EUA criam 336 mil vagas e mercado acende alerta sobre juros

Os Estados Unidos registraram a criação de 336 mil novas vagas de emprego em setembro deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho do governo americano. O resultado superou as expectativas de analistas e mostra que o mercado de trabalho americano continua aquecido. Já o índice de desemprego nos EUA se manteve em 3,8% entre agosto e setembro. O resultado veio ligeiramente acima das estimativas do mercado, que eram de 3,7%. Com a aceleração do mercado de trabalho, analistas temem um novo aperto da política monetária pelo Federal Reserve (o banco central americano). Nesse sentido, a criação de vagas muito acima das expectativas é interpretada como uma notícia negativa. Na última reunião do Fed, o comitê de política monetária manteve a taxa de juros no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano - a maior em 22 anos. Depois da divulgação dos dados de emprego nos EUA, o dólar opera em forte alta hoje, chegando a romper o patamar dos R$ 5,20 nas primeiras horas do pregão. O Ibovespa também abriu em queda. (Metrópoles e g1)

Trump apoia conservador radical para presidência da Câmara

O ex-presidente Donald Trump jogou gasolina no incêndio político que se segue à inédita destituição do presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarty. Por meio de sua própria rede social, o Truth, Trump declarou “apoio total e completo” ao ultraconservador Jim Jordan, presidente do Comitê de Justiça é um dos mais leais e virulentos trumpistas no Legislativo. Como têm uma estreita maioria na Câmara, cabe aos republicanos elegerem o presidente, e o mais cotado é Steve Scalise, que apoia mais ajuda militar à Ucrânia e um acordo orçamentário que evite a interrupção de serviços públicos federais. O apoio de Trump a Jordan deve complicar a escolha, pois, embora arregimente a base radical, pode afugentar a decrescente bancada moderada do partido. (CNN)

Homens que abandonam mulheres

Que tal falarmos sobre uma perversidade que ocorre na vida conjugal quando mulheres adoecem? Ou entristecem? Sentem o luto, o peso da vida. Mulheres são abandonadas. Quando mulheres adoecem, de forma crônica, o divórcio se torna um risco. Quando homens adoecem, o maior risco é a mulher se tornar viúva.

Moraes vota para condenar mais seis réus do 8 de janeiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou para condenar mais seis acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro desde ano. Relator do caso, ele propôs penas de 14 a 17 anos de prisão, como nos julgamentos anteriores. Os demais ministros têm até o dia 16 para incluir seus votos no plenário virtual do Supremo. No início desta semana, o ministro André Mendonça interrompeu o julgamento de outras duas rés pela tentativa de golpe, pedindo vista e levando a decisão para o plenário físico, embora já houvesse maioria de 8 x 1 pela condenação delas. (Metrópoles)

R$ 86 bilhões deixam a caderneta de poupança na parcial até setembro

As retiradas nas cadernetas de poupança superaram os depósitos em R$ 86,12 bilhões de janeiro a setembro, segundo informações do Banco Central (BC) divulgadas hoje. Esse foi o segundo maior valor de saída líquida para o período desde o início da série histórica do BC, em 1995. Segundo o BC, o saldo de retirada líquida das contas poupança dos brasileiros chegou a R$ 5,8 bilhões em setembro. Em setembro, os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 6,1 bilhões. Segundo os dados da autoridade monetária, o saldo líquido para o mês foi um resultado de R$ 306,1 bilhões em depósitos na poupança, enquanto o contingente de retiradas foi de R$ 311,9 bilhões. (CNN Brasil e g1)

Contrariando sua própria lei, assembleia de SC quer conceder cidadania a Bolsonaro

Em uma votação-relâmpago, a Comissão de Cidadania e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou a concessão do título de cidadão catarinense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, a iniciativa, que deve ir a plenário na próxima semana, esbarra em um entrave legal criado pela própria assembleia. Em 2020, deputados estaduais aprovaram uma lei determinando que pessoas inelegíveis não poderiam receber a honraria, com o intuito de cassar retroativamente o título concedido em 2008 ao presidente Lula (PT), então condenado pela Lava Jato. Bolsonaro está inelegível após o TSE considerá-lo culpado por abuso de poder político nas eleições do ano passado. (Globo)

Desmatamento recua na Amazônia em setembro, mas é recorde no Cerrado

O Cerrado registrou em setembro o mais alto índice de desmatamento para este mês desde o início da série histórica, segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram perdidos no bioma 516,7 km², uma área ligeiramente maior que a da cidade de Maceió (AL). Mas nem tudo é má notícia. No mesmo período, a devastação na Amazônia recuou 59%, com 590,3 km² desmatados. (Folha)

Elon Musk diz que SpaceX pode pousar em Marte em 4 anos

O bilionário Elon Musk, fundador da SpaceX, disse que a empresa pode pousar uma espaçonave em Marte nos próximos quatro anos. "Acho que é algo viável nos próximos quatro anos fazer um teste de pouso não tripulado lá", disse Musk, durante sua participação ontem no Congresso Internacional de Astronáutica (IAC), no Azerbaijão. Em 2020, o executivo anunciou que o foguete Starship poderia voar para Marte já em 2024. Agora, o próximo teste, chamado Voo 2, tem como objetivo completar menos que uma órbita ao redor da Terra e pousar perto do litoral do Havaí. Para isso, a missão vai incluir mudanças significativas no projeto do foguete. Os motores do segundo estágio do voo serão acionados antes de se separarem do propulsor, em uma manobra complexa conhecida como "hot staging". O bilionário destacou que não quer deixar as expectativas altas demais após o fracasso do teste de voo do Starship em abril. Na ocasião, o lançamento da espaçonave terminou em uma explosão no Golfo do México. (Folha)

Insatisfeita com ritmo de liberação de emendas, base adia votação de tributos de offshore

Se o governo achava que abrir espaço para o Centrão na Esplanada dos Ministérios garantiria apoio a suas pautas no Congresso, errou. Na quinta-feira, os líderes na Câmara decidiram adiar projeto de lei para tributar as offshores – empresas localizadas em paraísos fiscais – e os fundos dos super-ricos, que só deverá ser retomado em três semanas. Oficialmente, os deputados alegar precisar de mais tempo para analisar o texto, mas, nos bastidores, o adiamento é atribuído à insatisfação com o ritmo de liberação das emendas e da distribuição de cargos. (UOL)

Cabo de guerra