Meio

A Anvisa aprovou a vacina pneumocócica 20 - valente, indicada para casos graves de doenças como pneumonia, sinusite e meningite. O imunizante, chamado Prevenar 20, foi produzido pela farmacêutica Pfizer e estará disponível para comercialização após a definição de preço junto à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A expectativa é que a vacina esteja disponível até o fim do primeiro trimestre de 2024. Com capacidade para proteger contra 20 sorotipos da bactéria pneumococo, a Prevenar 20 atenderá crianças de até 5 anos de idade, idosos a partir de 60 anos e pessoas de qualquer idade que possuem comorbidades e apresentam maior risco à doença. (Folha)

A aprovação do governo Lula recuou de 38% para 36%, de outubro para dezembro, segundo a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira. A variação segue dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos. Não houve mudança na desaprovação, que ficou em 29%, mas a taxa dos que classificam a gestão como regular avançou de 29% para 32%. O percentual de aprovação ao fim do primeiro ano do terceiro mandato do petista é a mesma registrada em dezembro passado por Jair Bolsonaro (PL) ao concluir sua gestão. Já a desaprovação do atual presidente é nove pontos percentuais menor do que os 38% registrados pelo mandatário anterior. Quando perguntados especificamente sobre a atuação de Lula, 54% dizem aprovar o trabalho do presidente, mantendo o número de outubro. Os que desaprovam são 43%, um ponto acima do registrado na sondagem anterior. Já a nota de 1 a 10 dada à atual gestão foi 5,7. Indo de encontro à mensagem da nova campanha publicitária do governo, que tem como slogan “Um Brasil e um só povo", 58% avaliam que a atual gestão ajudou a dividir o país, enquanto 35% dizem que atua pela união dos brasileiros. (Globo)

Decisão da agência de classificação de risco cita mudanças iniciadas em 2016 e deixa o país mais perto do grau de investimento. Congresso aprova LDO e impõe data para pagamento de R$ 37,5 bilhões em emendas parlamentares obrigatórias. Por insurreição pela invasão ao Capitólio, Supremo do Colorado impede Trump de disputar a Casa Branca no estado. Mudanças no Novo Ensino Médio ficam para 2024. E governo busca apoio de big techs para desabilitar apps após roubo de celular.

Fixando R$ 48 bilhões em emendas a serem pagas pelo Executivo até o meio do ano, o Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira, 19, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. Com o aval ao texto há apenas três dias do recesso, os parlamentares enviam um recado claro ao governo -- entenda neste episódio.

O governo federal já firmou acordos junto a bancos e operadoras de telefonia para facilitar o bloqueio dos aplicativos em aparelhos roubados com a ferramenta Celular Seguro lançada nesta terça-feira. Agora, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também busca o bloqueio de acesso aos apps de redes sociais, como Facebook e Instagram. Segundo o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, as negociações com a Meta seguem avançando. Conversas semelhantes estão sendo realizadas com plataformas de transporte e entrega, como Uber, Ifood e 99, tendo o apoio da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, representante do setor. (Globo)

O ex-presidente Donald Trump está desqualificado para ocupar a Casa Branca novamente. Pelo menos no Colorado. A decisão da Suprema Corte do estado pode levar a uma reviravolta na corrida presidencial americana de 2024. O Supremo estadual aceitou nesta terça-feira o argumento de que a 14ª Emenda desqualifica o republicano por insurreição contra a Constituição ao incitar manifestantes para os atos que levaram à invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 — o maior ataque à democracia americana na história recente. Os magistrados reverteram a decisão de um juiz distrital de Denver que considerou que a emenda não se aplicava à presidência. “Estamos conscientes da magnitude e do peso das questões que agora temos diante de nós. Estamos igualmente conscientes do nosso dever solene de aplicar a lei, sem medo ou favorecimento, e sem sermos influenciados pela reação pública às decisões que a lei exige que tomemos”, escreveram os magistrados. Por enquanto, a medida é válida apenas no Colorado e impede que Trump concorra às primárias republicanas no estado, que pode ser decisivo na eleição. O ex-presidente já anunciou que vai recorrer à Suprema Corte americana, que tem maioria conservadora. A decisão do Colorado está suspensa até 4 de janeiro para que Trump tenha tempo de recorrer. E vai seguir assim até a decisão do Supremo americano. As cédulas de votação das primárias presidenciais do estado devem ser definidas até 5 de janeiro para serem enviadas aos militares e eleitores no exterior no dia 20 do mesmo mês. (New York Times)

A Amazon e o espólio do escritor J.R.R. Tolkien venceram uma disputa judicial contra Demetrious Polychron, que publicou o livro A Sociedade do Rei, autodenominado uma sequência de O Senhor dos Anéis. No processo, ele alegou que a série O Senhor dos Anéis: os Anéis do Poder infringiu os direitos autorais de sua obra. Mas, o juiz do caso entendeu que sua reivindicação era “irracional” e “frívola”. Em um contra-ataque, os herdeiros de Tolkien conseguiram uma liminar na Justiça, impedindo que Polychron copie, venda ou explore de qualquer forma os livros que fez baseado na saga, tendo ainda que destruir todas as cópias físicas e eletrônicas das obras, e pagar US$ 134.637 em honorários advocatícios à Amazon e a Tolkien. (Variety)

O foguete New Shepard, da Blue Origin, fez um novo voo não tripulado bem-sucedido nesta terça-feira, após mais de um ano desde uma falha termoestrutural no motor que fez com que a aeronave caísse de volta à Terra um minuto após o lançamento. O evento estava programado para segunda-feira, mas precisou ser adiado devido a problemas no sistema terrestre. O veículo decolou no Oeste do Texas às 13h44 (horário de Brasília) e retornou ao solo com auxílio de paraquedas, como planejado. A cápsula transportou 33 cargas úteis de ciência e pesquisa e 38 mil cartões postais criados por estudantes. (Olhar Digital)

O Datafolha divulgou nesta terça (19) que 90% dos entrevistados dizem não se arrepender do voto em Lula ou Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Os resultados da pesquisa mostram como o Brasil segue polarizado politicamente. No último #MesaDoMeio do ano, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch recebem o cientista político Luiz Augusto Campos para analisar os dados e fazer um balanço do primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente do terceiro mandato como presidente do Brasil e também como foi o primeiro ano do país sem Bolsonaro.

Previsto para ser votado nesta terça-feira, o Projeto de Lei que altera a reforma do Novo Ensino Médio só deverá ser colocado na pauta da Câmara em março do ano que vem, após o recesso legislativo e o Carnaval. O relator do texto, deputado Mendonça Filho (União-PE) afirmou que o adiamento atende a um pedido do ministro da Educação, Camilo Santana, para aprofundamento das discussões. Um dos principais pontos de disputa está na divisão das 3 mil horas do currículo. Enquanto o MEC defende 1.800 horas das disciplinas obrigatórias e 1.200 horas nas optativas, Mendonça Filho, que foi ministro da Educação quando o Novo Ensino Médio foi instituído, propõe 2.100 horas e 900 horas, respectivamente. No modelo atual, são 1.800 e 1.200. (g1)