Seca no Amazonas faz estado perder superfície de água do tamanho do DF

Uma análise do MapBiomas, utilizando imagens de satélite, indica que a seca por que passa o Amazonas neste ano fez com que o estado perdesse em setembro uma área de 530 mil a 630 mil hectares de superfície de água, semelhante ao território do Distrito Federal. Barcelos, a maior cidade do estado, perdeu 69 mil hectares, comparado ao nível médio dos últimos anos para o mês. A redução de água foi registrada em rios, lagos e outras áreas úmidas, atingindo 25 municípios, com os cinco mais afetados perdendo mais de 40 mil hectares cada. A estiagem atual tem afetado comunidades ribeirinhas, povos indígenas, quilombolas, extrativistas e áreas urbanas. (Globo)

Quem luta contra a paz em Israel?

O pior cenário a partir daqui é uma guerra, uma guerra em três frentes. As Forças de Defesa de Israel estão combatendo Gaza. Mas e a fronteira com o Líbano? Se o Hezbollah, que como o Hamas é financiado pelo Irã, começa a atacar por lá, é uma nova frente. E se levantes ocorrem na Cisjordânia, que fica na fronteira oriental de Israel, pronto. São três frentes. Vira uma guerra bem pouco trivial. Não quer dizer que Israel tenha o risco de perder um conflito assim, não tem. Mas pode ser uma guerra que dure um tempo e que mate muito. Principalmente civis inocentes.

BC sugere máximo de 12 parcelas no parcelamento sem juros no cartão

O Banco Central assumiu a mediação das negociações para regulamentar as operações do rotativo do cartão de crédito e sinalizou que será necessário impor um limite na modalidade de parcelamento sem juros. Em reunião com representantes de 12 entidades da indústria de cartão de crédito, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, sugeriu o máximo de 12 vezes sem juros. Hoje, não há limite para o total de parcelas e isso é apontado com uma das razões dos altos juros do cartão, devido à inadimplência. Sem consenso, uma nova reunião foi marcada para daqui a 15 dias. O projeto de lei limita os juros do rotativo do cartão de crédito e do parcelado a 100% do valor da dívida caso o setor financeiro não apresente uma proposta de autorregulação em 90 dias. A regulamentação terá de ser validada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). (Estadão)

Diretor do BC diz que não há um alvo pré-definido para a Selic

Não há um alvo pré-definido para a taxa terminal e o tamanho total do corte da Selic no fim do ciclo, “vai depender de vários fatores”. A afirmação é do diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Maurício Moura. “Esse orçamento monetário [tamanho do corte no fim do ciclo] vai depender de vários fatores, da inflação corrente, expectativas e do balanço de riscos principalmente”, disse na live semanal da autoridade monetária. “Para além do orçamento o importante é não perder de vista a função primordial da Selic. O Copom vai seguir reduzindo enquanto achar que há espaço. Não há um alvo pré-definido para a Selic”, afirmou. Ele também comentou o boato de que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, teria dito na semana passada, em reunião fechada, que seria mais fácil reduzir a magnitude do que acelerar o passo de corte de juros: “só o Copom fala sobre o Copom”. “O Copom é formado por nove membros, nenhum deles pode definir sozinho qual vai ser a decisão [sobre a Selic]”, disse. “A sinalização do Copom na reunião passada sobre o ritmo de 0,5 ponto foi uma unanimidade. Essa é a posição do Copom e ponto.” (Valor)

Ataque a tiros mata dois suecos em Bruxelas e é investigado como terrorismo

Dois cidadãos suecos morreram nesta segunda-feira em um ataque a tiros em Bruxelas, na Bélgica, que as autoridades investigam se foi um ato terrorista. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o suposto atirador afirma ser membro do Estado Islâmico. “Vivemos pela nossa religião, morremos pela nossa religião, graças a Deus”, afirma o suspeito no vídeo. “Graças a Deus, seu irmão Abdesalam vingou os muçulmanos, matei três suecos agora há pouco”, acrescenta no vídeo. A polícia local, no entanto, confirmou duas mortes. O jogo entre Bélgica e Suécia pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026, que ocorria na cidade, foi suspenso após a notícia da morte dos torcedores suecos se espalhar. O primeiro tempo de Bélgica x Suécia ocorreu normalmente e terminou 1 a 1, mas os times não voltaram para a etapa final. (UOL)

Gradiente escala Michel Temer em disputa judicial contra Apple

A Gradiente escalou como advogado o ex-presidente Michel Temer na disputa judicial contra a Apple pelo direito ao uso da marca iPhone no Brasil. Em decisões anteriores, a empresa brasileira teve direito apenas ao uso da expressão “Gradiente Iphone”, solicitada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em março de 2003, mas atendida apenas em novembro de 2007, cerca de um ano antes do lançamento do primeiro iPhone pela Apple no Brasil. Retomado na última sexta-feira, dia 13, o julgamento no plenário virtual do STF registra uma vantagem para a big tech da Califórnia, de 3 votos a 2. Enquanto os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso defendem a tese de que dar o direito de uso do nome à Gradiente fere a livre concorrência e a livre iniciativa, o relator do caso, Dias Toffoli, e Gilmar Mendes afirmam que a empresa brasileira tem direito, por ter sido a primeira a solicitar o registro no país. (Estadão)

Presidente da Febraban: só apoiaremos soluções com limites ao parcelado das compras

A regulamentação dos juros sobre a dívida do rotativo do cartão de crédito precisa ser definida até janeiro, conforme prevê projeto de lei recém-aprovado. Caso contrário, será aplicado um teto que limita a dívida a 100% do montante original. O tema é motivo de disputa entre os segmentos que participam desse negócio. Em entrevista ao Estadão, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirma que o Banco Central terá de arbitrar a regulação das operações do rotativo do cartão de crédito e do limite às compras parceladas sem juros. “Somente emprestaremos nosso apoio por soluções que passem pela criação de limites ao parcelado das compras. Parcelado sim, mas uma alavanca temerária para o superendividamento, isso não”, afirmou, acrescentando que a perpetuação do atual modelo de negócio não terá o apoio da Febraban e os bancos continuarão resistindo. O problema, alerta, é uma bomba-relógio para o crédito e a economia do Brasil. “Estamos cientes e preparados para cortar na própria carne, mas precisaremos atacar as duas pontas da equação: tanto na contenção de juros do rotativo, o que atingiria o lado emissor, como na limitação do parcelado sem juros.” (Estadão)

Pesquisa mostra que os filmes estão ficando cada vez mais longos

Os filmes estão ficando cada vez mais longos. É o que afirma um levantamento realizado pela The Economist, analisando mais de 100 mil obras lançadas entre 1930 e 2022. A média de duração subiu 24% no período, com películas registrando, em média, 1h47 em 2022, ante 1h21 nos anos 1930. O aumento chega a 50%, quando comparados apenas o top 10 de bilheterias. No ano passado, a média de blockbusters foi de 2h30. (Globo)

Ibovespa fecha alta de 0,67%, e dólar cai 1,02%

Sem grandes mudanças no cenário da guerra entre Israel e Hamas, os investidores mostraram apetite ao risco nesta segunda-feira. O Ibovespa subiu 0,67%, aos 116.534 pontos. Já o dólar caiu 1,02 %, a R$ 5,04. Em Nova York, à espera por balanços de empresas do terceiro trimestre também contribui para a alta: Dow Jones subiu 0,93%, S&P 500 avançou 1,06% e Nasdaq, 1,20%. (Valor Investe)

‘Som da Liberdade’ cai para terceira posição nas bilheterias nacionais

Após três semanas consecutivas na liderança da bilheteria nacional, o polêmico Som da Liberdade caiu para a terceira posição no fim de semana, arrecadando R$ 7,1 milhões entre os dias 12 e 15 de outubro. O topo do ranking foi assumido pelo infantil Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso, com R$ 8 milhões, seguido por Trolls 3 – Juntos Novamente (R$ 7,6 milhões). No total, 1,8 milhões de pessoas ocuparam as salas de cinema pelo país, movimentando R$ 39,6 milhões nas bilheterias. (g1)