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Um acordo assinado ontem pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vai promover medidas para combater a reprodução de desinformação produzida por inteligência artificial (IA). Entre as iniciativas estão o envio de determinações do tribunal para retirada de conteúdos prejudiciais ao processo eleitoral por um sistema eletrônico. Antes, eram enviados por oficiais de Justiça. A mudança tem como objetivo acelerar o cumprimento do bloqueio de sites que divulguem notícias falsas durante as eleições. Segundo o TSE, a parceria entre os órgãos está justificada pelo Marco Civil da Internet, que responsabiliza usuários ilegais nas redes sociais. (Agência Brasil)

O PIB da zona do euro recuou 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo, de acordo com dados finais divulgados pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia. O resultado contraria as estimativas de economistas, que esperavam uma alta de 0,1% na base anual. Na trimestral, o dado veio em linha com as projeções de queda de 0,1%. No segundo trimestre, a economia da área da moeda comum havia mostrado um ligeiro crescimento de 0,1%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB ficou estável, depois de ter crescido 0,6% no trimestre anterior. No bloco econômico da UE como um todo, o PIB ficou estável (0,0%) no 3º trimestre, após crescer 0,1% no trimestre anterior. (InfoMoney e Valor Investe)

Inconformados com as restrições ao armamentismo impostas pelo governo, deputados bolsonaristas querem dar aos estados o poder de legislar sobre armas de fogo, hoje exclusividade da União. Segundo o Painel, a ideia é aprovar na Comissão de Segurança Pública um projeto da bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC) para que os entes federativos possam editar normas sobre posse e porte de armas. A justificativa é que seria apenas a regulamentação de um item já disposto na constituição a fim de “evitar retrocessos” no acesso da população a armas. O relator, o também bolsonarista Junio Amaral (PL-MG), já deu parecer favorável, mas o projeto está parado devido a um pedido de vista do Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). (Folha)

Um helicóptero militar da Guiana, levando oficiais de alta patente, desapareceu na quarta-feira a 45 quilômetros da fronteira com a Venezuela, embora não haja até o momento indício de envolvimento venezuelano no incidente. Os militares estavam caminho da fronteira para inspecionar tropas na área diante do aumento das tensões com o país vizinho. O governo da Venezuela decretou soberania sobre Essequibo, uma região da Guiana rica em petróleo e reivindicada por Caracas desde o século 19. “Não temos nenhuma informação que sugira que tenha havido algum voo de aeronave venezuelana naquela área. Especulação não é o que eu quero abordar”, disse o brigadeiro guianês Omar Khan, ao anunciar do desaparecimento. A área onde o helicóptero sumiu é de mata fechada, e o tempo estava instável naquele momento. (Globo)

A Meta começou a implementar criptografia de ponta a ponta no Messenger e Facebook. De acordo com o CEO, Mark Zuckerberg, a novidade estará disponível para todas as chamadas e mensagens. O recurso de criptografia já é utilizado no WhatsApp, outro aplicativo da Meta, e garante uma camada extra de segurança, permitindo que apenas as pessoas envolvidas naquela conversa tenham acesso ao seu conteúdo. O Messenger oferece a opção de mensagens criptografadas desde 2016. O objetivo da empresa era implementar o recurso de forma padrão para todos os usuários ainda em 2022, mas preocupações sobre privacidade e combate ao abuso infantil na plataformas atrasaram o lançamento. Com as novas mudanças, o Meta não terá mais acesso ao conteúdo enviado ou recebido pelos usuários, a menos que um usuário em um chat opte por denunciar uma mensagem à empresa. O recurso deve chegar para todos os usuários nos próximos meses. (The Guardian)

As estreias cinematográficas desta quinta-feira atendem aos mais diversos paladares. Temos a fantasia chocólatra de Wonka, o acridoce do drama LGBTQIA+ Pare Com Suas Mentiras, o amargor do brasileiro O Sequestro do Voo 375, baseado em um fato real, e o “molho pardo” do violentíssimo O Silêncio da Vingança. Confira os trailers.

Câmara deseja “fundão” de R$ 4,9 bilhões, o dobro do último pleito municipal. Presidente da Guiana cobra do Brasil liderança na crise com a Venezuela. Pesquisa mostra a presença alarmante de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal no Brasil. Google lança o Gemini, seu novo modelo de IA. E confira as estreias de hoje nos cinemas.

Na Câmara dos Deputados, recinto de muitos pré-candidatos às Prefeituras de suas cidades no ano que vem, uma parte dos parlamentares discute há algum tempo o aumento da verba disponível a quem desejar se candidatar nas Eleições Municipais de 2024. Para a próxima festa da democracia, parte da Câmara quer algo próximo a 4,9 bilhões de reais, o dobro do que foi disponibilizado nas eleições de 2020. Enquanto isso, uma maioria no Senado e alguns deputados de estados menores querem manter os 2,5 bilhões gastos no último pleito do tipo, com pequenas correções em face da inflação. O Congresso também avalia como irrigar o fundo eleitoral com dinheiro público. Uma proposta é reduzir a verba de alguns ministérios na votação do Orçamento de 2024, transferindo o dinheiro para o fundão.

Em uma sessão marcada por tumulto, tentativa de invasão do plenário e interrupção por 1h32min, a privatização da Sabesp foi aprovada nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O texto, que precisava apenas da maioria simples dos presentes, recebeu 62 votos a favor e apenas um contra. Mas os deputados da oposição abandonaram a sessão logo após o confronto entre a Polícia Militar, que chegou a jogar spray de pimenta, e os manifestantes que estavam na galeria. A privatização da empresa de economia mista é uma prioridade do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante a campanha, ele defendeu o estudo da proposta, mas, logo após ser eleito, passou a afirmar que essa seria “a grande privatização do estado”. Para sair do papel, no entanto, a privatização ainda precisa do aval dos vereadores, já que a capital paulista representa 55% do faturamento da companhia. Deputados da oposição questionam o fato de que a privatização está sendo votada como projeto de lei e não como uma Proposta de Emenda à Constituição e disseram que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). (g1)