões em agosto, segundo o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2022, o saldo das contas externas do país foi negativo em US$ 7,016 bilhões. Em 12 meses, o déficit foi de US$ 45,223 bilhões, 2,21% do PIB. Na balança comercial brasileira, as exportações de bens totalizaram US$ 31,432 bilhões em agosto, aumento de 0,8% em relação ao ano passado. Já as importações somaram US$ 23,814 bilhões, queda de 16,8%. Em agosto, o déficit em renda primária - lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários - chegou a US$ 5,642 bilhões, redução de 8,2% ante os US$ 6,146 bilhões no mesmo mês de 2022. E os investimentos diretos no país alcançaram 4,270 bilhões de dólares, bem abaixo dos 10,014 bilhões de dólares em agosto do ano passado. (Agência Brasil )