Após morte de número 2 do Hamas, Egito abandona mediação da guerra

O Egito informou a Israel que congelou seu papel de mediador com o Hamas nas negociações para libertação de reféns na Faixa de Gaza, disseram fontes egípcias à israelense TV Kan. A decisão segue o assassinato do número 2 do grupo palestino, Saleh al-Arouri, em um ataque de drone em Beirute, na terça-feira, aumentando a tensão na região e gerando temores de envolvimento direto do Hezbollah. Juntamente com Catar e Estados Unidos, o Egito teve um importante papel de mediação na trégua temporária que possibilitou a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos entre novembro e dezembro. (Globo)

Pacheco decidirá sobre MP que reonera folha de pagamentos na semana que vem

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vai decidir na semana que vem o futuro da medida provisória que reonera, a partir de abril, a folha de pagamento de alguns setores da economia. Ele deve reunir líderes partidários, alguns de forma remota, para decidir se mantém a tramitação da MP no Congresso ou se a devolve ao governo. A reunião deve ocorrer na terça-feira, dia seguinte ao ato que vai marcar o primeiro ano dos ataques golpistas de 8 de Janeiro, que contará com a presença de Pacheco. Na última sexta-feira, ele afirmou que a MP “causa estranheza” e que deveria decidir o futuro da medida com uma análise sobre o teor do texto e sua constitucionalidade. O autor do projeto de lei que prorroga a desoneração até 2027, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), disse que a MP é “muito ruim”. Ele vai participar da reunião da próxima semana e defende o caminho político, com a discussão do tema entre os congressistas. (Poder360)

Justiça argentina suspende reforma trabalhista estabelecida em ‘decretaço’ de Milei

Em uma primeira derrota na Justiça para o presidente Javier Milei, a Câmara Nacional do Trabalho suspendeu nesta quarta-feira a reforma trabalhista incluída no Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) lançado no fim do mês passado. “As formas republicanas não são mera retórica, mas são a própria essência do sistema”, diz a decisão cautelar que interrompe o item 4 do "decretaço", que trata de cerca de 300 medidas econômicas, até que uma decisão definitiva seja proferida. O argumento central dos dois de três juízes da Justiça trabalhista é o fato de não haver comprovação de necessidade ou urgência que justifiquem burlar o Legislativo, editando um DNU com tantas medidas importantes. A decisão também destaca que Milei poderia ter convocado o Congresso para sessões extraordinárias para debater as questões modificadas por decreto. A decisão surpreendeu o governo, que vai recorrer da decisão, alegando que o tema é competência da Câmara no Contencioso Administrativo Federal, onde são julgadas as ações contra o Estado, e não da Justiça do Trabalho. A ação judicial foi apresentada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT). Um dos pontos mais questionados do DNU é a ampliação do período de experiência de três para 8 meses, a incorporação de bloqueios ou ocupações de estabelecimentos como motivo para demissão e alterações no sistema de indenização. Apesar da decisão, a CGT confirmou a convocação de uma greve geral de 12 horas para o próximo dia 24. (Clarín)

Explosão perto de túmulo de general mata ao menos 103 no Irã

Ao menos 103 pessoas morreram e 141 ficaram feridas nesta quarta-feira na explosão de duas bombas perto do túmulo do general iraniano Qasem Soleimani, executado há quatro anos pelos Estados Unidos. Segundo a emissora estatal Irib, as explosões ocorreram durante uma procissão perto da mesquita Saheb al-Zaman, em Kerman, pelo quarto aniversário do assassinato do militar. Autoridades locais dizem que se trata de um atentado terrorista, mas nenhum grupo assumiu a ação. Nos últimos anos, separatistas árabes, Estado Islâmico e outros grupos jihadistas sunitas realizaram grandes ataques contra as forças de segurança e santuários xiitas no Irã. O incidente ocorre em meio ao aumento das tensões na região devido à morte, na véspera, no Líbano, em ataque de drone, de Saleh al-Arouri, número dois da ala política do Hamas, que é apoiado pelo Irã.

Xerox vai demitir 15% dos funcionários

A Xerox anunciou que vai reduzir sua força de trabalho em 15%, como parte do plano de reestruturação da empresa. A medida deve resultar na demissão de mais de 3 mil funcionários. A companhia americana inventora da fotocopiadora pretende reorganizar a liderança da empresa e focar em sua principal área de atuação, o de máquinas de impressão. “A evolução da Xerox vai dedicar recursos em três áreas essenciais: melhoria e estabilização do negócio de impressão, maior produtividade e eficiência ao formar uma unidade de negócios globais e disciplina na diversificação de receitas”, disse Steven Bandrowczak, diretor-presidente da Xerox. (Valor)

SpaceX lança primeiros satélites para telefonia móvel em celulares

A SpaceX lançou nesta semana o primeiro conjunto de satélites da Starlink capazes de enviar sinais de telefonia do espaço diretamente para aparelhos celulares comuns. Atualmente, a empresa do bilionário Elon Musk oferece apenas sinal para notebooks e desktop. Seis satélites foram enviados a bordo do foguete Falcon 9, em uma parceria com a operadora americana T-Mobile. Os aparelhos vão operar como uma torre de celular no espaço, permitindo que telefones móveis enviem mensagens de texto, num primeiro momento. Mais para frente, a SpaceX poderá oferecer voz e dados também em parceria com outras operadoras no resto do mundo. (O Globo)

Pacheco vai usar o 8/1 para discutir com líderes MP da reoneração

O Congresso está em recesso até fevereiro, mas isso não significa que a política está parada. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pretende se reunir na segunda-feira com os líderes partidários para discutir a MP editada pelo governo que prevê a reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores. Ele vai aproveitar que todos estarão em Brasília para uma cerimônia em repúdio aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Há uma pressão grande para que Pacheco devolva ao Executivo a MP, considerada uma afronta ao Legislativo. No ano passado os parlamentares aprovaram uma lei estendendo a desoneração até 2027, ela foi vetada pelo presidente Lula, mas o veto foi derrubado em sessão conjunta do Congresso. O senador já manifestou “estranheza” com a MP, o que animou os opositores da medida. (Metrópoles)

Montana apela da decisão que derrubou proibição do TikTok

Em mais um capítulo do conflito entre Montana e o TikTok, o estado dos EUA apelou da decisão de um tribunal americano que derrubou a proibição do aplicativo no estado. Nesta semana, o procurador-geral de Montana, Austin Knudsen, apresentou um aviso de que Montana está apelando da decisão para o Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos EUA. A lei de bloqueio deveria entrar em vigor em 1° de janeiro, mas um juiz distrital emitiu uma liminar para barrar o banimento, após uma ação movida pelo TikTok. A rede social chinesa argumentou que a decisão do governador Greg Gianforte violava a Primeira Emenda e os direitos de liberdade de expressão da empresa e dos usuários. (Olhar Digital)

Desenrola Brasil fecha 2023 com R$ 32 bilhões em dívidas negociadas

O Desenrola Brasil encerrou 2023 com mais de R$ 32,89 bilhões em dívidas renegociadas, impactando 11,2 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Economia. Apesar dos números, a maior parte dos brasileiros endividados ainda tem dificuldades de entender o programa, segundo outro levantamento feito pelo Instituto Locomotiva. O estudo ouviu brasileiros de todo o país e apontou que 59% dos inadimplentes conhecem o programa, mas só de ouvir falar, e 57% não sabem se suas dívidas estão incluídas entre as que podem ser renegociadas no Desenrola. Somente 28% dos ouvidos afirmaram que têm dívidas que foram ou podem ser renegociadas. Ainda segundo o levantamento, 77% dos lares brasileiros estão inadimplentes, com o cartão de crédito sendo o principal vilão para 60% das pessoas com dívidas atrasadas. O programa Desenrola vai até março deste ano. (O Globo)

Investimento estrangeiro no país recua 25% em 2023

Os investimentos diretos no país caíram 25,3% nos 12 meses até novembro de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o Banco Central (BC). O IDP - que indica a entrada do dólar no Brasil por aquisição ou aumento do capital social de empresas residentes e operações intercompanhia -  somou US$ 57,7 bilhões, uma queda de US$ 19,4 bilhões. Na avaliação mensal, o ingresso líquido (entradas superiores às saídas) foi de US$ 7,8 bilhões em novembro de 2023, ante US$7,6 bilhões em novembro de 2022. De acordo com o BC, a queda nos últimos 12 meses é explicada pela redução nos preços das commodities e também de fatores como o risco fiscal que impactam na atratividade do país. (O Globo)