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Candidato mais votado no primeiro turno das eleições presidenciais argentinas, o peronista Sergio Massa, que também é ministro da Economia, disse nesta segunda-feira que não quer envolver o presidente Lula e sua equipe nas eleições e que um eventual apoio será uma decisão do brasileiro. Massa disputará o segundo turno, em 19 de novembro, com o ultraliberal Javier Milei. “Tenho uma relação de muito afeto com o presidente Lula, um enorme respeito por Fernando Haddad, por Gabriel Galípolo [do Banco Central], pelo vice-presidente Alckmin, muitos dirigentes do Brasil. Não quero envolvê-los na eleição argentina, apesar de claramente haver uma simpatia mútua”, disse à Folha. “Em todo caso, será decisão deles envolver-se ou não do ponto de vista eleitoral. Sim, tenho uma enorme gratidão por sua simpatia, mas também pelo trabalho comum em temas energéticos, vinculados ao comércio bilateral, automotivo, a possibilidade de abrir novos mercados, e nisso temos trabalhado no último ano de maneira muito intensa”, continuou. Massa afirmou que separa “o que é público e o que é pessoal”, por isso não quis dizer o que conversou com Lula após a votação. (Folha)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta segunda-feira por telefone com seu colega russo, Vladimir Putin, sobre as guerras entre Israel e Hamas e na Ucrânia. Lula relatou a situação dos brasileiros em Gaza e reiterou a urgência na criação de um corredor humanitário que permita a saída de estrangeiros e a entrada de itens humanitários, como remédios, água e alimentos, na Faixa de Gaza. “Os dois presidentes concordaram quanto à necessidade de que cessem os bombardeios na Faixa de Gaza e de imediata libertação dos reféns”, diz nota do Palácio do Planalto. “Ambos saudaram a iniciativa do Egito de realizar reunião sobre o tema no Cairo no último sábado.” Putin mencionou a resolução proposta pelo Brasil e vetada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU e “lamentou que após tantas décadas não tenha sido encontrada solução para a criação do Estado Palestino”. Quanto à guerra na Ucrânia, Lula reafirmou a disposição do Brasil para ajudar em qualquer mediação. (Globo)

Taylor Swift segue na liderança das bilheterias nos Estados Unidos, mesmo com o lançamento de Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese. O filme Taylor Swift: The Eras Tour Concert Film, um registro de sua recente turnê, que chega ao Brasil em novembro, arrecadou US$ 31 milhões em sua segunda semana em cartaz. A obra de Scorsese foi a segunda mais vista, com US$ 23 milhões arrecadados. O Exorcista: O Devoto registrou uma bilheteria bem menor, de US$ 5,6 milhões, mas o suficiente para ser o terceiro mais visto da semana. (Rolling Stone)

As israelenses Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85, que haviam sido sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro foram soltas netsa segunda-feira pelo grupo terroristas após mediação do Qatar e do Egito. “Posso confirmar que a minha mãe, Yochi (Yocheved) Lifshitz, é uma das duas reféns libertadas para a Cruz Vermelha nesta noite”, afirmou sua filha Sharone Lifshitz em comunicado divulgado à imprensa. “Embora não consiga expressar em palavras o alívio por ela estar agora segura, continuarei concentrada em garantir a libertação do meu pai e de todos aqueles – cerca de 200 pessoas inocentes – que permanecem reféns em Gaza”, segue o texto. “Elas foram entregues à Cruz Vermelha na passagem de Rafah há pouco tempo. De lá, serão transferidas em breve para Israel. As famílias foram informadas”, continuou o comunicado da família Lifshitz. (CNN)

Uma das maiores empresas de energia e petróleo do mundo, a Chevron fechou um acordo de compra da Hess por US$ 53 bilhões com objetivo de impulsionar a produção petrolífera. A companhia pagará US$ 171 por ação da Hess, um prêmio de cerca de 10% sobre o preço médio de 20 dias. Os acionistas da Hess também receberão 1.025 ações da Chevron para cada ação da empresa, que terá um valor empresarial total de US$ 60 bilhões, incluindo dívidas. A aposta da gigante do setor é o mercado da Guiana, um dos mais novos produtores de petróleo no mundo. A aquisição deve ser concluída no primeiro semestre de 2024 e ainda deve passar pela aprovação das áreas reguladoras. (InfoMoney)

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, por maioria, a criação de uma reserva de remuneração de capital. A mudança, que ainda será enviada para deliberação pelos acionistas em assembleia, tem como objetivo assegurar recursos para o pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, recompras de ações, entre outros. A proposta também prevê uma medida que exclui vedações para a indicação de administradores prevista na Lei das Estatais, consideradas inconstitucionais, de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a Petrobras somente considerará hipóteses de conflito de interesses formal nos casos expressamente previstos em lei. O conselho também aprovou a revisão da política de indicação de membros da alta administração e do conselho Fiscal. O anúncio das novas propostas mexeram com o mercado financeiro, com as ações da estatal caindo mais de 4%. O temor é de que as medidas permitam uma maior interferência política na companhia. Além disso, há o receio de que a criação de uma reserva aumente as incertezas em torno do pagamento de dividendos extraordinários. (Valor Investe)

A economia brasileira teve retração 0,6% em agosto ante julho, considerando dados com ajuste sazonal, segundo o Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Na comparação interanual, a economia cresceu 2,5% em agosto e 2,8% no trimestre móvel encerrado em agosto. No acumulado em 12 meses, o crescimento do PIB foi de 3,0%, segundo o indicador. Em valores correntes até agosto, o FGV Ibre calcula que o PIB brasileiro acumula R$ 7,04 trilhões. Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, diz que a retração no mês de agosto é explicada pela forte queda na agropecuária, com a redução da colheita de safras, como a soja. Além disso, o desempenho negativo do segmento de máquinas e equipamentos causou uma retração na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). (Valor)

“O que é MPB? Um partido político? Eu tenho horror a esses termos.” Indagação soa estranha, ainda mais vinda de quem é considerado um dos criadores do gênero, o cantor e compositor Edu Lobo (Spotify), que comemora seus 80 anos com um álbum duplo. Mas que não se esperem novas canções. Oitenta traz 12 faixas já conhecidas com novos arranjos e interpretadas por convidados. É o caso de duas parcerias de Edu com Chico Buarque: Salmo, que tem a natureza etérea reforçada pela voz de Zé Renato, e Beatriz, onde Mônica Salmaso tem a tarefa de fazer frente à interpretação antológica de Milton Nascimento no Grande Circo Místico (Spotify). “Pode ser ou não ser o meu último disco”, arrisca Edu. “Ninguém sabe o que vai acontecer, mas já fiz de tudo na minha carreira. Esse trabalho fecharia muito bem a minha discografia.” (Folha)

O New York Times publicou nesta segunda-feira uma nota dos editores sobre sua manchete da explosão no hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza. O jornal reconheceu que sua cobertura inicial se baseou demais na versão do Hamas de que o prédio fora bombardeado por Israel, sem deixar claro que a informação não havia sido confirmada de forma independente. Tel Aviv afirmou depois que o hospital foi atingido acidentalmente por um foguete do grupo terrorista Jihad Islâmica, versão corroborada pelos órgãos de inteligência dos EUA. “Os chefes da redação continuam a examinar os procedimentos para grandes notícias de última hora, incluindo o uso de manchetes, para determinar se novas salvaguardas são necessárias”, diz a nota. (New York Times)

O governo instituiu hoje o ConectaBR, programa nacional de melhoria da cobertura e da qualidade da banda larga móvel. O objetivo é ampliar a cobertura e o acesso à internet pelo Brasil, reduzir desigualdades regionais e estimular o desenvolvimento social e econômico, segundo a publicação no Diário Oficial da União (DOU). A iniciativa foi lançada no último sábado, no Maranhão, pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Na ocasião, ele disse que o programa é o começo de uma “política pública que vai influenciar diretamente na vida dos brasileiros”. O projeto será desenvolvido e implementado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também irá monitorar e avaliar a prestação de serviços de comunicações móveis. O Ministério das Comunicações também estabeleceu metas de referência de qualidade que devem ser alcançadas por meio do ConectaBR. (CNN Brasil)