Meio

O Ministério das Relações Exteriores ganhou a queda-de-braço com o Almirantado, a cúpula da Marinha, e um dos oficiais mais próximos ao governo Bolsonaro, o almirante-de-esquadra Flávio Rocha, não será mais secretário de Segurança Nuclear e Qualidade da Força. Igor Gielow conta que ele dve ficar sem cargo executivo até ir para a reserva, em março. Para evitar mais tensão com a Marinha, a crise foi tratada de forma discreta pelo governo. (Folha)

Tim Maia será o grande homenageado da 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que ocorrerá em maio de 2024. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, quando ele completaria 81 anos. Com sua voz grave e potente, o cantor e compositor carioca venceu a premiação 13 vezes e agora receberá a maior homenagem de um dos principais prêmios da música nacional. Durante a cerimônia, artistas de diferentes gêneros e gerações vão se revezar no palco com releituras das composições de Tim, que marcaram a MPB e a música negra do Brasil. (Rolling Stone)

Dia histórico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Primeira ministra negra da Corte, Edilene Lôbo inaugurou hoje sua participação em uma sessão plenária. Em seu discurso, destacou a necessidade de vencer desigualdades de gênero e raça. “Esse lugar não é só meu, não é só de uma pessoa. Este lugar e esta missão são a um só tempo resultado e ponto de partida de lutas históricas de grupos minorizados para vencer a herança estrutural de desigualdade de oportunidades que precisa ser superada em nossa nação”, afirmou. “Nós, negras, somos apenas 5% da magistratura nacional, havendo apenas uma senadora autodeclarada negra, portanto, menos de 1% do Senado; 30 deputadas, o que corresponde a cerca de 6% da Câmara Federal. Mulheres negras ocupam 3% dos cargos de liderança no mundo corporativo, mas são 65% das empregadas domésticas.” (UOL)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje que o governo prevê um crescimento do PIB acima de 3% para 2023. A declaração foi feita após a projeção do Banco Central (BC), divulgada nesta quinta-feira. "E deve subir um pouquinho mais, eu acredito. A nossa projeção já está superior a 3%. Cada um tem sua metodologia, mas está tudo convergindo para a mesma coisa", disse. Haddad disse ainda que o governo espera a aprovação no Congresso de projetos da área econômica, como o Desenrola, o marco de garantias e a tributação de fundos para garantir melhoria nos resultados das contas públicas. (g1)

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou hoje o projeto que cria o Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas do governo federal. O texto, relatado pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), também limita os juros rotativos do cartão de crédito, mantendo o conteúdo da proposta que já foi aprovada pela Câmara. O projeto agora segue para análise em plenário. Em funcionamento desde julho, o Desenrola foi lançado por meio de medida provisória, que precisava ser aprovada até antes do próximo dia 3. A equipe econômica do governo Lula alertou que, caso o projeto sobre o tema não seja aprovado dentro deste prazo, o Desenrola seria interrompido. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se comprometeu a pautar o projeto em plenário no máximo até a próxima segunda-feira. Hoje, o CAE também aprovou um pedido de urgência. (g1)

O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,1% no segundo trimestre de 2023. No primeiro trimestre, o PIB subiu 2,2% (revisto de 2%). Os dados foram divulgados hoje pelo Departamento de Comércio do governo americano. O resultado veio em linha com a leitura anterior do PIB americano no período entre abril a junho de 2023. O avanço no segundo trimestre refletiu aumentos no investimento empresarial, nos gastos dos consumidores e nos gastos dos governos estaduais e locais, que foram parcialmente compensados por uma diminuição nas exportações. As importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, recuaram. Outro dado divulgado foram os novos pedidos de seguro-desemprego, que subiram a 204 mil, ante 202 mil da semana passada e expectativa de 215 mil. (Valor)

No Pedro e Cora dessa quinta (29), Cora Rónai retorna ao estúdio e conta todas as novidades no mundo da Inteligência Artificial que ela viu na sua recente viagem para San Jose, Califórnia. Cora e Pedro discutem também as possibilidades que se abrem com esses novos softwares e plataformas e quando os consumidores terão acesso a essas novas tecnologias.

O Banco Central (BC) revisou a projeção para crescimento do PIB brasileiro, elevando para 2,9% ao final de 2023. As novas estimativas estão no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje. Tanto as projeções do BC quanto do mercado financeiro estão menos otimistas que as do governo. O Ministério da Fazenda espera um crescimento de 3,2% em 2023. Segundo o BC, a revisão para cima das estimativas se deve à elevada surpresa positiva no segundo trimestre e de previsões “ligeiramente mais favoráveis” para a indústria, os serviços e o consumo das famílias no segundo semestre. Para a inflação, a instituição monetária também projeta uma taxa de 4,6%, fora da meta estabelecida pelo governo em 3,25% este ano. De acordo com o relatório, a probabilidade de a inflação do Brasil ficar acima da meta este ano é de 67%. (Poder360)

Morreu hoje o ator irlandês Michael Gambon, famoso por interpretar Alvo Dumbledore na saga de Harry Potter. Seu falecimento foi confirmado por sua esposa e filho em nota. Gambon, que tinha 82 anos, morreu "pacificamente no hospital" após “um ataque de pneumonia”. Michael John Gambon nasceu em Dublin, Irlanda, e começou a atuar no palco no início dos anos 1960. Mais tarde, estreou na TV e no cinema. Entre seus papéis de destaque estão o líder psicótico da máfia em O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante, de Peter Greenaway, em 1989, e o idoso rei George V, em O Discurso do Rei, de Tom Hooper, em 2010. Gambon foi o segundo ator a interpretar Dumbledore na versão cinematográfica de Harry Potter. Ele encarou o papel depois da morte de Richard Harris, em 2002. (g1)

A Netflix, maior empresa de streaming de vídeos do mundo, vai investir R$ 1 bilhão em produções no Brasil em 2023 e 2024. Este é o maior investimento já feito pela companhia, que desembarcou no país há 12 anos, enquanto concorrentes como Disney e Warner Bros. Discovery cortam investimentos em conteúdos e cancelam produções. O projeto mais importante do investimento é uma produção ambiciosa que contará a história do piloto Ayrton Senna. A minissérie, filmada no Brasil, Argentina, Uruguai e Inglaterra deve ser lançada na Netflix em 2024. (Valor)