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O Brasil assumiu no domingo a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Entre os temas que vai defender ao longo de um mês, o principal é a importância das instituições bilaterais, regionais e multilaterais para prevenir, resolver e mediar conflitos. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, presidirá uma audiência sobre esse tema no próximo dia 20. Segundo o secretário de Assuntos Multilaterais e Políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Márcio Cozendey, outros temas serão abordados ao durante a presidência brasileira: a possível missão de apoio às forças de segurança do Haiti; a manutenção da missão da ONU que supervisiona as negociações de paz na Colômbia; e, possivelmente, questões relativas à guerra entre Ucrânia e Rússia. (Agência Brasil)

Com o objetivo de reduzir a criminalidade e as mortes violentas no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional, nesta segunda-feira. Serão enviados 300 agentes e 50 viaturas ao estado. O ministro também anunciou a atuação de 270 membros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 22 blindados, um helicóptero e outro veículo de resgate. Além das rodovias federais, a PRF vai trabalhar na Avenida Brasil. No total, serão investidos R$ 247 milhões em recursos, sendo R$ 95 milhões para a construção de presídios de segurança máxima. (Globo)

Nova reviravolta no caso Marielle. O inquérito que apura o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça faz poucos dias, conta Bernardo Mello Franco. O caso sai do Rio devido a novas suspeitas sobre Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ele foi acusado de plantar pistas falsas para atrapalhar a identificação dos mandantes do crime, mas a Justiça do Rio rejeitou a denúncia em março. O nome dele voltou à tona por ser citado na delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa foi o autor dos disparos. Com a mudança de foro, a investigação será federalizada, ampliando os poderes da Polícia Federal, que retomou o caso por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no início do ano. (Globo)

Com coprodução brasileira, o filme argentino Puan (trailer) ganhou os prêmios de melhor roteiro, para a dupla María Alché e Benjamín Naishtat, e melhor ator, para Marcelo Subiotto, no Festival San Sebastian. O filme conta a história de um professor de filosofia de uma universidade pública (Marcelo Subiotto), que acredita ser o sucessor natural de seu chefe e mentor, que acaba de falecer, mas é surpreendido com a chegada de um concorrente ao posto. A película será exibida na Première Latina do Festival do Rio, no próximo domingo, dia 8. (Globo)

Trabalhadores que precisam solicitar o auxílio-doença do INSS não precisarão mais aguardar o laudo conclusivo da perícia médica federal para solicitar o auxílio. De acordo com uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo instituto e Ministério da Previdência Social, a solicitação do benefício pode ser feita pelo aplicativo do INSS, por meio do sistema Atestmed, de análise online do benefício por incapacidade, que busca diminuir o deslocamento dos beneficiários até as agências. Com os documentos enviados pelo segurado, o instituto fará uma avaliação remota que promete ser mais rápida que o formato tradicional. O objetivo da medida é reduzir a fila de perícia, que atualmente conta com 1,1 milhão de segurados à espera de atendimento. (InfoMoney)

O tradutor Alípio Neto entrou na Justiça contra duas das maiores pesquisadoras da obra de Tarsila do Amaral e uma produtora do catálogo raisonné, livro que reúne todos os trabalhos da modernista. Neto, que herdou ilustrações de autoria de Tarsila, pede que o trio reconheça a autoria de um conjunto de ilustrações que retratam o litoral brasileiro. De acordo com o processo, a série de 15 desenhos em nanquim datados dos anos 1920 valeria R$ 1 milhão. (Folha)

Morreu ontem, em decorrência de um câncer na próstata, aos 56 anos, o ator inglês Jake Abraham, conhecido pelo filme Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, de Guy Ritchie. Nascido em Liverpool, Abraham se destacou como coadjuvante de luxo em produções como a série GBH e os filmes Penalidade Máxima e Baladas, Rachas e um Louco de Kilt. (Guardian)

O Fleetwood Mac (Spotify), uma das mais importantes e bem-sucedidas bandas de pop-rock das últimas cinco décadas, não existe mais. A notícia foi confirmada pela vocalista Stevie Nicks, ao afirmar que a continuidade do grupo não faz sentido após a morte, em novembro do ano passado, da tecladista e também vocalista Christine McVie. “Quando Chris morreu, eu senti que não tínhamos como substitui-la. Era minha alma gêmea musical”, disse Nicks. O Fleetwood Mac foi criado na Inglaterra em 1967 pelo guitarrista Peter Green como um grupo de blues rock, mas, após a saída dele, o baterista Mick Fleetwood e o guitarrista John McVie, que foi casado com Christine, migraram para os EUA e deram um direcionamento mais pop ao som com a entrada de Nicks e seu então marido Lindsey Buckingham. O álbum Rumours (Spotify), lançado em 1977, vendeu até hoje mais de 40 milhões de cópias, num dos maiores fenômenos da indústria fonográfica mundial. (Variety)

A Justiça holandesa rejeitou os recursos da Apple contra multas aplicadas à empresa pelo descumprimento de ordens para limitar o monopólio da App Store no país. De acordo com a agência antitruste da Holanda, a big tech cumpriu a maioria das exigências mas não seguiu um terceiro elemento das condições, o qual não foi divulgado. O processo corre desde 2021, quando a Holanda alegou que a Apple violou as leis de concorrência no mercado de aplicativos de namoro ao impedir que desenvolvedores usassem processadores de pagamento de terceiros. A companhia foi multada em 5 milhões de euros semanalmente, chegando a 50 milhões de euros (cerca de R$ 266 milhões). A Apple então entrou com recursos contra a decisão, afirmando que a ordem da agência “não atende aos melhores interesses da privacidade ou segurança dos dados de nossos usuários”. (Olhar Digital)

Começou na manhã desta segunda-feira o julgamento do ex-presidente dos EUA Donald Trump por fraude. O bilionário, seus filhos mais velhos e diversos colaboradores são acusados de inflar o valor de bens imobiliários em negociações e registros oficiais. Numa vitória para Trump, o juiz Arthur Engoron negou o pedido de órgãos de imprensa e vetou a presença de câmeras na sala de julgamento durante as alegações iniciais. Na avaliação do magistrado, o julgamento só deve terminar no dia 22 de dezembro. Ao chegar no tribunal em Nova York, Trump disse que o processo tinha motivação eleitoral. “O que estamos vendo aqui é uma tentativa de me prejudicar eleitoralmente”, afirmou. A despeito dos problemas com a Justiça, o ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto pela candidatura republicada à Casa Branca no ano que vem. (CNN)