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O Manchester City conquistou seu primeiro título no Mundial de Clubes da Fifa, ao golear o Fluminense por 4 a 0 no King Abdullah, na Arábia Saudita, nesta sexta-feira. Julián Alvarez precisou apenas de 40 segundos para abrir o placar, marcando também o quarto gol, depois que Foden ampliou a vantagem, e Nino marcou contra, ao tentar cortar um cruzamento na área. O clube inglês não contou com seu maior astro, o norueguês Erling Haaland, que segue machucado. Confira os melhores momentos da partida. (ESPN e ge)

A gigante americana de itens esportivos Nike reduziu sua previsão de vendas anuais, culpando os gastos cautelosos dos consumidores, principalmente na China, vendas online mais fracas e mais promoções, e disse que planeja cortar linhas de produtos para gerenciar os custos. A empresa pretende economizar US$ 2 bilhões nos próximos três anos com medidas redução de pessoal e simplificação nas linhas de produtos. A Nike projetou que a receita total do ano fiscal aumentará cerca de 1%. Os analistas esperavam um aumento de 3,8%. A empresa registrou uma receita total de US$ 13,39 bilhões no segundo trimestre fiscal encerrado em 30 de novembro, abaixo das estimativas de US$ 13,43 bilhões. Com o anúncio, as ações da empresa chegaram a cair 12% nesta sexta-feira em Nova York. (Bloomberg Línea e Investing)

O Brasil perdeu R$ 1,4 bilhão com o descarte de vacinas vencidas da covid-19 desde 2021. Segundo dados do governo federal, foram incineradas 39 milhões de doses neste período. O desperdício de insumos médicos está sendo apurado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga se houve improbidade administrativa. Especialistas consideram que o vencimento dos imunizantes nos estoques é consequência da política do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a gestão da pandemia, que demorou para comprar e distribuir as vacinas, além de desincentivar a imunização da população. Apesar de as doses descartadas representarem apenas 5% do total comprado, o índice está acima dos 3% considerados aceitáveis. (g1)

O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução a favor de pausas humanitárias nos combates entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. A resolução determina o estabelecimento de “pausas humanitárias urgentes e prolongadas e corredores em toda a Faixa de Gaza durante um número suficiente de dias para permitir o acesso humanitário completo, rápido, seguro e sem entraves”. Estados Unidos e Rússia se abstiveram, abrindo mão de vetar o texto, cuja versão inicial foi elaborada pelos Emirados Árabes Unidos. A aprovação ocorre no momento em que a administração americana expressa cada vez mais preocupações com a brutalidade da guerra em Gaza. (CNN)

O Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira o projeto do Orçamento de 2024, com a estimativa de arrecadação para o próximo ano e os limites para os gastos públicos. O texto aprovado destina o valor recorde de R$ 53 bilhões para emendas parlamentares, bem acima dos R$ 37,3 bilhões de 2023. O documento final também inflou os valores previstos para o fundo eleitoral, que será de R$ 4,96 bilhões, apesar do pedido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que o montante ficasse em R$ 940 milhões, com proposto pelo governo, com negociação de cerca de R$ 2,7 bilhões ao longo do ano. Já o valor destinado ao novo Programa de Aceleração do Crescimento será de R$ 55 bilhões, inferior aos R$ 61,3 bilhões requisitados pelo governo. (g1)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que a taxação do comércio eletrônico com o imposto de importação é uma medida “controversa” no governo e no Congresso Nacional. Ele acrescentou que uma decisão sobre o assunto, que envolve aspectos técnicos e políticos, será tomada quando estiver “amadurecida”. “Imposto de importação continua controverso no governo e no Congresso. Até vi vários parlamentares da oposição pedindo providências em relação a esse tema, e outros da oposição fazendo guerra”, disse. A declaração marca uma mudança de postura da equipe econômica, que prometia instituir até o fim deste ano um imposto de importação federal para as encomendas internacionais em sites estrangeiros. (g1)

Nas primeiras seis semanas de guerra, Israel usou rotineiramente uma de suas maiores e mais destrutivas bombas em uma área no sul da Faixa de Gaza para onde ordenou que os civis palestinos se deslocassem por motivos de segurança. Essa conclusão se baseia na análise de imagens do impacto de bombas de quase uma tonelada feita pelo New York Times com ajuda de inteligência artificial. Embora bombas desse porte sejam usadas por vários exércitos ocidentais, especialistas dizem que quase não são utilizadas pelas forças americanas em áreas densamente povoadas. A investigação jornalística identificou 208 crateras com pelos menos 12 metros de diâmetro em imagens de satélite e drones e considerou que isso representou uma ameaça generalizada para os civis que procuravam segurança no sul de Gaza. Os repórteres, que também verificaram os registros visuais, acreditam que haja mais crateras não capturadas em imagens. Consultado sobre o resultado da pesquisa, um porta-voz militar israelense disse que a prioridade é destruir o Hamas e que “questões desse tipo serão analisadas numa fase posterior”. Também afirmou que o Exército de Israel “toma precauções viáveis para mitigar os danos civis”. (New York Times)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje que o governo fechará 2023 com um déficit de R$ 130 bilhões, ou 1,3% do PIB. Em janeiro, Haddad havia prometido um rombo abaixo de R$ 100 bilhões. O valor, contudo, é melhor do que o previsto em lei, que autoriza um rombo de até R$ 230 bilhões. “O déficit estimado para 2023 feito pelo governo anterior já estava em torno de R$ 130 bilhões. É preciso registrar esse fato porque isso é um dado da realidade. E é isso que vai acontecer”, afirmou o ministro. O chefe da equipe econômica ressaltou que a conta já considera uma compensação de R$ 20 bilhões aos estados pelas perdas com a redução do ICMS sobre combustíveis, mas não leva em conta um pagamento de R$ 90 bilhões em precatórios. Além disso, Haddad defendeu mais reduções na taxa de juros pelo Banco Central (BC) e reconheceu a evolução positiva de vários indicadores econômicos no Brasil em 2023, com exceção do investimento privado. (O Globo)

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA recuou 0,1% em novembro ante outubro. Na base anual, o indicador subiu 2,6% em novembro, desacelerando em relação aos 2,9% registrados em outubro, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Comércio americano. O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, uma vez que o consenso de analistas projetava alta de 2,8% na comparação anual. Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,1% no mês passado ante o anterior. O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para basear suas decisões monetárias. A expectativa do mercado é de que, com a inflação controlada, o Fed vai ser bem mais dovish e deve começar a abaixar os juros nos EUA em breve. (InfoMoney e Valor)

Não chega a ser igual ao Velho Oeste, mas lembra. O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai oferecer recompensas de até R$ 100 mil por informações que levem à captura de criminosos foragidos, a partir de uma lista que estará disponível no site da pasta. Estados e o DF tem oito meses para fornecer a lista de procurados, elaborada a partir de critérios como a gravidade do crime, a liderança de organizações criminosas e a existência de mais de um mandado de prisão contra a pessoa. As recompensas variam de R$ 30 mil a R$ 100 mil de acordo com a qualidade da informação, novamente a gravidade do crime e o risco a que o denunciante se expôs. Além disse, se o produto do crime for recuperado, o autor da denúncia receberá um bônus de 5% do montante. (g1)