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O mercado financeiro manteve as projeções para a inflação, PIB e Selic em 2023, segundo dados do Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central (BC). O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as estimativas para a economia. A expectativa para o crescimento da economia ao final do ano foi mantida em 2,92% e em 1,5% em 2024, enquanto as projeções dos economistas ouvidos pelo BC para a inflação medida pelo IPCA para o final deste ano continuaram em 4,86%. Para 2024, a mediana das estimativas teve um aumento para 3,88%, contra 3,87% na semana anterior. Em relação aos juros, houve manutenção das estimativas pela nona semana seguida, para este e os próximos anos. Para 2023, a projeção continuou em 11,75% e para 2024 ficou em 9%. Veja a íntegra do documento com todas as projeções aqui. (CNN Brasil)

Estreia nesta terça-feira, no Festival de Cinema Mudo de Pordenone, na Itália, Amazonas, O Maior Rio do Mundo, filmado em 1918 por Silvino Santos. Mas por que esse intervalo de mais de um século entre a realização e a exibição? Porque o original havia sido furtado por um sócio do diretor, que o levou para a Europa e o exibiu como uma produção americana chamada Maravilhas da Amazônia, e desapareceu em 1931. No começo deste ano, Jay Weissberg, diretor do festival, recebeu dos curadores do arquivo Národní filmovì, de Praga, na República Tcheca, um link para ver o “filme americano” e desconfiou que seria, na verdade, a obra de Santos, um português que se mudou jovem para o Brasil e se tornou um pioneiro do cinema nacional. A autenticidade foi comprovada, e o filme, tido como o primeiro longa-metragem filmado na Amazônia, será finalmente apreciado como se deve. Em seguida, vai ser exibido em um festival da República Tcheca e no Brasil. (Estadão)

Nem defesa das prerrogativas do Legislativo nem esforço para fazer o sucessor na presidência do Senado. Segundo Malu Gaspar, o que mobiliza Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no apoio à ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal (STF) é o eleitorado mineiro. Ele teria nas mãos uma pesquisa indicando que seus conterrâneos o veem “protegendo” do Supremo, o que poderia ameaçar suas chances de se reeleger. Pacheco chegou ao senado em 2018 pelo DEM (hoje parte do União Brasil), na mesma onda conservadora que levou Romeu Zema (Novo) ao governo do estado e Jair Bolsonaro (PL) ao Planalto. Sem chances de ser indicado ao STF, o senador mira na própria reeleição em 2026 ou na sucessão de Zema, mas precisará reconquistar o eleitorado de direita. (Globo)

O governo lançou hoje a plataforma do programa Desenrola Brasil. A segunda etapa do programa vai renegociar dívidas bancárias e não bancárias, como luz, água e varejo, de pessoas com renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no CadÚnico. Nessa fase do programa, dívidas com valor atualizado de até R$ 5 mil poderão ser renegociadas à vista ou parceladas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Os consumidores que possuem dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil também poderão fazer novos acordos de pagamentos junto às instituições. Para ter acesso à plataforma, o consumidor precisará ter um cadastro no portal do governo federal. A conta é gratuita e está disponível para todos os brasileiros. O programa deve ficar vigente até o final deste ano e a expectativa é que beneficie 32 milhões de pessoas. (g1)

A vencedora do prêmio Nobel de Economia de 2023 foi a historiadora americana Claudia Goldin pela descoberta dos principais impulsionadores das diferenças de gênero no mercado de trabalho. A decisão foi anunciada hoje pela Academia Real de Ciências da Suécia. Professora da Universidade de Harvard, Goldin tem 77 anos e é PhD pela Universidade de Chicago. Ela é co-diretora do Grupo de Estudos sobre Gêneros na Economia do National Bureau of Economic Research (NBER). Suas pesquisas apontam que a grande disparidade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres vem, em parte, da fase da vida em que mulheres precisam tomar decisões importantes para suas carreiras, ainda muito jovens, quando devem fazer escolhas sobre a maternidade, por exemplo. Os estudos abrangem mais de 200 anos de dados nos Estados Unidos sobre a participação feminina no mercado de trabalho, passando pela sociedade agrária do século XVIII, industrial e do setor de serviços, e cita avanços como o acesso à pílula anticoncepcional, que teve um importante papel para a aceleração da participação das mulheres. Claudia Goldin é a terceira mulher a vencer o prêmio desde a primeira edição, em 1969. (g1)

O grupo terrorista islâmico Hamas anunciou nesta segunda-feira que quatro dos mais de cem reféns capturados no fim de semana durante sua incursão no Sul de Israel morreram devido aos ataques aéreos israelenses à Faixa de Gaza. A tomada de reféns é um dos aspectos mais dramáticos do ataque realizado pelo Hamas. As Forças Armadas de Israel estabeleceram um prazo de 48 horas para identificar todos os mortos e feridos na invasão, mas não há ainda perspectiva sobre os cativos. Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, anunciou um cerco total a Gaza, incluindo o corte no fornecimento de energia, alimentos e combustíveis. Enquanto isso, o Exército disse ter retomado o controle de todas as cidades atacadas, mas que os combates com os militantes do Hamas continuam dentro do território israelense que, a despeito de patrulhas, mais terroristas entram no país pela fronteira com o território palestino. (Haaretz)

Grupo terrorista Hamas invade o estado judeu, mata mais de 700 e faz pelo menos 100 reféns. Netanyahu declara guerra e inicia bombardeio à Faixa de Gaza, deixando mais de 400 mortos. Brasil prepara resgate de cidadãos na zona de conflito.

Mísseis, tiros e bombas. No sábado, 7, o maior ataque dos últimos anos disparado pelo grupo islâmico Hamas deixou mais de 700 mortos em Israel. Na palestina, os corpos chegam a 400. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou oficialmente estado de guerra. Confira neste episódio os próximos passos e as estratégias dos demais países diante do novo conflito.

O observador permanente do Estado da Palestina nas Nações Unidas, Riyad Mansour, pediu à comunidade internacional que não apoie a ofensiva militar de Israel em resposta aos ataques do Hamas. E defendeu que a paz e a segurança só serão alcançadas se o direito à autodeterminação for respeitado, condenando a ocupação por Israel de territórios palestinos. “Você não pode dizer que nada justifica matar israelenses, e depois fornecer uma justificativa para matar palestinos. Nós não somos subhumanos. Nunca aceitaremos uma retórica que negue nossa humanidade e nossos direitos. Uma retórica que ignora a ocupação da nossa terra e a opressão do novo povo”, afirmou Mansour. (Folha)