Lula está aberto a indicar uma mulher para o Ministério de Justiça

Com o favoritismo de Flávio Dino à vaga de Rosa Weber no STF, aliados de Lula afirmam que ele segue disposto a nomear uma mulher para o Ministério da Justiça. Em 201 anos de história, uma mulher jamais comandou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, mesmo quando essas pastas eram separadas. Na prática, no entanto, a disputa segue acirrada entre os homens. Entre os candidatos estão o secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho; o secretário executivo da pasta, Ricardo Cappelli; e o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous. (Folha)

Dino faz gesto a Alcolumbre por vaga no STF e ouve: ‘Seu problema é o PT’

Na festa de aniversário do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o ministro da Justiça Flávio Dino abordou o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que estaria articulando um movimento contra o nome do ministro da Justiça e Segurança Pública para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), conta Bela Megale. “Não me queira mal, presidente”, disse Dino ao senador, que preside a Comissão de Constituição e Justiça, a quem cabe pautar a sabatina do nome indicado por Lula à Corte. “O seu problema não sou eu, é o PT”, respondeu Alcolumbre. “O PT quer a vaga e tu és do PSB.” Em seguida, Dino deu um abraço em Alcolumbre e os dois riram. (Globo)

Disney+ vai proibir compartilhamento de senhas no Canadá

Seguindo a estratégia da Netflix, o Disney+ avisou a seus assinantes do Canadá que o compartilhamento de senhas fora da residência principal estará proibido no país a partir de 1º de novembro. No email enviado aos usuários, a plataforma alerta sobre os novos termos de uso, sem entrar em detalhes de como funcionará o bloqueio para quem burlar as novas regras. Nos termos, a plataforma diz que o assinante pode ter o acesso ao serviço limitado, podendo ter a conta encerrada. Ainda não se sabe quando a restrição poderá chegar a mais países. (Tecmundo)

Epic Games demite 830 funcionários

A Epic Games, desenvolvedora de jogos como o Fortnite, vai demitir cerca de 830 funcionários, o equivalente a 16% de sua força de trabalho. Em comunicado, o CEO da empresa, Tim Sweeney, disse que vai se desfazer do Bandcamp, plataforma de música adquirida no ano passado, e desmembrar a SuperAwesome, especializada em experiências seguras para crianças. Segundo ele, as demissões foram justificadas porque a empresa “gasta muito mais dinheiro do que ganha”. Os últimos meses têm sido difíceis para o mercado de video games. Recentemente, a BioWare demitiu cerca de 50 funcionários, muitos deles colaboraram em jogos como Mass Effect e Dragon Age. (Verge)

Osesp anuncia temporada mais curta e mais diversa em 2024

Comemorando seus 70 anos, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) vai fazer uma temporada mais enxuta, com cinco semanas a menos, e mais diversa em 2024. A orquestra regida pelo diretor musical Thierry Fischer abre mais espaço para obras compostas por mulheres, além de trazer a violinista americana Hilary Hahn, uma das melhores da atualidade. A Osesp também anunciou uma turnê internacional entre agosto e setembro, excursionando pelo Brasil na volta, até a viagem para a Ásia, em novembro, com novas apresentações. (Estadão)

Sindicato dos Atores de Hollywood anuncia nova rodada de negociação

O Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA) anunciou em nota conjunta com a AMPTP, que representa os estúdios, que vão retomar as negociações nesta segunda-feira. A nova tentativa de acordo ocorrerá quase uma semana após o Sindicato dos Roteiristas (WGA) encerrar uma greve de 148 dias por melhores salários. Com 98% dos votos de sindicalizados, o SAG-AFTRA oficializou a paralisação dos atores em 13 de julho exigindo pagamentos mais altos e restrições ao uso de inteligência artificial nas produções de filmes e séries. (Omelete)

Ministro da Defesa diz estar ‘louco’ para conhecer a delação de Cid

Ansioso. É assim que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, está em relação à delação do tenente-coronel Mauro Cid. Em entrevista à CNN, ele disse ser “louco” para que apareça o conteúdo delatado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. “Nós agora estamos dependendo do que Cid disse a Alexandre de Moraes [ministro do STF]. Eu sou ‘louco’ que isso apareça”, afirmou. “Eu não tenho nada oficial para poder trabalhar. Nós estamos precisando ter isso para poder essas coisas todas serem esclarecidas.” Mais uma vez, ele disse que possíveis apoios golpistas “foram individuais” e que “nenhuma das três Forças queriam participar de movimentos golpistas”. (CNN Brasil)

‘Tentando estabelecer relação de confiança’, diz Campos Neto sobre reunião com Lula e Haddad

Sem detalhes. Foi assim que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, respondeu ao ser questionado sobre os temas discutidos na quarta-feira, no primeiro encontro que teve com Lula desde a transição do governo. “Nós combinamos de não falar sobre a reunião. Na reunião, estávamos eu, o ministro Haddad, e o presidente. Estou tentando estabelecer uma relação de confiança e combinamos que não iremos falar”, disse ao apresentar o Relatório Trimestral de Inflação. Ele também afirmou que espera que os novos os diretores do BC, que serão indicados pelo governo, “sejam técnicos e atendam o perfil das áreas”. Os mandatos da diretora de Assuntos Internacionais, Fernanda Guardado, e do diretor de Relacionamento Institucional, Mauricio Moura, terminam em 31 de dezembro. (Globo)

Partidos da base dão 34 dos 43 votos favoráveis ao marco temporal

A reforma ministerial não se traduziu em apoio total ao governo no Congresso. Dos 43 votos favoráveis à aprovação do marco temporal, 34 foram de senadores de partidos que integram a base do governo. Entre os que votaram pela aprovação da proposta, estão todos os 17 senadores de União Brasil, Progressistas e Republicanos, partidos contemplados com ministérios de Lula. Também houve votos de nomes próximos ao governo, como Renan Calheiros (MDB-AL). Jorge Kajuru, do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, também votou sim. (Globo)

Ex-delator acusa Moro de usá-lo para investigar magistrados

Dez anos antes da Lava-Jato, o então juiz Sergio Moro, hoje senador (União Brasil-PR), celebrou e supervisionou um acordo de colaboração premiada que previa grampear, monitorar e levantar provas contra colegas da magistratura paranaense, que tinham foro privilegiado e, por isso, estavam fora do seu alcance na primeira instância. O caso está registrado em documento até então sob sigilo na 13ª Vara de Curitiba. A colaboração do ex-deputado estadual e empresário Tony Garcia, previa, entre outras coisas, que ele usasse escutas ambientais em encontros e conversas com políticos e juristas para obter informações sobre desembargadores do Paraná e ministros do Superior Tribunal de Justiça, segundo o Blog da Daniela Lima. Garcia, que recebeu 30 tarefas, só obteve acesso formal aos termos que formalizaram sua atuação como informante de Moro recentemente, quando o juiz Eduardo Appio, assumiu a 13ª Vara e retirou o sigilo que existia há quase 20 anos sobre os autos. Condenado a seis anos de prisão por fraude em consórcios, mas com a pena comutada por Moro em serviços comunitários devido à delação, Garcia enviou o documento ao Supremo Tribunal Federal para anular todos os efeitos da ação de Moro. O senador afirma que a acusação é infundada e que não existem gravações de pessoas com foro no processo. (g1)