Relator da reforma tributária diz que já há votos para aprovação no Senado

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), não revela o placar, mas afirma que já há votos suficientes para aprovar a proposta Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado. A avaliação foi feita em conjunto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). “Nós acreditamos que temos votos para aprovar, tanto na comissão quanto no plenário”, afirma em entrevista à Folha. Seu parecer, contemplando parte das demandas de senadores, contribuiu para criar um clima favorável à reforma, que está no Legislativo há cerca de 40 anos. O trabalho também teve um caráter de “contenção de danos” para evitar que demasiadas exceções acabassem desfigurando a proposta por completo. “Vamos trabalhar muito ainda até a reunião da CCJ, na terça-feira (7). A expectativa é de termos uma aprovação expressiva na CCJ. E a ideia é, no dia 8, deliberar no plenário em primeiro turno. No dia 9, em segundo turno”, diz. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) requer maioria simples na CCJ e o apoio de ao menos 49 dos 81 senadores para ser aprovada no plenário da Casa, onde passa por dois turnos de votação. (Folha)

Super Bowl vende todas as cotas de propaganda meses antes da final

Touchdown para a CBS. A rede de TV, ligada à Paramount Global, “virtualmente esgotou” todas as cotas de publicidade do Super Bowl já no início deste mês, de acordo com um porta-voz da empresa. Esse processo de venda publicitária geralmente só termina horas antes do início do jogo, que acontece em fevereiro. Fontes indicaram que a CBS cobrou entre US$ 6,5 milhões e US$ 7 milhões por um comercial de 30 segundos. O sucesso ocorre em meio a uma ressaca no setor publicitário e greves em Hollywood, mas a maior disponibilidade de cotas de anúncios da NFL forneceu mais opções, muitas delas bem mais baratas. (Variety)

Julgamento EUA x Google revela termos mais bem pagos

No julgamento antitruste EUA x Google, uma lista rara de pesquisas mais lucrativas do Google foi tornada pública, graças à decisão da juíza Amit Mehta. A lista se refere apenas a uma semana em setembro de 2018 e contém os 20 principais termos classificados por receita. O Google gera receita com anúncios em pesquisas, com custos por clique variando de acordo com a consulta. Naquele ano, três das principais pesquisas estavam relacionadas ao lançamento do iPhone 8, além de consultas sobre seguros de carros, voos baratos e faculdades online. Curiosamente, também estão presentes pesquisas como “uber” e “hulu”, que os usuários provavelmente fazem para acessar os sites das empresas em vez de procurar concorrentes. A lista revela como empresas gastam para se autoanunciar e se manter acima dos concorrentes. Os valores exatos de receita de cada pesquisa permanecem confidenciais. (The Verge)

Montagens de nudes por alunos no Rio acendem um alerta sobre IA

No Pedro+Cora desta quinta, Pedro Doria e Cora Rónai comentam o caso dos alunos de um colégio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que são suspeitos de usar inteligência artificial para fazer montagens de 20 colegas nuas e compartilhar nas redes. Como lidar com esse problema, que será cada vez mais comum? Como evitar a falsificação das imagens nas redes?

Vencedor de Gramado, ‘Mussum, o Filmis’ chega aos cinemas

Feriado é uma ótima desculpa para ir ao cinema. E as estreias desta quinta-feira valem a pena, a começar por Mussum, o Filmis, grande vencedor do Festival de Gramado. Mas há também terror, thriller político e até uma comédia sobre o caso real em que pessoas comuns fizeram Wall Street perder dinheiro. Confira os lançamentos e seus trailers.

Papa Francisco confirma presença na COP28

O Papa Francisco confirmou, nesta quarta-feira, que estará na Conferência do Clima da ONU (COP28), que ocorrerá entre 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Será a primeira participação de um pontífice desde a primeira edição do evento, em 1995. Em entrevista a TV estatal italiana RAI, Francisco disse esperar estar na cidade-sede de 1º a 3 de dezembro para debater sobre as questões climáticas. “O nosso futuro está em jogo, o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos. É necessário um pouco de responsabilidade”, disse. Sua participação já era esperada, desde 18 de outubro, quando o secretário de estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, revelou que o Papa tinha interesse em comparecer à conferência. (Folha)

As imagens do ataque a Israel.

Essa manhã eu peguei um avião para São Paulo com uma única missão. Assistir a uma coleção de vídeos coletados dentre os muitos produzidos no Pogrom do Hamas, no último 7 de outubro. No total, são 43 minutos. Em alguns momentos, é quase intolerável assistir.

Meta fiscal: Lula reúne ministros da área econômica e recebe cenários para mudança

O presidente Lula esteve nesta quarta-feira com os ministros da área econômica para receber possíveis cenários para a mudança da meta fiscal de déficit zero em 2024. Interlocutores disseram ao Estadão que ele não tomou uma decisão na reunião, mas acreditam que Lula acabará alterando a meta — para um rombo de 0,25% ou 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB) — já neste ano. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prefere que a alteração ocorra só em 2024. A discussão gira entre mudar para um rombo de 0,25% ou 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB). Haddad participou da reunião, mas quase não falou. Entre os técnicos da área econômica, avalia-se que um déficit de 0,25% já seria suficiente para evitar um bloqueio de gastos, já que o arcabouço fiscal tem uma margem de tolerância para cima e para baixo de 0,25 ponto porcentual do PIB. Lula ouviu os ministros, mas também não fez comentários. Se o presidente confirmar a mudança, o encaminhamento formal será feito pelo relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Danilo Forte (União-CE), ou por algum membro do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Em seguida, o Ministério do Planejamento enviará dados complementares ao projeto para o anexo de metas na LDO. A ideia de fazer a mudança via mensagem modificativa do governo ao projeto da LDO foi praticamente descartada devido aos prazos do regimento da CMO. (Estadão)

Com terceiro corte seguido de 0,50 ponto, taxa básica de juros fica em 12,25% ao ano

Novo corte nos juros. Pela terceira vez seguida e em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic de 0,5 ponto percentual, passando de 12,75% ao ano para 12,25%. A redução seguiu a expectativa dos analistas e já havia sido sinalizada pela autoridade monetária. No comunicado divulgado após a reunião, o colegiado indicou que pode adotar novos cortes de 0,5 ponto percentual. Neste ano, haverá apenas mais uma reunião, nos dias 12 e 13 de dezembro, o que permitiria, caso esse patamar de redução seja mantido, encerrar o ano com a Selic em 11,75%. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz o texto. No comunicado, o Copom destaca que o ambiente externo é adverso e cita a elevação das taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos e as novas tensões geopolíticas. Já no cenário doméstico, a inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, mas segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta de inflação, enquanto as medidas mais recentes de inflação subjacente ainda se situam acima da meta para a inflação. “O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.” (Bloomberg Línea)

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