Presença de Gleisi em ministério na reforma de Lula é dada como certa

No Palácio do Planalto, já é dado como certo que a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), assumirá uma pasta na reforma ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará no início de 2024. O que Lula ainda não definiu é qual ministério ela vai comandar. Quatro opções estão colocadas: a pasta da Justiça, que será deixada por Flávio Dino, caso seu nome seja aprovado no Senado para o Supremo Tribunal Federal (STF); a Secretaria-Geral, hoje comandada pelo ministro Márcio Macedo, que deverá sair para disputar a prefeitura de Aracaju; o Ministério de Desenvolvimento Social, atualmente nas mãos de Wellington Dias, e a Casa Civil, coordenada por Rui Costa.

Presidente da Guiana: ‘Esperamos que o Brasil tenha um papel de liderança’

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse nesta quarta-feira que espera que o Brasil seja um líder frente à tensão com a Venezuela, que pretende anexar parte do território guianês. “Esperamos que o Brasil tenha um papel de liderança, um papel significativo em garantir que essa região se mantenha. O que a Guiana quer, a única ambição da Guiana, é que essa região se mantenha uma região de paz e estabilidade, onde todos nós podemos coexistir em harmonia”, afirmou. O presidente disse que vê o apoio do Brasil e que a resposta do tem sido “muito madura”. E o fato de o Brasil ter boa relação com a Venezuela não preocupa. “O Brasil tem uma boa relação conosco também e esperamos que a Venezuela aja com princípio. Conversamos com o presidente Lula e com o ministro do exterior (Mauro Vieira) e os dois garantiram que a Venezuela estará do lado certo da lei. Então, temos confiança de que o Brasil vai agir de maneira responsável, de maneira que seja condizente com um país que mostra maturidade e liderança.” Ali disse ainda que a “a Venezuela é muito imprevisível” e que, “ao lidar com um Estado como esse”, é preciso ter cautela, garantir que tem todos os sistemas no lugar para qualquer eventualidade, porque “não há comportamento racional”. (g1)

Google lança Gemini, seu novo modelo mais avançado de IA

Após rumores sobre um adiamento para 2024, o Google lançou hoje o Gemini, novo modelo de inteligência artificial e considerado o mais poderoso já criado pela gigante de tecnologia. A IA já pode ser testada no Bard e promete trazer recursos mais avançados de raciocínio, planejamento, compreensão e outras capacidades para o chatbot. Em demonstrações, a tecnologia consegue ensinar matemática e até criar códigos de programação. O modelo do Google possui três variantes - Ultra, Pro e Nano - e permite sua execução em uma ampla gama de dispositivos, desde dispositivos móveis até data centers. A versão do Bard com Gemini Pro está inicialmente disponível em inglês em mais de 170 países. (g1)

Desenrola Brasil pode ser prorrogado até março de 2024

O programa Desenrola já renegociou R$ 29 bilhões em dívidas em cinco meses desde o lançamento pelo governo federal. Segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Fazenda, foram 10,7 milhões de pessoas atendidas pelo programa. Inicialmente previsto para terminar em 31 de dezembro, o Desenrola pode ser prorrogado até março de 2024. O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, disse que o governo deve enviar nos próximos dias para o Congresso Nacional uma Medida Provisória (MP) que prevê a ampliação do programa. Além disso, a iniciativa pode ter mudanças, com a eliminação do certificado de conta prata e ouro da conta gov.br. (UOL)

Alcolumbre confirma sabatina conjunta de Dino e Gonet

No que foi interpretado como um aceno ao governo, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), confirmou que as sabatinas de Flávio Dino e Paulo Gonet, indicados respectivamente para o STF e a PGR, vão acontecer simultaneamente na próxima quarta-feira. Havia o temor de que, em sessões separadas, a artilharia da oposição atingisse mais intensamente Dino, que protagonizou embates com bolsonaristas em diversas ocasiões. Embora ainda não tenha apresentado as regras, Alcolumbre adiantou que as perguntas serão feitas em blocos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já sinalizou que, em caso de aprovação na CCJ, deve levar os nomes ao plenário no mesmo dia. (Globo)

“Crise Venezuela-Guiana pode provocar instalação de bases militares na Amazônia”, diz Celso Amorim

O ex-chanceler e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim, é o convidado desta semana no Conversas com o Meio. Em meio a uma crise na América do Sul, com as intenções da Venezuela sobre Essequibo, região hoje parte da Guiana, Amorim afirma que o real perigo na discussão é a instalação de pontos avançados dos EUA no coração da Amazônia. Em entrevista a Pedro Doria, Amorim ainda faz revelações sobre as tratativas do presidente Lula no Catar para a libertação do refém brasileiro sob custódia do Hamas, em Gaza. Além disso, eles conversam sobre as relações entre o Mercosul e a União Europeia com a proximidade da posse de Javier Milei na Argentina.

Lula e o judiciarismo de coalizão

A cada vez que se indica ou se pretende indicar um ministro do Supremo Tribunal Federal, repete-se o monótono ritual da opinião pública de avaliar se os eventuais candidatos preenchem o critério de notório saber estabelecido desde a Constituição de 1891. Sim, embora as duas constituições tenham quase um século de distância, o requisito foi repetido sempre nos mesmos termos. Há um século era mais fácil verificar sua presença ou ausência. O Brasil tinha 14 milhões de habitantes. Os bacharéis em direito saíam de apenas duas faculdades, a de São Paulo e do Recife. Todo mundo se conhecia. O positivismo jurídico da época supunha uma distinção mais clara entre direito e política como exercício de atividades diferentes, aquele vinculado à lei, este discricionário. Mas eram as mesmas pessoas que exerciam o direito e o poder. Quase todos os políticos eram bacharéis.

Taylor Swift é escolhida ‘Pessoa do Ano’ pela revista ‘Time’

Como se não bastassem estádios lotados, prêmios e recordes de execuções em streamings e vendas de CDs, Taylor Swift foi anunciada nesta quarta-feira como a “Pessoa do Ano” pela revista Time. A revista destacou as conquistas pessoais, artísticas e empresariais da cantora, lembrando que este ano ela regravou seus primeiros álbuns, cujos direitos haviam sido comprados por um empresário, realizou a turnê mais lucrativa de todos os tempos e se consagrou como a principal contadora de histórias de uma geração. A Time concede o título de Pessoa do Ano a quem “marcou as manchetes” daquele ano, embora não necessariamente de forma positiva. Em 1938, o título, então chamado “Homem do Ano”, foi para Adolf Hitler. (Time)

Um em cada cinco jovens no país não estuda nem trabalha, aponta IBGE

Um em cada cinco jovens entre 15 a 29 anos não estudava nem trabalhava em 2022. Foram 10,9 milhões de indivíduos, ou 22,3% do grupo etário, segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2023, do IBGE. Dos chamados “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham, 43,3% eram mulheres pretas ou pardas. Além disso, 4,7 milhões de jovens não procuraram emprego nem gostariam de trabalhar no ano passado. Desse grupo, 2 milhões de mulheres eram responsáveis por cuidar de parentes ou de trabalhos domésticos. O estudo também destacou que a proporção de jovens “nem-nem” saltou de 24,1% em 2019 para 28% em 2020. Desde então, o número registrou duas quedas seguidas até chegar ao patamar de 2022. Contudo, o IBGE aponta que essa queda foi puxada pelo aumento dos jovens que buscam dar enfoque ao trabalho e deixaram o estudo para segundo plano. (CNN Brasil)

Tinder divulga retrospectiva com os assuntos de destaque em 2023

O Tinder divulgou hoje sua retrospectiva anual com os assuntos que foram destaque no aplicativo de relacionamento. As cantoras Taylor Swift e Lana Del Rey foram as celebridades que mais apareceram nos perfis durante o ano, além do filme Barbie. Nos esportes, a prática mais citada nos perfis dos solteiros foi academia, seguida do futebol, que teve Flamengo, Corinthians e Palmeiras entre os times mais citados. A retrospectiva também destacou o aumento no uso de termos como “enredo”, que indica o interesse dos usuários em boas conversas, e "delulu" (do inglês "delusional", algo como iludido). (g1)