Por que o governo teme a meta de déficit zero em 2024

Um interlocutor de Lula disse a Lauro Jardim que o presidente errou na dose, “falando algumas frases que não deveria ter dito”, quando, na última sexta-feira, afirmou que “dificilmente” a meta de 2024 seria cumprida. Mesmo de forma desastrada, ele colocou o tema onde queria para evitar uma leitura de falha do governo. “O Lula sempre achou que era mais importante estipular o déficit em 0,5% ou 0,75%. Se, por acaso, o governo conseguisse fechar o ano com um percentual abaixo disso, seria tido como um governo virtuoso, que sabe controlar despesas. Já o contrário, botar a meta de zerar o déficit e não conseguir, mesmo que por pouca margem, seria visto como uma falha do governo”. (Globo)

Governo evita falar em mudança da meta e destaca esforço para ‘ampliar arrecadação’

Em meio aos rumores sobre uma possível mudança na meta fiscal de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no Palácio do Planalto com ministros e líderes na Câmara para debater a pauta prioritária para os próximos meses no Congresso. A maior parte dos projetos listados — entre eles a reforma tributária, o novo regime jurídico para crédito fiscal decorrente de subvenção e o fim da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio — tem o objetivo de ampliar a arrecadação no curto prazo. Na saída da reunião, todos evitaram falar diretamente da meta fiscal, dizendo que o foco é arrecadar mais sem aumentar a carga tributária. “A dedicação total do governo neste momento é aprovar as medidas de ampliação de arrecadação e justiça tributária”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao ser questionado sobre o tema.

Análise: especialistas dizem que Israel não tem plano para Gaza no pós-guerra

À medida que as forças israelenses intensificam seus ataques na Faixa de Gaza, duas questões surgem: para onde vai a guerra e o que virá depois? Para além de demonstração de um poder militar implacável e esmagador, não está claro como os israelenses atingirão o objetivo de destruir o Hamas e expulsá-lo da Faixa de Gaza. Diplomatas de países ocidentais dizem estar envolvidos em intensas negociações com Israel sobre o futuro, mas até o momento não há nada claro. “Não é possível dar um passo tão histórico sem um plano para o dia seguinte”, afirma Michael Milshtein, diretor do Fórum de Estudos Palestinos do Centro Moshe Dayan, da Universidade de Tel Aviv.

Alunos de cursos EAD e de faculdades privadas têm as piores notas do Enade

Estudantes de graduação à distância e em faculdades particulares tiveram notas mais baixas do que os matriculados no ensino público e na modalidade presencial no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2022, que avalia estudantes na conclusão dos cursos. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a maioria dos alunos da modalidade EAD tiveram notas 2 ou 3 (em uma escala de 1 a 5), enquanto aqueles do modelo presencial se concentram entre os índices de 3 a 5. As universidades públicas tiveram desempenho melhor, com mais graduandos nos conceitos 4 e 5, comparados às instituições privadas, que tiveram mais notas 2 e 3. Mais de 1,7 mil instituições foram avaliadas pelo Enade no ano passado, sendo 86% privadas e 14% públicas. O EAD representa 48,7% das matrículas desses cursos. (UOL)

Brasil atua pelas vítimas da guerra e em defesa da própria ONU, diz Celso Amorim

Assessor especial da Presidência, o ex-chanceler Celso Amorim avalia a atuação do Brasil no Conselho de Segurança como uma forma de defesa das vítimas civis da guerra entre Israel e Hamas e da própria ONU. “Neste momento, o chanceler Mauro Vieira está em Nova York em uma tentativa que não digo desesperada, mas sim quase heroica, de aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança”, afirmou. “O Brasil tem atuado não só para defender todos os que sofrem na região – o povo de Gaza, os israelenses que foram alvo de um ataque de características terroristas –, mas para defender a própria ONU. Como podem as Nações Unidas estarem tão inerte diante da situação que estamos vivendo?”, indagou. Ele atribui como principais pontos críticos a “disseminação de ódio e a polarização das mentes”, além do fato de haver dois conflitos simultâneos: no Oriente Médio e na Ucrânia, invadida em fevereiro de 2022 pela Rússia. “Mesmo na Crise dos Mísseis (entre Estados Unidos e a então União Soviética, em 1963), em que havia a irracionalidade do risco de uma guerra nuclear, havia racionalidade na condução dos fatos”, comparou. “Ver a ONU enfraquecida é extremamente preocupante.” (CNN Brasil)

Lula desautorizou Haddad?

No café da manhã com jornalistas, na sexta-feira, o presidente Lula disse que “dificilmente” a meta do déficit fiscal zero será atingida em 2024. “Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que eu posso te dizer é que ela não precisa ser zero. O país não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo corte de bilhões nas obras que são prioritárias para este país.” A reação do mercado foi imediata. De parte dos políticos também. Assim como da imprensa tradicional. Sabe que eu não canso de me surpreender com a “surpresa” desse pessoal? Duas coisas que foram repetidas incessantemente desde sexta e que, pra mim, simplesmente não fazem sentido. A primeira é que Lula falou isso de improviso. Olha, é notório e sabido que o presidente fala, sim, de improviso, no sentido de que nem sempre consulta alguém antes ou escreve a mensagem que quer passar. Mas deduzir, daí, que sua fala é inconsequente ou impensada soa até como ingenuidade a essa altura.

Vacina da covid-19 será anual e para grupos prioritários em 2024

O Ministério da Saúde vai incluir a vacina da covid-19 no Calendário Nacional de imunização (PNI) a partir de 2024, com doses atualizadas anualmente e priorização de crianças de seis meses a menores de cinco anos e outros grupos prioritários, como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. Atualmente, o SUS disponibiliza a vacina para pessoas acima de seis meses de idade e o antiviral para tratamentos de pacientes diagnosticados com a doença. O medicamento é indicado apenas para maiores de 65 anos e imunossuprimidos com mais de 18. A pasta recomenda que os adultos que tomaram as duas primeiras doses do imunizante também devem receber a bivalente. (UOL)

13 filmes de terror para curtir a noite de Halloween

Feliz Dia do Saci para todos! Ou Dia das Bruxas. Ou Halloween, você que sabe. Em comemoração a essa festa genuinamente nacional, preparamos uma lista com os melhores filmes com bruxas, bruxinhas, encantos e magias em vários tons de negro. Melhor ir pela ordem cronólogica para não ofender nenhum fã ou demônio menor. Vamos lá:

Apple anuncia novos MacBooks e iMac

A Apple anunciou o novo MacBook Pro com a linha de chips M3. Os anúncios foram feitos durante o evento “Scary Fast”, transmitido ao vivo pela companhia. A nova linha de processadores, que promete ser a mais poderosa já produzida pela empresa, equipa as versões de 14 e 16 polegadas da nova geração de notebooks. Os preços começam em R$ 18.499 na versão com M3 e chegam a até R$ 75.999 na versão mais robusta com M3 Max. Outra novidade é uma atualização do iMac de 24 polegadas. Agora com o chip M3, ele promete entregar melhor performance e eficiência com preços a partir de R$ 14.499. A Apple ainda não divulgou a data de lançamento dos produtos no Brasil. (TechTudo)

Salman Rushdie vai testemunhar no julgamento de seu agressor

O escritor britânico-indiano Salman Rushdie, de 76 anos, será uma das testemunhas no julgamento de Hadi Matar, de 24 anos, acusado de tentar matá-lo a facadas em agosto do ano passado. O crime aconteceu quando Rushdie dava uma palestra no interior do estado de Nova York. Ele foi esfaqueado várias vezes, chegou a ser internado em estado grave e perdeu um olho e os movimentos de uma das mãos. Embora pouco apareça em público, Rushdie revelou estar escrevendo um livro sobre o ataque. Matar, americano de pais libaneses, nega a autoria do crime. Em entrevistas na prisão ele manifestou simpatia pelo regime iraniano, que decretou uma pena de morte contra Rushdie em 1989 por conta do livro Os Versos Satânicos, considerado ofensivo a Maomé. O julgamento está marcado para 8 de janeiro. (Globo)