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Em visita a Tel Aviv, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que os EUA nunca vacilarão no seu apoio a Israel e que a "litania de brutalidade e desumanidade" do Hamas evocou "o pior do Isis”. A comparação ecoa a mesma que o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez ao divulgar, em redes sociais, “fotos horríveis de bebês assassinados e queimados pelos monstros do Hamas”. “O Hamas é desumano. O Hamas é o Isis”, diz a postagem.

Uma nova regra em análise na Câmara dos Deputados proíbe as empresas de demitir sem justa causa mulheres em situação de violência. A medida vai proteger a vítima por seis meses ou enquanto durarem os efeitos da medida protetiva. O projeto de lei 3700/2023 inclui a norma na CLT e faz uma alteração na Lei Maria da Penha, que atualmente prevê a segurança dos seis meses. No entanto, em alguns casos, a mulher era demitida quando ainda tinha uma medida protetiva de urgência vigente. O novo projeto será analisado por comissões da Câmara e a tramitação terá caráter conclusivo, ou seja, não precisará passar pelo plenário da Casa. A relatora é a deputada Nely Aquino (Podemos-MG). (R7)

Ao condenar os ataques a Israel, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira (12), afirma que os residentes em Gaza “vivem sob bloqueio ilegal há 16 anos” e condena o “aprofundamento adicional” das sanções promovido por Israel depois do ataque de 7 de outubro. “Condenamos veementemente os crimes horríveis cometidos pelo Hamas, o assassinato deliberado e generalizado e a tomada de reféns de civis inocentes, incluindo idosos e crianças. Estas ações constituem violações hediondas do direito internacional e dos crimes internacionais, pelos quais deve haver responsabilização urgente”, diz o comunicado. “Também condenamos veementemente os ataques militares indiscriminados de Israel contra o já exausto povo palestiniano de Gaza, que compreende mais de 2,3 milhões de pessoas, quase metade das quais são crianças. Eles viveram sob bloqueio ilegal durante 16 anos e já passaram por cinco grandes guerras brutais”, acrescenta o texto.

Nos últimos dias, Manaus, capital do Amazonas, vem sendo encoberta por fumaça decorrente de queimadas na região e municípios vizinhos. Ontem, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia recomendou o retorno do uso de máscaras diante do aumento do volume de fumaça. A Fundação alertou que a fumaça das queimadas e a poluição atmosférica podem afetar a saúde humana, causando problemas respiratórios e nos olhos. Na quarta-feira, a nuvem cinza que cobria prédios e pontos turísticos da cidade, como o Teatro Amazonas e a Ponte Rio Negro, colocou Manaus entre as cidades com pior qualidade do ar no mundo, de acordo com o monitoramento da plataforma World Air Quality Index. Segundo dados do Inpe, o Amazonas registrou 2704 focos de queimadas somente nos 12 primeiros dias de outubro, volume recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1988. (O Globo e g1)

O governo da Síria acusa que Israel de bombardear seus dois principais aeroportos: em Damasco, a capital, e em Aleppo, maior cidade do país. As Forças de Defesa de Israel (IDF) não confirmaram o ataque. A TV estatal síria informou que as defesas aéreas do país foram acionadas para reagir a novos ataques com caças e que os dois aeroportos foram inutilizados.

Feriado nacional é uma boa desculpa para ir ao cinema, e hoje não faltam opções de estreia. A começar por Meu Nome é Gal (trailer), de Dandara Ferreira e Lô Politi. Sophie Charlotte vive a inesquecível Gal Costa (Spotify), que nos deixou em novembro do ano passado. Além de biografia da estrela, o longa também é um retrato do Brasil durante a ditadura militar, período em que Gal desafiou padrões musicais, estéticos e morais. Para quem gosta de sustos e vômito verde, a pedida é O Exorcista: O Devoto (trailer), cujo destaque é a volta da veterana Ellen Burstyn ao papel de mãe de endemoniada que lhe deu o Oscar em 1973. De Portugal vem o drama Viver Mal (trailer), retratando as difíceis relações de várias famílias hospedadas em um hotel. E já que o dia é das crianças, Xuxa volta às telas com Uma Fada Veio me Visitar (trailer).

O governo do Egito alertou o Itamaraty que sua estrutura de imigração em Rafah, na fronteira com Gaza, foi destruída por bombardeios israelenses. Isso deve dificultar a retirada de 28 brasileiros — entre eles, 15 crianças — que querem deixar a região.

Pedro Doria e Cora Rónai discutem os ataques sofridos por Israel em 7 de outubro sob uma perspectiva pessoal e familiar. Em pauta, a repercussão nas redes sociais, a revolta com os protestos pró-Hamas e o medo do futuro após o primeiro pogrom da era contemporânea.

O ministro do STF Dias Toffoli rejeitou o recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a multa de R$ 20 mil aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido a uma reunião com embaixadores e diplomatas no ano passado, quando atacou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. O TSE decidiu que o evento provocou irregularidades eleitorais, condenando Bolsonaro por propaganda irregular e propagação de desinformação, tornando-o inelegível. Toffoli, que é relator do caso, argumenta que o recurso não apresenta os requisitos necessários para sua tramitação, por entender que o tribunal não violou a segurança jurídica, como alegado pela defesa, tampouco a solicitação permite discutir questões constitucionais. (g1)

Parte dos brasileiros na Faixa de Gaza vai ser abrigada em uma escola católica da região, informou nesta quarta-feira o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas. Alguns brasileiros na região preferiram aguardar em casa até que o governo finalize as negociações para repatriar o grupo. O diplomata disse que o Brasil comunicou a Israel onde os brasileiros estão abrigados, para evitar que o local seja alvo de bombardeios. “A fim de reuni-los e protegê-los, estamos hospedando 13 integrantes do grupo de brasileiros em uma escola católica: Sister Rosary School. Os restantes 15 preferiram aguardar em suas casas. Informaremos Israel deste fato, a fim que o local não seja bombardeado”, disse Candeas. Dois dos 30 brasileiros que haviam manifestado ao Brasil o desejo de repatriação acabaram desistindo de deixar o território palestino. A retirada seria pela fronteira com o Egito. (g1)