Mais Médicos volta com novo formato e poucos cubanos

Dez anos depois de ser criado no governo Dilma, o programa Mais Médicos está de volta e com cara nova. Dos 3.436 inscritos no mais recente edital, um número recorde, somente seis – três venezuelanos, dois cubanos e um haitiano – não são brasileiros natos ou naturalizados. O A maioria se formou em faculdades no Paraguai (1.590 profissionais) e na Bolívia (1.496), alegando principalmente custos menores em relação aos cursos no Brasil. Todos estão passando por um período de imersão presencial de um mês, ao fim do qual farão uma prova para serem admitidos definitivamente no programa e entivados para localidades com carência de serviços médicos. Outra diferença é a média de idade mais alta, 36 anos, e o fato de muitos dos profissionais já terem formação anterior em outras áreas da saúde, como enfermagem e fisioterapia. Hoje, o Mais médicos conta com 18,5 mil profissionais, e o objetivo do Ministério da Saúde é chegar a 40 mil até 2026. (Folha)

Lula indica quatro nomes de conselheiros para o Cade

O presidente Lula indicou ontem quatro nomes para compor o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pelos próximos quatro anos. Os indicados são: José Levi Mello do Amaral Júnior, na vaga decorrente do término do mandato de Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann; Camila Cabral Pires Alves, na vaga decorrente do término do mandato de Sérgio Costa Ravagnani; Diogo Thomson de Andrade, na vaga decorrente do término do mandato de Luis Henrique Bertolino Braido; Carlos Jacques Vieira Gomes, na vaga decorrente do término do mandato de Lenisa Rodrigues Prado. Lula escolheu Diogo Thomson, Carlos Jacques, José Levi e Camila Alves. Levi foi ex-ministro da Advocacia- Geral da União (AGU) no governo Jair Bolsonaro e atual secretário geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Thomson foi apoiado pelo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, que é ex-presidente do Cade. Já Camila Alves é economista e foi o nome indicado pelo Ministério da Fazenda ao Tribunal. Os nomes serão encaminhados à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para sabatina e depois para avaliação no plenário da Casa. (Agência Brasil e Valor)

Orlando Pedroso lança coletâneas de charges em São Paulo

E quem estiver em São Paulo nesta terça-feira não pode perder o lançamento de Charges, Cartuns e Ilustrações, novo livro do nosso Orlando Pedroso. São, na verdade, dois volumes de 100 páginas cada no mesmo corpo. O primeiro, com prefácio de Spacca, traz charges publicadas, em sua maioria na Folha, entre o fim dos anos 1980 e o início dos 2000. Já o segundo reúne material feito prioritariamente para as redes, prefaciado por Mariliz Pereira Jorge (Meio unido, jamais será vencido). Orlando vai autografar o livro a partir das 19h, no Bar Canto Madalena, na Rua Medeiros de Albuquerque 471. Passe lá.

Milei confirma venda de petrolífera e fim do BC

Presidente eleito da Argentina convida Bolsonaro para posse, e Lula deve mandar Alckmin representar o Brasil, mas mercado não crê em ruptura no Mercosul. Líder do Hamas diz que trégua com Israel “está próxima”. E o mundo atinge temporariamente “aquecimento catastrófico”.

Como presidente eleito, Javier Milei anuncia privatização de petroleira

"Tudo que puder estar nas mãos do setor privado vai estar”, afirmou o libertário Javier Milei em seu primeiro dia como presidente eleito da Argentina. Além de anunciar ministros, ele reafirmou um de seus principais compromissos de campanha: adotar um amplo programa de privatizações, incluindo a petrolífera YPF. Entenda neste episódio.

Anunciantes pausam publicidade no X após endosso de Musk em postagem antissemita

Grandes anunciantes como Apple, Comcast, Disney e IBM deixaram de anunciar no X, antigo Twitter, depois que o CEO Elon Musk enfatizou teorias conspiratórias antissemitas na plataforma. Desde sexta-feira, importantes companhias pausaram seus gastos em publicidade, após Musk concordar e chamar de “verdade” uma postagem antissemita, na semana passada. Media Matters for America, um órgão de vigilância da mídia, publicou um relatório mostrando como os anúncios dessas companhias apareciam ao lado de postagens que elogiavam a ideologia nazista. (TechCrunch)

O futuro da OpenAI e do ChatGPT corre risco?

Neste programa especial de segunda-feira, Pedro Doria e Cora Rónai discutem a absurda e surpreendente demissão do CEO da OpenAI, Sam Altman. Na noite de ontem, a Microsoft contratou o executivo e também Greg Brockman, ex-presidente do Conselho e co-fundador da OpenAI, que havia pedido demissão em solidariedade a Altman. O futuro da OpenAI e do ChatGPT corre risco?

Em nova vitória de Haddad, Lula deve vetar desoneração da folha de pagamento

O presidente Lula deve vetar o projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores que mais empregam no país, disseram fontes à Coluna do Estadão. Se a decisão for confirmada, representará uma nova vitória política do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que recomendou o veto ao presidente. Na semana passada, Haddad também convenceu Lula a manter a meta fiscal de 2024 em déficit zero, deixando uma possível mudança para o ano que vem. A desoneração da folha de pagamentos, já aprovada no Congresso, custa R$ 9 bilhões por ano à União. Apesar da resistência do Congresso ao veto, Lula aposta no apoio de parlamentares por motivos eleitorais. Sem atuar pela pauta arrecadatória, os congressistas podem forçar o Executivo a fazer contingenciamentos para atingir o déficit zero, afetando as emendas parlamentares em pleno ano eleitoral. O prazo para vetar ou sancionar o projeto termina nesta quinta-feira. (Estadão)

Sam Altman pode voltar ao cargo de CEO caso conselheiros da OpenAI sejam afastados

A transferência de Sam Altman para a Microsoft, após sua demissão repentina da OpenAI, pode não estar concluída. Fontes ouvidas pelo The Verge disseram que ele e o cofundador da companhia Greg Brockman estão dispostos a voltar, caso os membros do conselho que o demitiram sejam afastados. A pressão sobre dois dos três conselheiros, que precisam mudar sua posição sobre Altman, ficou ainda maior com a ameaça de debandada em massa de mais de 500 funcionários, caso o ex-CEO não seja reconduzido ao cargo. Nesta segunda-feira, o membro do conselho e cientista-chefe Ilya Sutskever enviou uma carta aberta pedindo sua renúncia e a reintegração de Altman, que já foi assinada por quase toda a empresa. Em sua conta no X, Altman disse que “vamos todos trabalhar juntos de uma forma ou de outra”, e que a “prioridade máxima continua sendo garantir que a OpenAI continue a prosperar”, indicando que a queda de braço continua. Além de Altman e Brokman, os investidores da empresa buscam uma saída honrosa para o conselho. Enquanto isso não ocorre, a migração para a Microsoft teria sido uma maneira de acalmar os ânimos do mercado antes da abertura das ações na bolsa de valores nesta segunda-feira. (The Verge)

Argentina: as propostas de Milei são realmente viáveis?

Javier Milei levou conquistou com folga a presidência argentina. Agora, vem, o maior desafio: governar sem maioria um país em crise, que ele prometeu refundar. O político libertário propôs mudanças radicais, que vão da dolarização da economia e o fechamento do Banco Central à redução do papel do Estado. Mas especialistas preveem que a plataforma eleitoral de Milei entrará em conflito com o sistema de pesos e contrapesos da democracia argentina, uma vez que ele não terá maioria no Congresso e terá de negociar com rivais que insultou na campanha. “Em um país federativo como a Argentina, onde os governadores têm um peso extraordinário, ele não tem um único governador de seu partido”, diz o cientista político argentino Sergio Berensztein. (BBC News Brasil)