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Morreu, aos 93 anos, o professor e tradutor Antônio da Silveira Mendonça, após um acidente vascular cerebral, na terça-feira, em São Paulo. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu mestrado, doutorado e lecionou por décadas, é considerado um dos maiores latinistas do Brasil e referência no estudo da cultura do mundo clássico. Sua formação acadêmica e religiosa o tornou poliglota, capaz de falar e lecionar em até seis línguas: português, espanhol, grego, italiano, francês e latim. O domínio desses idiomas fez com que Mendonça se destacasse na tradução de obras clássicas do latim para o português, como A guerra civil, de Júlio César. Do italiano, traduziu Júlio César: o ditador democrático, de Luciano Canfora. A missa de sétimo dia será nesta segunda-feira, no Alto da Lapa. (Estadão)

Ao participar do painel “Florestas: Protegendo a Natureza para o Clima, Vidas e Subsistência” na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou e cedeu seu tempo de fala para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O brasileiro disse ser "inédito" ter um evento como aquele que,  “pela 1ª vez” a “floresta fala por si”. Diante disso, Lula disse considerar mais produtivo que uma pessoa “que nasceu na floresta” falasse à plateia.

Logo que chegou ao Salão Azul do Senado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), correu para a sala do vice-presidente da Casa, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estava ausente — havia embarcado, dois das antes, na comitiva de Lula, para a Conferência do Clima (COP-28). Na saída, Dino preocupou-se em passar uma mensagem de pertencimento àqueles corredores. “Conheço bem o mundo político, até porque sou parte dele”, disse o indicado por Lula para ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Era o início de sua campanha em busca de votos para poder, brevemente, sair da política e voltar para outros domínios: o do Judiciário.

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, nomeou o jurista Rodolfo Barra como procurador-geral da Fazenda nesta sexta-feira. A escolha é polêmica porque o ex-juiz integrou um grupo neonazista na juventude e chegou a atacar uma sinagoga. A partir do dia 10, Barra, de 75 anos, ocupará a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que presta assessoria jurídica e defende o Estado. Espera-se que ele proteja legalmente o pacote de reformas econômicas que Milei planeia implementar. Barra foi juiz do Supremo Tribunal e ministro da Justiça durante o governo de Carlos Menem (1989-1999) e a assessorou o plano de privatização de empresas da década de 1990. Ele renunciou ao cargo de ministro em 1996, quando a imprensa revelou que, na juventude, ele atuou no Movimento Nacionalista Tacuara, um grupo neonazista. À época, ele declarou: “Se fui nazista, me arrependo”. Sua escolha foi considerada “uma afronta direta ao espírito democrático e plural” pelo Fórum Argentino Contra o Antissemitismo (Faca), assim como por ativistas políticos de esquerda. (g1)

O Exército israelense anunciou nesta sexta-feira a morte de seis cidadãos israelenses que estavam sob poder do Hamas desde 7 de outubro, quando foram sequestrados. Cinco deles — Maya Goren, Ronen Engel, Eliyahu Margalit e Arye Zalmanovich — foram capturados no kibutz Nir Oz; enquanto Ofra Keidar foi detido no kibutz Be’eri e Guy Iluz foi feito refém em uma rave. (Haaretz)

A Meta recebeu uma nova solicitação formal de informações dos reguladores da União Europeia sobre as medidas aplicadas para proteger crianças e adolescentes, incluindo o combate ao compartilhamento de material de abuso sexual infantil no Instagram. O pedido foi feito de acordo com a Lei de Serviços Digitais aplicada a grandes plataformas desde o final de agosto. A medida ocorre em meio a um relatório divulgado pelo Wall Street Journal sugerindo que a big tech está lutando para expulsar uma rede de pedófilos de suas redes sociais, que usam diversos perfis para produzir e comercializar conteúdo sexual para menores. A companhia tem até 22 de dezembro para atender ao requerimento. (Tech Crunch)

A fala do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, sobre a política monetária, e a de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, sobre a melhor expectativa de inflação do mercado e o ritmo de corte da taxa Selic, soaram positivamente no Ibovespa. O principal índice da Bolsa brasileira encerrou a primeira sessão de dezembro com alta de 0,67%, aos 128.148,91 pontos, maior patamar desde 2021. Em Wall Street, o Dow Jones fechou em alta de 0,82%, o S&P 500 subiu 0,59% e o Nasdaq avançou 0,55%. Na semana, os ganhos acumulados foram de 2,42%, 0,77% e 0,38%, respectivamente. O dólar encerrou o dia com queda de 0,70%, a R$ 4,881. (Valor Investe)

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, afirmou nesta sexta-feira que ainda é cedo para dizer que o processo de alta dos juros nos Estados Unidos terminou ou discutir possíveiss cortes na taxa. “O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) está fortemente comprometido com a redução da inflação a 2% ao longo do tempo e com a manutenção de uma política restritiva até que estejamos confiantes de que a inflação está no caminho certo para atingir a meta. Seria prematuro concluir com confiança que alcançamos uma postura suficientemente restritiva ou especular sobre quando a política poderia ser flexibilizada. Estamos preparados para tornar a política monetária mais restritiva se for apropriado”, disse. Segundo ele, o pleno efeito do aperto conduzido até aqui ainda será sentido pela economia americana. Por isso, o crescimento da atividade deve ser reduzido nos próximos meses, projetou. Assim, disse Powell, as decisões estão sendo tomadas “reunião a reunião”, levando em conta todos os dados disponíveis até então. A próxima reunião de juros do Fed ocorrerá nos dias 12 e 13, com expectativa de manutenção da taxa básica no intervalo de 5,25% a 5,5%. (Valor Investe)

Em votação unânime, os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram abrir uma consulta pública para decidir se mantém a proibição ao comércio, fabricação e importação de cigarros eletrônicos no Brasil. Nos próximos 60 dias, a instituição receberá contribuições da sociedade sobre o tema. Os vapes, como também são conhecidos, são proibidos pela Anvisa desde 2009 por não haver dados científicos comprovando a segurança dos usuários. A medida tem o apoio de outros órgãos, como o Ministério da Saúde e as sociedades médicas brasileiras. A discussão ocorre em meio à pressão da indústria do cigarro, que pede a liberação do produto no mercado nacional. (g1)

É deslumbre achar que o Brasil deveria se preocupar em entrar agora no barco da inteligência artificial? A burguesia brasileira é responsável por o país não progredir? O Brasil é corrupto por sua cultura? Perguntas, perguntas…