Ibovespa cai 1,1% no primeiro pregão do ano, e dólar sobe 1,28%

O otimismo do fim do ano não foi reproduzido no primeiro pregão de 2024. O Ibovespa fechou nesta terça-feira com queda de 1,1%, aos 132.697 pontos. Já o dólar encerrou o dia com alta de 1,28%, cotado a R$ 4,9148. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,57% e o Nasdaq cedeu 1,63%. Na contramão, o Dow Jones registrou leve avanço de 0,07%. (Valor Investe)

Presidente da Universidade Harvard renuncia após polêmicas de plágio e antissemitismo

A presidente da Universidade de Harvard, Claudine Gay, pediu demissão nesta terça-feira após depoimento no Congresso dos EUA sobre antisemitismo no campus. A presidente da instituição vinha sendo pressionada a deixar o cargo após polêmicas envolvendo manifestações pró-Palestina de estudantes em universidades dos EUA. Em audiência no Congresso, ela se negou a responder uma pergunta sobre punições para alunos por declarações que apelavam ao genocídio dos judeus. Primeira mulher negra a ocupar o cargo, Gay foi criticada por sua gestão considerada insuficiente em conter casos de antissemitismo no campus desde o incío da Guerra entre Israel e Hamas. Após as declarações, Gay foi acusada de plagiar trechos de outros estudos em seus artigos. No comunicado anunciando sua renúncia, a agora ex-presidente de Harvard afirmou ter sido vítima de racismo: “Tem sido angustiante ter dúvidas sobre o meu compromisso de enfrentar o ódio e de defender o rigor acadêmico – valores fundamentais para quem sou – e assustador ser submetida a ataques e ameaças pessoais alimentados por animosidade racial”. (g1)

Quem será o sucessor de Lula no PT?

No primeiro #MesaDoMeio de 2024, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch discutem as declarações do ministro Fernando Haddad, tido como como possível sucessor de Lula, sobre a passagem de bastão do atual presidente após uma eventual reeleição em 2026. O trio ainda se debruça sobre a mágoa externada pelo chefe da Fazenda com as críticas vindas do próprio PT à sua gestão na pasta, além do incômodo com as apropriações de conquistas na área econômica.

Reino Unido foi “justo” em bloquear compra da Blizzard, diz presidente da Microsoft

O presidente da Microsoft, Brad Smith, voltou atrás em suas críticas sobre o bloqueio da aquisição da Blizzard pelo Reino Unido. O executivo disse recentemente que a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), órgão antitruste da Grã-Bretanha, foi “dura e justa”. Na época, a CMA havia barrado o acordo da Microsoft com a empresa de games por conta dos jogos em nuvem, que prejudicariam a concorrência. Brad Smith respondeu que a confiança da companhia no Reino Unido havia sido “severamente abalada”. Com o bloqueio, a big tech precisou reestruturar a proposta e o negócio foi aprovado em outubro. Em entrevista à BBC Radio 4, o presidente da Microsoft afirmou que, desde as críticas, aprendeu muito pessoalmente e não recuaria nas preocupações que o acordo levantou na época, mas "escolheria palavras diferentes". “Na minha opinião, foi difícil e justo. Isso pressionou a Microsoft a mudar a aquisição que havíamos proposto para a Activision Blizzard, para distribuir certos direitos que preocupavam a CMA em relação aos jogos em nuvem”. (The Verge e BBC Radio 4)

Gleisi nega que PT ache tudo errado e critica Haddad por falar de sucessão

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, respondeu nesta terça-feira às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o partido não pode celebrar os resultados econômicos e chamá-lo de “austericida” e dizer que “está tudo errado”. “É um direito do partido e até um dever fazer esses alertas e esse debate, isso não tem nada de oposição ao ministro e nem a ninguém. É da nossa tradição”, afirmou Gleisi. “Nós colocamos preocupação com esse desafio que temos na política fiscal. O arcabouço somado ao déficit zero vai diminuir muito o papel do Estado no desenvolvimento da economia se continuar assim, essa é a nossa preocupação, foi isso que nós falamos. Jamais criticamos e dissemos que está tudo errado”, disse a deputada, acrescentando que vai conversar com Haddad. Ela também criticou o fato de o ministro ter dito que Lula deve ser candidato à reeleição em 2026, mas que é preciso discutir nomes para as eleições seguintes. “Acho extemporânea a discussão sobre a sucessão do presidente Lula. Nós precisamos fazer com que tudo dê certo porque é isso que vai garantir a sucessão, inclusive a reeleição de Lula na próxima eleição. Temos que entregar resultados ao povo brasileiro, foi para isso que a gente elegeu o presidente Lula e fizemos o enfrentamento que fizemos ao longo desse tempo.” (Globo)

Brasil flagra mais de 3 mil trabalhadores em regime análogo à escravidão em 2023

O Brasil encontrou 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão em 2023, segundo dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE) do Ministério do Trabalho e Emprego. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas nessa condição. Ao todo, foram mais de 63,4 mil trabalhadores flagrados em situação de escravidão desde a criação dos grupos especiais de fiscalização móvel no país, em maio de 1995. No ano passado, a maior parte das vítimas trabalhava no cultivo de café e uva, no plantio de cana-de-açúcar, na limpeza e preparação da terra. Goiás foi o estado com o maior número de resgatados, acompanhado por Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. (UOL)

Governo aposta em Pacheco para manter veto ao calendário de emendas

Sem maioria no Congresso, o governo aposta no apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para manter o controle sobre a execução de emendas parlamentares. Sob o argumento de que são prerrogativas do Executivo, o presidente Lula vetou o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que obrigava o governo a reservar dinheiro para as emendas impositivas em até 30 dias após a divulgação das propostas e o pagamento das emendas fundo a fundo nas áreas de saúde e assistência social até 30 de junho. “Estamos em regime presidencialista. É impróprio o Parlamento determinar quando os recursos devem ser pagos, isso ofende a Constituição. O Parlamento haverá de entender que isso é não é adequado, ao sistema de governo vigente no Brasil. Vamos dialogar ao máximo com o Parlamento para manutenção desses vetos”, disse à Coluna do Estadão o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que não quis dizer se o governo vai ao STF caso os vetos à LDO sejam derrubados em uma sessão do Congresso, que precisaria ser agendada por Pacheco. “Cada dia com sua agonia. Antes de qualquer debate jurídico, vamos procurar convencer o Legislativo da impropriedade (do calendário de emendas). Temos tempo para amadurecer o assunto com o Parlamento, e o presidente Pacheco vai ter essa compreensão.” (Estadão)

Com mandato até 2027, novos diretores do Banco Central tomam posse

Em cerimônia fechada, os economistas Paulo Picchetti, de 62 anos, e Rodrigo Alves Teixeira, de 45, assinaram nesta terça-feira o termo de posse como diretores do Banco Central (BC). Indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os dois foram aprovados pelo Senado em 12 de dezembro e seguirão como diretores da autarquia até 31 de dezembro de 2027, podendo ser reconduzidos por mais quatro anos. Picchetti fica à frente da diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, enquanto Teixeira assume Administração. A atual diretora da área, Carolina Barros, seguirá para Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Inicialmente, era esperado que Teixeira assumisse essa diretoria, que estava sob o comando de Maurício Moura até 31 de dezembro de 2023. (Poder360)

Número dois da ala política do Hamas é morto em ataque de drone no Líbano

O vice-líder do gabinete político do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto nesta terça-feira, juntamente com outras cinco pessoas, em um ataque lançado por um drone em Dahiyeh, no sul de Beirute, capital do Líbano. O Hamas responsabilizou Israel, mas o governo israelense não se pronunciou sobre a explosão. Al-Arouri, de 57 anos, é um dos membros fundadores da ala militar do Hamas, as Brigadas Al-Qassam. O grupo palestino tem laços estreitos com o libanês Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, e Al-Arouri estava baseado em Beirute. O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, classificou a explosão como “um crime” que “visa arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto com Israel”. As tensões entre os dois países têm aumentado desde os ataques de 7 de outubro, gerando temores de uma expansão da guerra para toda a região. Em entrevista à rede americana MSNBC, Mark Regev, conselheiro sênior do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu a explosão como um “ataque cirúrgico”. “Quem quer que tenha feito isso deve deixar claro que não foi um ataque ao Estado libanês. Quem quer que tenha feito isso realizou um ataque cirúrgico contra a liderança do Hamas”, disse, esclarecendo que Israel não assumiu responsabilidade pela ação. (BBC)

Em domínio público, Mickey Mouse vira assassino em novo filme de terror

Assim que entrou em domínio público no, a primeira versão do Mickey Mouse já ganhou novas histórias derivadas. Entre as novidades que aguardavam lançamento está o filme de terror Mickey’s Mouse Trap (trailer). Na produção, o tradicional personagem da Disney é um serial killer que usa uma máscara da versão inicial do Mickey, de 1928. No trailer, o rato assassino aparece usando uma camisa de hóquei atacando e perseguindo pessoas. As referências misturam Friday Nights at Freddy’s e a franquia Pânico. A obra, sem data de estreia definida, tem roteiro de Simon Phillips e direção de Jamie Bailey, que já fez outros filmes de terror de baixo orçamento. Além do filme, o rato foi anunciado como vilão do game Infestation 88 (trailer) também de terror. A produção é da Nightmare Forge Games. (Jovem Nerd e Variety)