Militar israelense sequestrada é resgatada, e Hamas exibe vídeo com 3 reféns

Uma militar sequestrada no último dia 7 pelo Hamas foi resgatada pelas Forças de Defesa de Israel e o Shin Bet, informou o Exército israelense nesta segunda-feira. Ori Megidishfoi foi salva durante uma operação terrestre noturna. A soldada estava em bom estado de saúde e já se reencontrou com a família. Já o Hamas divulgou nesta segunda-feira um vídeo em que aparecem três mulheres reféns: Elena Trupanov, Daniel Aloni e Rimon Kirsht. Esse é o segundo vídeo divulgado pelo Hamas desde o sequestro de mais de 200 pessoas. A gravação parece ter a intenção de minar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pois as mulheres fazem críticas contundentes ao seu governo. Elas aparecem sentadas em cadeiras de plástico de frente para a câmera e a que está no meio se dirige diretamente a Netanyahu com fúria crescente. “Você prometeu libertar todos nós”, diz ela, que termina gritando: “Agora! Agora! Agora!”. O premiê reagiu dizendo que o vídeo é uma “propaganda cruel”. (Haaretz e CNN Brasil)

Netanyahu descarta cessar-fogo e afirma que ‘este é um tempo para a guerra’

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta na segunda-feira que Israel não vai firmar um cessar-fogo e que, embora a Bíblia diga que há um tempo para a paz, “este é um tempo para a guerra”. “Quero deixar clara a posição de Israel em relação a um cessar-fogo. Assim como os Estados Unidos não concordaram com um cessar-fogo após o bombardeio a Pearl Harbor e após os ataques terroristas de 11 de Setembro, Israel não concordará com a fim das hostilidades contra o Hamas após os horríveis ataques de 7 de outubro”, disse. “Pedidos de cessar-fogo ou pedidos para que Israel se renda ao Hamas, que se renda aos terroristas, que se renda à barbárie, isso não vai acontecer”, acrescentou, dizendo que o futuro do seu país e de outros “países civilizados” depende disso. Ele refutou as acusações de que Israel está aplicando uma punição coletiva ao povo palestino, afirmando que o Hamas impede os civis de se deslocarem para a área segura no Sul de Gaza. “O Hamas está impedindo-os de partir, mantendo-os em áreas de conflito. Portanto, acho que você deveria direcionar suas perguntas ao Hamas”, respondeu o premiê a um repórter durante a entrevista coletiva. Ele disse que Israel tem tentado evitar vítimas civis. “Temos de fazer tudo o que pudermos para minimizar vítimas civis, mas não podemos desistir da luta.” Um porta-voz do Hamas disse que Israel não teve sucesso ao entrar em Gaza “exceto em algumas áreas limitadas” e descreveu a situação humanitária no enclave como “desastrosa”. (CNN)

Brasil cria 211.764 vagas com carteira assinada em setembro

Um total de 211.764 vagas de emprego formal foram criadas em setembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado ficou acima da expectativa dos analistas de 208,85 mil vagas. No mês passado, houve 1.917.057 contratações com carteira assinada e 1.705.293 demissões. De janeiro a setembro, 1.599.918 postos de trabalho formais foram criados. O salário médio de admissão foi de R$ 2.032,07, com leve queda de R$ 8,07 em relação ao mês anterior. São Paulo foi o estado que mais gerou novos postos de trabalho (47.306), seguido de Pernambuco (18.864) e Rio de Janeiro (7.998). O maior crescimento ficou com o setor de Serviços (98.206 postos), acompanhado de Comércio (43.465) e da Indústria (43.214). (UOL)

Análise: Haddad mostra irritação, foge do tema, mas mantém compromisso com equilíbrio fiscal

Míriam Leitão: “A equipe econômica vem trabalhando para fechar brecha por brecha dos ralos tributários pelos quais a União perde arrecadação. E nisso está certíssima. Mas a entrevista de Lula não foi sobre essas brechas, como deu a entender Haddad na coletiva de imprensa. Mas isso não explica as declarações de Lula. E esse é um tema importante até porque, se a meta for de fato mudada, será necessário enviar uma emenda modificativa da Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Congresso o quanto antes. Pode ser que ele tenha vencido a discussão interna para que a meta não seja mudada, e irá buscar formas de encontrar o equilíbrio fiscal. Mas não foi isso que foi dito na entrevista por Haddad”. (Globo)

Após fala de Lula desacreditando déficit zero, Haddad diz que sua meta está ‘estabelecida’

Nada de respostas diretas sobre a manutenção do objetivo de déficit zero em 2024. Após a fala do presidente Lula da última sexta-feira, afirmando que dificilmente o governo cumprirá a meta para as contas públicas no ano que vem, em entrevista nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, saiu pela tangente. Mas afirmou que a sua "meta está estabelecida". Disse também que pode antecipar medidas de arrecadação de receitas previstas para o próximo ano para perseguir o ajuste fiscal. “O que levei para o presidente foram os cenários possíveis, se tiver de antecipar medidas para 2024, eu encaminho. O meu papel é buscar o equilíbrio fiscal, farei isso enquanto estiver no cargo, não é por pressão do mercado financeiro, acredito que o Brasil, depois de dez anos, precisa voltar a olhar para as contas públicas”, afirmou. “A minha meta está estabelecida: vou buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que nós tenhamos um país melhor.”

Enem: estudantes que moram a mais de 30 km dos locais de prova poderão fazer o exame em dezembro

Candidatos que foram alocados para escolas a mais de 30 km de distância de suas residências poderão fazer a reaplicação do Enem, disse o Inep, nesta segunda-feira. Segundo o instituto, cerca de 50 mil pessoas, ou 1% dos inscritos, estão qualificadas para realizar o exame nos dias 12 e 13 de dezembro. Para isso, o participante precisa fazer a solicitação na página oficial entre os dias 3 e 17 de novembro. A medida foi anunciada após estudantes reclamarem da distância imposta aos locais de aplicação do Enem, que será realizado nos dias 5 e 12 de novembro. (Globo)

Rio Negro volta a subir no Amazonas após seca histórica

Após a maior seca de sua história, o Rio Negro voltou a subir, registrando 12,87 metros nesta segunda-feira, 17 centímetros acima dos 12,70 cm de sexta-feira, o menor nível em mais de 120 anos. A estiagem no Amazonas levou 60 cidades a decretarem situação de emergência, prejudicando comunidades locais, como as ribeirinhas, que ficaram ilhadas sem poder transitar com o baixo volume de água do rio. Segundo a Defesa Civil, mais de 600 mil pessoas estão sendo afetadas pela falta de chuvas no estado. (CNN Brasil)

Buenos Aires é eleita a cidade mais habitável da América Latina

A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, foi eleita a cidade mais habitável da América Latina, segundo um estudo da Economist Intelligence Unit. A pesquisa anual, que considera quesitos como cultura, educação, estabilidade, infraestrutura e sistema de saúde, classifica 19 cidades da região de 0 a 100 com base na média dos critérios. De acordo com o levantamento, a capital argentina registrou uma pontuação de 82,8 em 2023. A média para a região é de 67,2. Caracas, na Venezuela, aparece em último lugar no ranking, com 47 pontos. No caso do Brasil, três cidades foram contempladas pelo estudo: Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus. Elas aparecem, respectivamente, em 7º, 8º e 13º lugar. (Poder360)

Haddad anuncia indicações para diretorias do Banco Central

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou hoje as indicações dos economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira para diretorias do Banco Central (BC). Os nomes serão indicados formalmente ao presidente Lula e passarão por sabatinas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Os candidatos também serão votados na CAE e em plenário. Dentro da autarquia, Paulo Pichetti, que é professor na Escola de Economia da FGV, será indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Rodrigo Teixeira, funcionário de carreira do Banco Central, será indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. (g1)

Biden assina decreto para controlar riscos da inteligência artificial

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma nova ordem executiva que estabelece uma série de requisitos e diretrizes relacionadas à Inteligência Artificial (IA), preparando o terreno para a regulamentação da tecnologia. A ação governamental, a primeira do tipo no país, envolve avaliações de segurança, orientações sobre equidade e direitos civis, além de pesquisas sobre o impacto da IA no mercado de trabalho. Embora o Congresso americano venha trabalhando na elaboração de novas leis, o decreto tem um impacto mais imediato, como uma lei antecipatória à regulação. Entre os principais pontos da ação, Biden exige que grandes empresas compartilhem resultados de testes de segurança com o governo antes do lançamento oficial de sistemas de IA e ofereçam orientações para evitar que algoritmos agravem a discriminação. Bruce Reed, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, declarou publicamente que a ordem representa "o conjunto mais robusto de ações que qualquer governo no mundo já tomou em relação à segurança, segurança e confiabilidade da IA". (Exame)