Presidente do BC diz que incertezas fiscais estão “dominando” cenário doméstico

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse hoje que as incertezas fiscais estão dominando o cenário econômico brasileiro. “O cenário global, juros nos EUA, conflitos geopolíticos, estão intensos, mas, aqui no Brasil, as incertezas fiscais têm dominado o cenário local”, disse, durante evento do Bradesco Asset Management. Campos Neto pontuou que o Brasil tem feito um bom trabalho na parte fiscal em comparação com outros países e que apoia a iniciativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por perseguir a meta. Por outro lado, enfatizou o atual cenário e chamou atenção para a meta de resultado primário. “Quando você não cumpre a meta fiscal, isso gera um problema de expectativas piores para frente”, disse. Ele disse que o Brasil precisa fazer a “lição de casa” em relação à política fiscal com uma visão no cenário externo e uma perspectiva de juros mais altos por muito tempo. Roberto Campos Neto disse ainda que o processo desinflacionário no Brasil é forte, comparando com os países emergentes. “Ao mesmo tempo, a gente vê inflação cheia no mundo caindo bastante”, observou. (CNN Brasil)

Escândalo de corrupção derruba primeiro-ministro de Portugal

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, apresentou nesta terça-feira ao presidente Marcelo Rebelo de Souza seu pedido de renúncia, após ver seu nome envolvido em um escândalo de corrupção. A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em prédios públicos e nas casas de Costa e do ministro da Infraestrutura, João Galamba. O chefe de gabinete do primeiro-ministro teria sido preso na operação. Galamba e outras autoridades são acusados de tráfico de influência em concessões de exploração de lítio e projetos de hidrogênio verde. O Ministério Público já sabe que eles usaram o nome de Costa para “desbloquear procedimentos” e investiga se o chefe de governo tinha conhecimento do caso. (CNN Brasil)

Nuvem de fumaça faz pessoas voltarem a usar máscaras no Amazonas

Deixadas nas gavetas com o recuo da covid-19, as máscaras voltaram a ser usadas em larga escala do Amazonas. O motivo, porém, não é um vírus, mas a fumaça proveniente das queimadas na região. Médicos da rede pública de saúde dizem ter percebido um aumento no número de reclamações por doenças respiratórias. Em outubro, o Amazonas registrou 3.858 focos de incêndio, o pior número desde o início da série histórica, iniciada em 1998, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (Estadão)

Inteligência artificial vai acelerar o 4D e mudar os negócios, prevê criador do PDF

Para ler com calma. Inteligência Artificial (IA), visualização de dados e computação espacial estão entre as tecnologias que vão mudar a maneira de entender os negócios globais, segundo Mike Pell, um dos principais líderes de inovação na Microsoft e criador do formato PDF na década de 1990. Em seu livro, Visualizing businesses, lançado nos Estados Unidos em agosto, ele também aposta no 4D como o início de uma nova era na computação gráfica acelerada pela IA. O formato adiciona uma dimensão temporal ao 3D, possibilitando representações gráficas de processos, fluxos e resultados em níveis profundos de detalhes e variáveis, não apenas organizando dados históricos, mas adicionando previsões com assertividade. “Negócios são vivos, complexos, não faz sentido tomar decisões a partir de representações estáticas. No entanto, insistimos em usar gráficos primitivos para mostrá-los”, diz na abertura do livro. (O Globo)

Máquina de lembrar tudo

No Pedro+Cora desta terça, Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre um novo app chamado Rewind me, que funciona como uma memória para o usuário. O aplicativo usa inteligência artificial para armazenar as interações que a pessoa faz ao longo do dia, além de gravar o que ela lê, assiste e escuta. Você teria coragem de usar um app que grava tudo o que você faz?

Brasileira Lidiane Jones, ex-CEO do Slack, assume o comando do aplicativo Bumble

CEO do Slack, a brasileira Lidiane Jones será a nova executiva no comando do Bumble. A fundadora do aplicativo de relacionamento em que apenas as mulheres podem tomar a iniciativa, Whitney Wolfe anunciou que deixará o cargo em 2 de janeiro, permanecendo  como presidente do conselho de administração da companhia. Há mais de 20 anos, a paulistana Lidiane vem atuando como inovadora de negócios e produtos em diferentes marcas de tecnologia de negócio e consumo. Ela tem bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade de Michigan, em Ann Arbor. Antes de assumir o Slack, Lidiane foi vice-presidente executiva e gerente-geral de experiências digitais do Salesforce. Também já liderou a equipe de produtos de software da Sonos e trabalhou por quase 13 anos na Microsoft como líder em diversos produtos, incluindo Experiências Compartilhadas do Microsoft Office, Gerenciamento Empresarial e Azure Machine Learning. A nova CEO assumirá o Bumble em um momento difícil para os aplicativos de namoro. O Match Group, do Tinder, aplicativo cofundado por Whitney, passa por uma perda de assinantes. As ações do próprio Bumble acumulam perda de 36% no ano. Um dos desafios de Lidiane será o uso da Inteligência Artificial (IA) generativa para acelerar os matchs no aplicativo. (O Globo)

Após quatro dias, 200 mil imóveis em São Paulo seguem sem luz

Cerca de 200 mil imóveis da Grande São Paulo seguem sem energia elétrica quatro dias após a tempestade que caiu sobre a Região Sudeste na sexta-feira. A concessionária Enel informou que o fornecimento deve estar normalizado até o fim desta terça-feira. O Ministério Público paulista informou que vai abrir uma investigação para saber se houve omissão da empresa na resposta aos estragos causados pelo vento e a chuva. Clientes – tanto pessoas quanto empresas – que ficaram mais de 70 horas sem luz reclamam da perda de alimentos em geladeiras e freezers e dos prejuízos no comércio. Em todo o estado, sete pessoas morreram em decorrência da chuva. (g1)

Americanas suspende negociações para venda da Natural da Terra

A Americanas desistiu de vender a Natural da Terra. Em comunicado na segunda-feira, a varejista afirmou que a decisão veio após o vazamento de informações confidenciais e especulações sobre o processo de negociação da empresa de hortifruti, o que afetaria o processo e a gestão diária dos negócios. A empresa citou ainda a necessidade de manter suas equipes focadas na finalização e publicação de seus resultados financeiros e na aprovação de seu plano de recuperação judicial. A Americanas adquiriu a Natural da Terra em 2021 por R$ 2,1 bilhões. (CNN e Valor)

Governo descarta mudança na meta fiscal esta semana

O governo não pretende mandar para o Congresso esta semana uma proposta de mudança na meta fiscal para 2024, como chegou a ser discutido. A ideia entre auxiliares do presidente Lula é aguardar até a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), prevista para o próximo dia 22, e, caso fique clara a inviabilidade da meta de déficit zero no ano que, vem algum parlamentar da base governista propor a alteração. Com esse novo prazo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defensor do déficit zero, ganha tempo para negociar projetos e ações que ampliem a arrecadação federal. (Folha)

Copom mantém expectativa por ritmo de cortes de 0,5 ponto e vê incerteza maior sobre meta fiscal

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje, indicou que os membros concordaram em manter o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões. Na semana passada, o Comitê do Banco Central (BC) decidiu pelo corte de 0,50 na taxa Selic, que passa agora a 12,25% ao ano. O comitê avaliou que “esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”. O documento afirma que esse ritmo conjuga: “de um lado, o firme compromisso com a reancoragem de expectativas e a dinâmica desinflacionária e, de outro, o ajuste no nível de aperto monetário em termos reais diante da dinâmica mais benigna da inflação antecipada nas projeções do cenário de referência”. Em meio aos debates sobre o déficit fiscal, o Banco Central, no entanto, avalia que cresceu a incerteza sobre a capacidade do governo em cumprir as metas estabelecidas e defende que os objetivos para as contas públicas sejam buscados com firmeza. (CNN e InfoMoney)