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Câmara deseja “fundão” de R$ 4,9 bilhões, o dobro do último pleito municipal. Presidente da Guiana cobra do Brasil liderança na crise com a Venezuela. Pesquisa mostra a presença alarmante de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal no Brasil. Google lança o Gemini, seu novo modelo de IA. E confira as estreias de hoje nos cinemas.

Na Câmara dos Deputados, recinto de muitos pré-candidatos às Prefeituras de suas cidades no ano que vem, uma parte dos parlamentares discute há algum tempo o aumento da verba disponível a quem desejar se candidatar nas Eleições Municipais de 2024. Para a próxima festa da democracia, parte da Câmara quer algo próximo a 4,9 bilhões de reais, o dobro do que foi disponibilizado nas eleições de 2020. Enquanto isso, uma maioria no Senado e alguns deputados de estados menores querem manter os 2,5 bilhões gastos no último pleito do tipo, com pequenas correções em face da inflação. O Congresso também avalia como irrigar o fundo eleitoral com dinheiro público. Uma proposta é reduzir a verba de alguns ministérios na votação do Orçamento de 2024, transferindo o dinheiro para o fundão.

Em uma sessão marcada por tumulto, tentativa de invasão do plenário e interrupção por 1h32min, a privatização da Sabesp foi aprovada nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O texto, que precisava apenas da maioria simples dos presentes, recebeu 62 votos a favor e apenas um contra. Mas os deputados da oposição abandonaram a sessão logo após o confronto entre a Polícia Militar, que chegou a jogar spray de pimenta, e os manifestantes que estavam na galeria. A privatização da empresa de economia mista é uma prioridade do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante a campanha, ele defendeu o estudo da proposta, mas, logo após ser eleito, passou a afirmar que essa seria “a grande privatização do estado”. Para sair do papel, no entanto, a privatização ainda precisa do aval dos vereadores, já que a capital paulista representa 55% do faturamento da companhia. Deputados da oposição questionam o fato de que a privatização está sendo votada como projeto de lei e não como uma Proposta de Emenda à Constituição e disseram que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). (g1)

Em 2022, 41,5% da população brasileira entre 25 e 64 anos não tinha concluído o Ensino Médio. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira mostram que o percentual apresentado é mais do que o dobro da média de 20,1% estimada para os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2021. O resultado deixa o Brasil em posição pior que a de outros países latino-americanos, como Chile (28%), Argentina (33,5%) e Colômbia (37,9%). O índice de pessoas sem concluir essa etapa no ensino também se reflete no baixo percentual dessa faixa etária concluindo o ensino superior, sendo apenas 20,7% no ano passado. (Folha)

A Meta está lançando uma nova experiência autônoma de IA generativa na web, o Imagine with Meta, que permite aos usuários criar imagens em processo semelhante ao DALL-E, Midjourney e Stable Diffusion da OpenAI. O modelo vai gerar conteúdos em alta resolução a partir de prompts de texto de maneira gratuita. Disponível no início do próximo ano, a Meta se comprometeu a adicionar marcas d’água ao conteúdo gerado pela ferramenta para “maior transparência e rastreabilidade”. A marca d’água invisível será gerada com um modelo de IA e detectável por um modelo correspondente. (TechCrunch)

O segundo grupo de brasileiros e seus parentes que tenta sair da Faixa de Gaza já está em Rafah, na fronteira com o Egito, e aguarda autorização para deixar a região, segundo a Embaixada do Brasil na Palestina. São 85 pessoas de um grupo de quase 100, que inclui brasileiros e palestinos parentes dos repatriados no mês passado. “Conseguimos concentrar 85 brasileiros e familiares próximos em Rafah, retirando-os dos teatros de operações mais intensos de Khan Younes, Deir al Balah e do campo de refugiados de Nuseirat, e colocando-os muito próximos do passo de fronteira”, disse Alessandro Candeas, embaixador do Brasil na Palestina. A última etapa para que o grupo consiga cruzar a fronteira é a autorização dos governos de Israel e Egito. Dezessete pessoas que estão na lista enviada pelo Itamaraty ainda não chegaram a Rafah e seguem em suas casas. De 102 pessoas, 61 têm apenas cidadania palestina, enquanto 41 são brasileiras. (Metrópoles)

O filme brasileiro Malu foi selecionado para a principal mostra competitiva do Festival de Sundance 2024. O evento, considerado um dos mais importantes do cinema independente, acontece entre os dias 18 e 28 de janeiro. O longa marca a estreia do cineasta Pedro Freire na direção, que já trabalhou com outros grandes nomes do cinema, como Karim Aïnouz. Estrelado por Yara de Novaes, no papel de Malu, a produção conta a história de uma atriz desempregada, que vive com sua mãe conservadora em uma casa simples de uma favela carioca. (Globo)

O Ibovespa fechou nesta quarta-feira em queda de 1,01%, aos 125.622 pontos, devido, principalmente, às baixas das empresas exportadoras de commodities. Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram 0,19%, 0,39% e 0,58% respectivamente. Já o dólar caiu 0,48% frente ao real, a R$ 4,902. (InfoMoney)

Um novo processo aberto pela Procuradoria-Geral do Novo México, nos Estados Unidos, alega que a Meta e seu CEO, Mark Zuckerberg, permitiram que Facebook e Instagram se tornassem um “mercado para predadores em busca de crianças”. A ação apresentada no tribunal distrital, e revelada pelo Wall Street Journal, mostra que os algoritmos da companhia recomendam conteúdo sexual para crianças. A investigação envolveu a criação de perfis falsos de menores de idade para testar ambas as redes da Meta. Além de encontrar recomendações inadequadas para cada conta, descobriu-se que elas também atraiam predadores sexuais. Como exemplo, o perfil criado para uma menina de 13 anos atraiu mais de 6.700 seguidores, sendo a maioria homens adultos. Alguns deles pediram para se comunicar no privado ou os encontrassem fora das redes, enviando, inclusive, fotos de suas genitálias. Ao denunciar algumas dessas postagens, a Meta informou que “não encontrou nenhuma violação dos Padrões da Comunidade”. (The Verge)